Erro 1: Tentar ver este filme como se fosse um filme de terror. Erro 2: Fazer comparações com o filme de 2002 de Hideo Nakata; Realizado em 2005 pelo Brasileiro Walter Salles é acima de tudo uma história de amor de uma mãe (Dahlia - Jennifer Connelly) por uma filha (Ceci - Ariel Gade), na sequência de um processo de divórcio complexo (Kyle - Dougray Scott). A água (que não nos larga) não é o elemento purificador, mas algo de sinistro e potenciador de todo um clima (humano e meteorológico) tenso, claustrofóbico e pesado. Excelente a fotografia de Affonso Beato e referência para Pete Postlethwhite (Veeck, um personagem sempre em rotura), John C. Reiley (Murray, o protótipo de alguém sem escrupulos) e Tim Roth (Platzer, um advogado). Se é uma obra prima? Não, mas é infinitamente superior á imagem que lhe foi associada, e Connelly é verdadeiramente espantosa.
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