Realizado em 2001 por Peter Bogdanovich é baseado numa morte a qual ainda hoje levanta mais dúvidas do que certezas. Em Novembro de 1924 o magnata WR Hearst (Edward Herrmann) convida um pequeno grupo de pessoas para passarem um fim de semana no seu iate onde encontramos entre outros a sua amante (Marion Davies - Kirsten Dunst) uma actriz, o actor e realizador Charles Chaplin (Eddie Izzard), o produtor cinematográfico Thomas Ince (Cary Elwes), a colunista social Louella Parsons (Jennifer Tilly) e a romancista Elinor Glyn (Joanna Lumley). Muito álcool, muita droga, muitas intrigas, muitas traições e muitos interesses estão a bordo. Thomas necessita urgentemente de dinheiro e convence WR que Chaplin e Marion andam "enrolados" o que "formalmente" não é uma mentira, embora ele também tenha uma amante (Margaret - Claudia Harrison). Cheio de ciúmes e por lapso WR atinge a tiro Thomas após o ter confundido com Chaplin. A partir daqui tudo é branqueado (o filme defende a tese do homicídio por erro, onde por diferentes interesses as testemunhas fizeram um pacto de silêncio), fazendo crer que a morte de Thomas se deveu a problemas de saúde, e na verdade nunca o caso foi investigado pelas autoridades, até porque o corpo do defunto foi cremado em menos de nada. Elenco de um filme que seja qual for a verdade mereceu uma realização tão cuidada quanto eficiente.
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