A quantidade de episódios cujo protagonista é o Primeiro Ministro (Licenciatura, obras indevidamente assinadas por si, favorecimento fiscal na compra de habitação própria, enriquecimento ilícito, Freeport) arrastam-se "ad nauseum". Parece-me claro que não podem existir meios termos. Ou José Socrates forjou uma licenciatura, ou não. Ou José Socrates assinou o que não podia, ou não. Ou José Socrates teve beneficios fiscais, ou não. Ou José Socrates pode comprovar o seu património, ou não. Ou José Socrates é corrupto, ou não. Se José Socrates é inocente, alguém tem de ser punido exemplarmente por manchar em primeiro lugar o nome do cidadão. Se José Socrates é culpado, tem de ser punido. Como é que o cidadão comum pode confiar numa justiça, que nem em casos que envolvem a 3ª figura da hierarquia do Estado actua ?
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