Para dois tipos de argumentação: Uma é dos "coitadinhos" - O desemprego, a austeridade, a política europeia, e se necessário os marcianos e W. Bush são os culpados do terrorismo, os terroristas são apenas vítimas de uma sociedade que não os ajuda. A outra é (na minha opinião) ainda pior: condenamos o ataque, mas o Charlie Hebdo enquanto jornal não vale a tinta em que é impresso, ou seja, "estavam mesmo a pedi-las" (ouvimos o mesmo aquando do 11 de Setembro). Pois bem, a liberdade de imprensa aplica-se na mesma proporção ao Charlie Hebdo e aos defensores deste tipo de argumentação.
Se amanhã um desempregado português matar um qualquer escriba luso por este ter escrito que o Charlie Hebdo era uma porcaria, invocando um qualquer Deus, alguém com 1 neurónio entende que esse escriba se "pôs a jeito"?, ou que o assassino era um "coitadinho"?
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