David Fincher é cada vez mais um dos melhores contadores de histórias na moderna cinematografia, alguém cuja principal virtude é estar obcecado pela perfeição. Realizado em 2007, tem como ponto de partida 2 livros de Robert Graysmith (cartoonista no San Francisco Chronicle na altura dos crimes), sobre um caso ainda hoje em aberto: Quem foi o "serial killer" que aterrorizou a zona de S.Francisco entre o final da década de 60 e o ínicio da década de 70? (ou como há quem defenda entre 1963 e os finais dos anos 70, dado que há dúvidas da autoria de alguns crimes). Fincher estudou durante 18 meses tudo o que havia para estudar sobre o caso, não se centrando o filme nos crimes propriamente ditos (embora nos sejam mostrados), mas sim na sua investigação. O filme ( integralmente rodado com camara digital) ao longo das suas mais de 2 horas e meia é absolutamente fascinante, obcessivo e intransigente, assente numa extraordinária fotografia (imagem de marca de Fincher) e interpretações "á prova de bala". Não há solução para o mistério, mas fica no ar que se esteve lá tão perto...
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