Muitos psicólogos, a nível mundial, dão conta que a informação de que os 33 mineiros chilenos só serão resgatados dentro de quatro meses só deveria ter sido passada ao grupo mais tarde, uma vez que correm o risco de depressão. Susana Monteiro confessou-se surpreendida com o aviso precoce.
Habituada a cenários de catástrofe, a psicóloga portuguesa considera, em declarações à TSF, que se «deveria esperar um pouco mais para dar essa informação tão específica». No entanto, «sendo eles mineiros, teriam alguma noção» de que o resgate não seria feito «em poucos dias ou em uma ou duas semanas».
«Dar-lhes esta informação é dar-lhes a percepção de controlo sobre a situação que vão ter de viver, que será dolorosa e penosa, porque vai ter de demorar muito tempo», ressalvou, por outro lado, a especialista, apontando os «aspectos positivos» que a medida pode ter para o grupo de mineiros, presos há 20 dias numa mina do Chile, após um desabamento.
O presidente do Chile já informou os 33 mineiros, presos há 20 dias numa mina de Copiapó, no norte do país, que as operações de resgate podem demorar até quatro meses. A informação foi transmitida ao grupo na terça-feira, mas só foi tornada pública ontem.
Alguns especialistas defendem que a notícia foi dada cedo demais e os mineiros poderão entrar em depressão, uma vez que estão confinados a um pequeno espaço, a 688 metros de profundidade, sem luz natural. No entanto, o ministro chileno da Saúde garantiu que os mineiros «aceitaram» a informação «e estão tranquilos».
Presos num dos túneis de segurança da mina desde o passado dia 5, após um desmoronamento, os mineiros, que já perderam, em média, dez quilos cada um, tentam adaptar-se à escuridão e à temperatura quase constante de 36 graus, com muita humidade. As equipas de resgate conseguem apoiar o grupo através de sondas com oito centímetros de diâmetro e, portanto, já começaram a enviar mantimentos, como sopas e gel de hidratação, que substitui a água. (Noticia do Diário Digital).
Habituada a cenários de catástrofe, a psicóloga portuguesa considera, em declarações à TSF, que se «deveria esperar um pouco mais para dar essa informação tão específica». No entanto, «sendo eles mineiros, teriam alguma noção» de que o resgate não seria feito «em poucos dias ou em uma ou duas semanas».
«Dar-lhes esta informação é dar-lhes a percepção de controlo sobre a situação que vão ter de viver, que será dolorosa e penosa, porque vai ter de demorar muito tempo», ressalvou, por outro lado, a especialista, apontando os «aspectos positivos» que a medida pode ter para o grupo de mineiros, presos há 20 dias numa mina do Chile, após um desabamento.
O presidente do Chile já informou os 33 mineiros, presos há 20 dias numa mina de Copiapó, no norte do país, que as operações de resgate podem demorar até quatro meses. A informação foi transmitida ao grupo na terça-feira, mas só foi tornada pública ontem.
Alguns especialistas defendem que a notícia foi dada cedo demais e os mineiros poderão entrar em depressão, uma vez que estão confinados a um pequeno espaço, a 688 metros de profundidade, sem luz natural. No entanto, o ministro chileno da Saúde garantiu que os mineiros «aceitaram» a informação «e estão tranquilos».
Presos num dos túneis de segurança da mina desde o passado dia 5, após um desmoronamento, os mineiros, que já perderam, em média, dez quilos cada um, tentam adaptar-se à escuridão e à temperatura quase constante de 36 graus, com muita humidade. As equipas de resgate conseguem apoiar o grupo através de sondas com oito centímetros de diâmetro e, portanto, já começaram a enviar mantimentos, como sopas e gel de hidratação, que substitui a água. (Noticia do Diário Digital).
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Sejamos claros: O cenário é horrivel, é algo que não se deseja a ninguém, mas estas "modernices" assentes no esconder da verdade provocam-me calafrios. Todos nós temos direito á verdade, seja em que circunstâncias for. Doi? Pois doi, mas doi muito mais descobrir a verdade á posteriori.
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