Por um lado em muitas matérias pensa como nós, e sempre era uma forma de irritar a UE, da qual, tal como a "faxista" não gostamos...
Se votasse em França, não votaria em nenhum. Ou seja, perante a escolha - ou fascismo ou selvajaria, Le Pen ou Macron, recuso a chantagem do voto útil, que é mais ser o idiota útil do que outra coisa qualquer. Basta. Se há coisa que esta eleição diz é que a esquerda continua a perder terreno. A galope. Aqui na Europa, como nos EUA ou mesmo fora do terreno estritamente ocidental. E parte desta perda tem sido, justamente, porque uma fatia da esquerda contenta-se em ser "o mal m...enor", num trilho político sem rasgo, sem arrojo e sem pica. Essa esquerda, perante os desmandos deste capitalismo psicopata, vai se limitando a uns cházinhos e aspirinas, ou só mesmo paliativos- é a esquerda que critica o PEC mas depois regojiza-se com o 2% de défice, é a esquerda que critica a banca mas depois socorre-a, é a esquerda que quer estado social mas fecha os olhos ao estado corrente dos hospitais públicos (alô, comunicação social!) Lamento. Mas a política quer-se grande e, em tempos de fragmentação como os actuais, ainda mais. Precisamos disso como pão para a boca. Vivesse em França e votaria branco. Le Pen ou Macron? Venha o diabo e escolha.
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