Lush, album de 1992 Spooky
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Livro - A Dama de Espadas
Escrito em 1833 por Aleksandr Pushkin é uma história perfeita sobre a ganância. Hermann um oficial do exercito, vai simular amar a idealista e ingénua Lisavete, para conseguir chegar ao segredo da sua patroa, a condessa Ana. Lê-se "em três tempos" este excelente livro
Adivinha
Quem foi a primeira pessoa em Portugal (a 9 de Setembro) a afirmar que Fernando Lima era "a garganta funda"? Questionado sobre o assunto respondeu "que toda a gente sabe". Resposta: Francisco Louçã. Curioso não é?
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Música - Hardcore 1º Escalão
GNR, single de 1982
Juanita has got a brand new car
I gave her the money
She's been dealing at the bar
And she jumps
"Que maravilla"
She's only 15 she's learned a lot
You know what i mean
You know what i mean
Oh you got to see her on the streets
Ai Ai Ai the Puerto-Rico girl
Mimi frenchy glass girl
Puts lipstick (traces)
All over the world
I gave her the permit
For her french service
She licks she sucks
'Que rico'
Oh she does it
Oh she does it
Oh you got to see it on streets
Ai Ai Ai the Puerto-Rico show
Marlene is the last of the Goering's
Tits full of cke nothing under the stockings
(cocaine)
And she gets high
Conchita "OIGA" you do the smack
You're new in the business
Let's say at half past seven i want you back
All right?
Juanita has got a brand new car
I gave her the money
She's been dealing at the bar
And she jumps
"Que maravilla"
She's only 15 she's learned a lot
You know what i mean
You know what i mean
Oh you got to see her on the streets
Ai Ai Ai the Puerto-Rico girl
Mimi frenchy glass girl
Puts lipstick (traces)
All over the world
I gave her the permit
For her french service
She licks she sucks
'Que rico'
Oh she does it
Oh she does it
Oh you got to see it on streets
Ai Ai Ai the Puerto-Rico show
Marlene is the last of the Goering's
Tits full of cke nothing under the stockings
(cocaine)
And she gets high
Conchita "OIGA" you do the smack
You're new in the business
Let's say at half past seven i want you back
All right?
Para os "Excitadinhos"
Cavaco tem sido um bom Presidente, claro que como todos nós, tem dias melhores e piores. Para os "excitadinhos" (para não lhes chamar outra coisa) recordo: 1. Eanes montou um Partido a partir de Belém (e não é por isso que deixou de ser um bom Presidente). 2. Soares liderou descaradamente a oposição durante o seu segundo mandato (e não é por isso que deixou de ser um bom Presidente). Sampaio que não existiu durante quase todo o seu mandato, montou um "golpe de estado palaciano" o qual contribuiu para a vitória de Sócrates (o que não obsta á sua boa imagem junto da generalidade dos portugueses (eu excluo-me...)). Tentativas de "cruxificação" de Cavaco são uma estupidez (aliás alguns dos "excitadinhos" acreditavam que Cavaco se ia demitir: Só quem não percebe nada de nada (para não utilizar adjectivos pejorativos) é que poderia equacionar essa solução)...
O Sr Presidente
falou ao País. No mínimo uma declaração invulgar (mas que se justificava face ao "sillygate"). Está tudo encerrado? Tenho muitas dúvidas...
.
1. Durante a campanha eleitoral foram produzidas dezenas de declarações e notícias sobre escutas, ligando-as ao nome do Presidente da República e, no entanto, não existe em nenhuma declaração ou escrito do Presidente qualquer referência a escutas ou a algo com significado semelhante.
Desafio qualquer um a verificar o que acabo de dizer.
E tudo isto sendo sabido que a Presidência da República é um órgão unipessoal e que só o Presidente da República fala em nome dele ou então os seus chefes da Casa Civil ou da Casa Militar.
2. Porquê toda aquela manipulação?
Transmito-vos, a título excepcional, porque as circunstâncias o exigem, a minha interpretação dos factos.
Outros poderão pensar de forma diferente. Mas os portugueses têm o direito de saber o que pensou e continua a pensar o Presidente da República.
