Continuando o artigo de ontem:
De acordo com uma lista de despesas, disponível num site do Governo, a crise não é para todos, já que o executivo tem gasto milhões de euros em trabalhos de consultores e aquilo a que chama «instalação de eventos», ou seja, festas, em vários municípios.
Só em Sobral de Montagraço, por exemplo, a Câmara Municipal pagou 3,5 milhões de euros pela iluminação das festas, da Feira de Verão e do próximo Natal, já o Turismo dos Açores gastou 1,5 milhões de euros a organizar a cerimónia das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.
O Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas recebeu 34 mil euros para a produção de agendas, postais de Natal e brindes, enquanto 3.500 medalhas comemorativas dos 160 anos da Direcção-geral de Contribuições e Impostos custaram 29 mil euros, revela o portal.
Durante a Feira Portugal Tecnológico, que decorreu durante quatro dias, no ano passado, o Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional pagou 400 mil euros à Associação Industrial Portuguesa, de Rocha Matos, pelo Pavilhão da Coesão, enquanto a Secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros assinou um contrato com a TMN, no valor de 75 mil euros.
Na área da consultadoria jurídica, a Administração da Região Hidrográfica do Norte pagou um 1,351 milhões de euros a um escritório de advogados, trabalho repartido por quatro contratos. (Noticia do Diário Digital)
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