O presidente norte-americano, Barack Obama, disse hoje ter telefonado ao polícia envolvido numa viva controvérsia racial e lamentou a escolha das palavras que empregou quando qualificou de "estúpida" a detenção de um amigo negro. "A escolha das minhas palavras não trouxe mais luz a este caso, mas contribuiu, pelo contrário, para o frenesim mediático. Penso que foi infeliz", disse Obama numa intervenção inesperada perante a imprensa. Quinta-feira, Obama referiu-se a este incidente considerando que "a polícia tinha actuado estupidamente" e que "o número (elevado) de incidentes deste tipo provavelmente não fazia sentido". Obama não quis falar abertamente das desculpas que terá ou não apresentado ao polícia. Os Sindicatos de Polícia de Cambridge (nordeste), onde trabalha o polícia em questão, reclamaram desculpas do presidente. Obama disse também, que embora a escolha das palavras tenha sido infeliz e contribuído para a controvérsia, ele estava no seu papel quando falou sobre o caso. Henry Louis Gates, especialista de questões afro-americanas na prestigiada Universidade Harvard e amigo de longa data de Obama, foi detido a semana passada depois de ter forçado a porta de casa porque não encontrava as chaves. A polícia foi alertada por uma vizinha acreditando tratar-se de um roubo. Gates foi detido por "perturbação da ordem pública" depois de ter acusado os polícias de comportamento racista.
sábado, 25 de julho de 2009
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