Para os mais susceptiveis trata-se de uma famosa frase (em sentido figurado) utilizada no tempo do Estado Novo. Respondendo: Olhando para Jerónimo de Sousa, percebe-se que é um homem marcado pelo seu passado, agarrado a uma série de chavões, algo perdido no tempo, mas um homem sério e honesto. Com Louçã as coisas são muito diferentes: É um homem extremamente inteligente com um projecto próprio e que acredita plenamente que pode ser Primeiro Ministro. Até aqui "no problem", o problema vem a seguir: Louça defende um modelo profundamente sinistro e perigoso para Portugal: Um Estado máximo, sem espaço para o sector privado (numa primeira fase) e numa (não assumida) segunda fase o hábito: Um regime totalitário, com todas as implicações conhecidas. Estou a exagerar? É ler com atenção o programa do BE e ouvir com os ouvidos "escancarados" Louçã: O ódio ao capital, a concentração de poder no Estado, o desprezo pelas liberdades individuais, está lá tudo, muito "bem encadernado" é verdade, mas que está, ninguém duvide. Como é que eu justifico o crescimento do BE? Fácil, em primeiro lugar não existe extrema-direita em Portugal, em segundo, todos os ditadores falam ao coração e são eximios em prometer "amanhãs que cantam" e derivados, e em alturas de crise ganham sempre peso, e em terceiro lugar, Louçã tem beneficiado de um (inexplicável) tratamento de excepção na comunicação social. Atirem a areia que quizerem, mas Louçã é a versão europeia de Chavez e companhia...
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