Para quem tiver (ainda) dúvidas quanto á obcessão de David Fincher (cada vez mais um dos melhores realizadores da actualidade) pelo perfeccionismo, recomendo este filme de 2008, o qual arrecadou os Oscares de Direcção Artistica, Caracterização e Efeitos Especiais, tendo sido nomeado nas categorias de Fotografia (Claudio Miranda), Guarda Roupa, Realização, Montagem, Som, Banda Sonora, Filme, Actor Principal (Brad Pitt), Actriz Secundária (Taraji P. Henson) e Argumento Adaptado. Ao todo mais de 30 prémios em quase 100 nomeações. Em 2 horas e 40 Fincher dá um recital de cinema, nesta adaptação livre de um trabalho de F Scott Fitzgerald (1920), com argumento de Eric Roth. No seu leito de morte Daisy (Cate Blanchet) pede á filha Caroline (Julia Ormond) que lhe leia um diário. Neste vamos conhecer a invulgar história de Benjamin (Pitt), nascido com 80 anos, no dia do final da primeira guerra, abandonado por ser uma monstruosidade, adoptado por Queenie (Henson) e que foi rejuvenescendo, sabendo aproveitar uma vida, na qual a sua idade real e a do corpo raramente convergiram...O resto é uma lição de cinema e de vida, tudo como uma sensibilidade, um bom gosto e uma delicadeza incomuns. Não tenho dúvidas que se vai tornar um "clássico". Site oficial aqui
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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