Pelo terceiro dia consecutivo, vários voos continuam cancelados devido à nuvem de vapor e cinza expelida pelo Eyjafjalla. As partículas de pedras, minerais e vidro vulcânico da dimensão de grãos de areia constituem um perigo para os motores dos aviões, já que não se dissolvem na água, são muito abrasivas, corrosivas e condutoras de electricidade quando estão húmidas. O cancelamento estará a causar prejuízos de mais de 150 milhões de euros por dia, de acordo com estimativas da indústria de aviação.A nuvem de cinzas diminuiu para uma altitude de 5-8 quilómetros, inferior à de 6 a 11, quando o vulcão entrou em erupção no início da semana, explicou o Gabinete de Meteorologia da Islândia. Segundo este organismo, o volume de magma sob o vulcão está, aparentemente, a diminuir, tornando-o menos volátil.“Há sinais de que a pressão decresceu e acalmou”, disse o vulcanologista Armann Hoskuldsson, na Universidade da Islândia. Bergthora Thorbjarnardottir, geofísica no Gabinete de Meteorologia, avisa, porém, que isto não é um sinal de abrandamento do Eyjafjalla, escondido sob o quinto maior glaciar do país e, habitualmente, um lugar popular para montanhismo, cerca de 20 quilómetros a sueste de Reiquiavique, a capital.“A erupção pode continuar durante muito tempo”, alertou a cientista Thorbjarnardottir. “Todos os vulcões são diferentes e temos pouca experiência em relação a este – afinal, a última vez que entrou em erupção foi há 200 anos. Temos de ser prudentes porque todos [os vulcões] se comportam de modo diferente. Na sua última erupção, o Eyjafjalla esteve activo e desactivo durante mais de um ano.” (Notícia do Público)
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