Catapultou em 1995 David Fincher para o Estrelato. O argumento de Andrew Kevin Walker vale meio filme, o resto divide-se pelos actores :Morgan Freeman, um dos melhores da sua geração (1 Oscar em 7 nomeações), Brad Pitt que já há muito que deixou de ser apenas "uma carinha laroca" (1 nomeação), Kevin Spacey, um autêntico "camaleão" (2 Oscares noutras tantas nomeações), por Fincher e pela fotografia de Darius Khondji. A Academia apenas o nomeou para Melhor Montagem, mas "ataques de cegueira" não são novidade...William Somerset (Freeman) é um polícia a uma semana da reforma, David Mills (Pitt) é um policia com pouca experiência. O "choque" inicial entre os dois vai-se diluindo á medida que os crimes vão acontecendo (o primeiro "amortecimento" é patrocinado pela esposa de David ( Tracy - Gwyneth Partlow) - que indirectamente vai ter um papel preponderante no magistral final do filme). Tudo começa com a "Gula", segue-se a "Avareza" a "Preguiça" e o primeiro aparecimento de John Doe (Spacey) como jornalista, depois temos a "Luxúria" e o "Orgulho", altura em que Doe se entrega e faz uma proposta: se os dois detectives o acompanharem a um determindo local, ele não só se dá como culpado como lhes mostra os dois últimos corpos, caso contrário dá-se como inimputável. Se até aqui tinhamos um policial muito bem construído, daqui para a frente o filme entra no reino do genial: Todo o diálogo entre Doe e Mills no caminho até ao local onde tudo se vai revelar, com um dos finais mais crueis da história do Cinema, com Doe a reservar para si a "Inveja"e para Mills a "Ira"... Apenas e só um dos melhores da Década de 90.
sexta-feira, 28 de março de 2008
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