O PS desencadeou ontem o ataque mais duro de sempre ao Presidente da República. Motivo: a tomada de posição de Cavaco Silva, anteontem, sobre o casamento 'gay' ("a minha atenção está noutros problemas", disse, referindo-se ao "desemprego, endividamento do país, desequilíbrio das contas públicas, falta de produtividade e de competitividade", e desaconselhando novas "fracturas na sociedade portuguesa".). Falando oficialmente "em nome do PS", o deputado Sérgio Sousa Pinto, protagonista há muitos anos nas "causas fracturantes" dinamizadas pelos socialistas, disse que o Presidente da República "tem a liberdade de ter a sua posição pessoal". Contudo, "já não terá o direito de se intrometer na agenda dos partidos como, no caso vertente [o casamento gay], na agenda do partido que apoia o Governo". E, ainda por cima, "em coro com a oposição de direita". Para Sérgio Sousa Pinto, que falava ontem em Lisboa à entrada de uma reunião de José Sócrates com autarcas do PS, o Presidente "está a contribuir inutilmente para a dramatização da vida nacional". E, com isso, "a pôr em causa as condições de estabilidade política que são indispensáveis para dar resposta aos problemas que preocupam o Presidente, o Governo e o PS". O parlamentar socialista especificou que foram os comentários do Presidente da República (feitos no contexto de perguntas sobre o casamento gay e recusando novas "fracturas" na sociedade portuguesa), que representam "uma interferência na agenda dos partidos". "Os portugueses não escolheram o PS [para governar] para que a sua agenda fosse determinada pelo Presidente da República", acrescentou. O casamento entre pessoas do mesmo sexo - acrescentou - foi uma proposta do PS "sufragada" nas últimas legislativas e a correspondente iniciativa legislativa anunciada esta semana pelo Executivo corresponde apenas "à aplicação do programa eleitoral do PS". "A faculdade de o Presidente se intrometer nas agendas dos partidos não é um dos seus poderes constitucionais", afirmou, acusando Cavaco Silva de estar a "exorbitar a sua legitimidade". Por outro lado, "o conjunto de problemas antigos" no "perfil económico do país" não "impede os partidos, e designadamente o PS, de exercerem as suas iniciativas legislativas" sobre matérias que considere "relevantes". O Presidente - insistiu - "está a contribuir para uma dramatização indesejável da vida política" e para que se "ponham em crise as condições de estabilidade política de que o país precisa". Além do mais, "o PS nunca pôs em causa a agenda do Presidente da República". (Noticia Do DN).
Sejamos claros: O casamento homossexual é tema que não interessa à generalidade da população portuguesa (homossexuais incluídos), sendo um daqueles temas para "entreter o povinho" e satisfazer uma "pseudo-elite, pseudo-intelectual e pseudo-moderna" que vive noutro planeta, e que despreza todos aqueles que não pensam como eles (é só ler os seus blogues, para ver como funcionam "em circulo")...Honestamente tenho pena deles...
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