Com 4 deputados por atribuir fora de Portugal (históricamente são distribuídos por PS e PSD) os resultados são de uma clareza cristalina...
O Grande Vencedor
António Costa: Pela 2ª vez na história o PS conseguiu uma maioria absoluta. O PS teve cerca de mais 340 mil votos mais 5.4 p.p. e em principio mais 11 deputados. A partir deste momento António Costa não terá desculpas para não implementar o seu programa. Desejo-lhe as maiores felicidades.
Os Outros Vencedores
André Ventura: O CHEGA tornou-se na 3ª maior força política em Portugal quando nas eleições anteriores tinha sido a 7ª. Passou de 1.3% para 7.2% de 1 para 12 deputados e de cerca de 68 mil votos para cerca de 385 mil
João Cotrim de Figueiredo: O IL tornou-se na 4ª maior força política em Portugal quando nas eleições anteriores tinha sido a 9ª. Passou de 1.3% para 5.0% de 1 para 8 deputados e de cerca de 68 mil votos para cerca de 268 mil
Rui Tavares: Finalmente conseguiu ser eleito, verdade se diga que depois do erro de casting Joacine Katar Moreira o LIVRE aguentou-se bem tendo subido quase 12 mil votos e 2 décimas
Marcelo Rebelo de Sousa: Afinal as eleições não deixaram tudo na mesma e o Sr PR pode respirar fundo tendo a sua tarefa muito simplificada
Os Grandes Derrotados
Rui Rio: O PSD teve cerca de mais 100 mil votos, uma percentagem superior em cerca de 1.2 face a 2019 mas perderá em principio 1 deputado. Segurou o seu eleitorado mas ao contrário de António Costa não conseguiu congregar o voto útil da sua área política. Deixou ontem no ar a hipótese de se demitir da chefia do partido, se não o fizer alguém pedirá a sua cabeça
Catarina Martins: O descalabro completo, o BE passou de 19 para 5 deputados e viu mais de metade dos eleitores "voarem" (o partido passou de 500 mil para 240 mil votos) tendo a percentagem passado de 9.5 para 4.5%. Teve mais votos que a CDU mas a distribuição de deputados fez com que o partido caísse de 3º para 6º. Como actriz que é deverá ter a noção que a realização o argumento e a sua interpretação no filme "o chumbo do OE 2022" são dignos de um Razzie. Dificilmente continuará na chefia do partido
Jerónimo de Sousa: A erosão do PCP é evidente eleição atrás de eleição, passou de 12 para 6 deputados (O PEV ficou reduzido a zero perdendo os 2 deputados que tinha desde 1987) viu a sua votação cair cerca de 96 mil votos (de 332 mil para 236 mil) e a percentagem cair de 6.3 para 4.4%. Jerónimo de Sousa deverá pensar em meter os papeis para a reforma
Inês de Sousa Real: O PAN um partido sem ideologia e que não é nem peixe nem carne tinha subido demasiadamente em 2019. Cai de 4 para 1 deputado perde mais de metade dos eleitores (passou de cerca de 175 mil para 82 mil) e viu a percentagem cair de 3.3 para 1,5%. Tem a sua liderança em jogo
Francisco Rodrigues dos Santos: O CDS teve mais votos que o LIVRE e o PAN mas o facto é que pela primeira vez na história não elegeu ninguém. O ponto de partida era muito baixo (221 mil votos, 5 deputados e 4.2%) mas acabou numa hecatombe (87 mil votos e 1.6%). Rodrigues dos Santos foi um líder fraco que errou ao não permitir eleições no partido o que levou à saída de alguns históricos. Demitiu-se ontem, veremos quem é que pega num partido em cacos.
Abstenção
Muitos falaram num valor histórico mas tal não se aconteceu, face a 2019 votaram quase mais 300 mil eleitores sendo a menor abstenção desde 2005.
Os Brancos E Os Nulos
Caíram cerca de 50%. De aproximadamente 218 mil (4.3%) para aproximadamente 111 mil (2.1%)
Sondagens
Falharam em grande, o empate técnico acabou numa maioria absoluta do PS com uma vantagem superior a 12 p.p. correspondente a cerca de 670 mil votos de diferença. Para o 3º lugar também não houve disputa nenhuma, o CHEGA teve mais 117 mil votos e 4 deputados que a IL que ficou em 4º. Ou os sondados são mal escolhidos, ou mentem muito ou mudam muito de opinião. A rever
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