O poema é de Pedro Homem de Mello e foi celebrizado por Amália (a música é de Joaquim Campos). Ficam 3 versões: Amália ao vivo em 1961, António Variações (single de 1982) e Mariza (ao vivo em 2009)
Povo que lavas no rio
Que talhas com teu machado
As tábuas do meu caixão
Há-de haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não
Fui ter à mesa redonda
Beber em malga que esconda
Um beijo de mão em mão
Era o vinho que me deste
Água pura em fruto agreste
Mas a tua vida não
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Povo, povo eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não
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