GNR, tema de 1988
Prometo não falar de amor de gostar e sentir
Portanto não vou rimar com dor um mentir
Joga-se pelo prazer de jogar e até perder
Invadem-se espaços trocam-se beijos sem escolher
Homens temporariamente sós / que cabeças no ar
Não retratos de solidão interior
Não há qualquer tragédia / Mas um vinho a beber
Partidas regressos conquistas a fazer
Tudo anotado numa memória que quer esquecer
Homens sempre sós preferem perder
Homens sempre sós são bolas de ténis no ar
Muito abatidos saltam e acabam por enganar
Homens sempre sós nunca conseguem casar
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