Durante o mês de Agosto, na minha casa no Algarve, quando dedicava boa parte do meu tempo à análise dos diplomas que tinha levado comigo para efeitos de promulgação, fui surpreendido com declarações de destacadas personalidades do partido do Governo exigindo ao Presidente da República que interrompesse as férias e viesse falar sobre a participação de membros da sua casa civil na elaboração do programa do PSD (o que, de acordo com a informação que me foi prestada, era mentira).
E não tenho conhecimento de que no tempo dos presidentes que me antecederam no cargo, os membros das respectivas casas civis tenham sido limitados na sua liberdade cívica, incluindo contactos com os partidos a que pertenciam.
Considerei graves aquelas declarações, um tipo de ultimato dirigido ao Presidente da República.
3. A leitura pessoal que fiz dessas declarações foi a seguinte (normalmente não revelo a leitura pessoal que faço de declarações de políticos, mas, nas presentes circunstâncias, sou forçado a abrir uma excepção).
Pretendia-se, quanto a mim, alcançar dois objectivos com aquelas declarações:
Primeiro: Puxar o Presidente para a luta político-partidária, encostando-o ao PSD, apesar de todos saberem que eu, pela minha maneira de ser, sou particularmente rigoroso na isenção em relação a todas as forças partidárias.
Segundo: Desviar as atenções do debate eleitoral das questões que realmente preocupavam os cidadãos.
Foi esta a minha leitura e, nesse sentido, produzi uma declaração durante uma visita à aldeia de Querença, no concelho de Loulé, no dia 28 de Agosto.
4. Muito do que depois foi dito ou escrito envolvendo o meu nome interpretei-o como visando consolidar aqueles dois objectivos.
Incluindo as interrogações que qualquer cidadão pode fazer sobre como é que aqueles políticos sabiam dos passos dados por membros da Casa Civil da Presidência da República.
Incluindo mesmo as interrogações atribuídas a um membro da minha Casa Civil, de que não tive conhecimento prévio e que tenho algumas dúvidas quanto aos termos exactos em que possam ter sido produzidas.
Mas onde está o crime de alguém, a título pessoal, se interrogar sobre a razão das declarações políticas de outrem?
Repito, para mim, pessoalmente, tudo não passava de tentativas de consolidar os dois objectivos já referidos: colar o Presidente ao PSD e desviar as atenções.
5. E a mesma leitura fiz da publicação num jornal diário de um e-mail, velho de 17 meses, trocado entre jornalistas de um outro diário, sobre um assessor do gabinete do Primeiro-Ministro que esteve presente durante a visita que efectuei à Madeira, em Abril de 2008.
Desconhecia totalmente a existência e o conteúdo do referido e-mail e, pessoalmente, tenho sérias dúvidas quanto à veracidade das afirmações nele contidas.
Não conheço o assessor do Primeiro-Ministro nele referido, não sei com quem falou, não sei o que viu ou ouviu durante a minha visita à Madeira e se disso fez ou não relatos a alguém.
Sobre mim próprio teria pouco a relatar que não fosse de todos conhecido. E por isso não atribuí qualquer importância à sua presença quando soube que tinha acompanhado a minha visita à Madeira.
6. A primeira interrogação que fiz a mim próprio quando tive conhecimento da publicação do e-mail foi a seguinte: “porque é que é publicado agora, a uma semana do acto eleitoral, quando já passaram 17 meses”?
Liguei imediatamente a publicação do e-mail aos objectivos visados pelas declarações produzidas em meados de Agosto.
E, pessoalmente, confesso que não consigo ver bem onde está o crime de um cidadão, mesmo que seja membro do staff da casa civil do Presidente, ter sentimentos de desconfiança ou de outra natureza em relação a atitudes de outras pessoas.
7. Mas o e-mail publicado deixava a dúvida na opinião pública sobre se teria sido violada uma regra básica que vigora na Presidência da República: ninguém está autorizado a falar em nome do Presidente da República, a não ser os seus chefes da Casa Civil e da Casa Militar. E embora me tenha sido garantido que tal não aconteceu, eu não podia deixar que a dúvida permanecesse.
Foi por isso, e só por isso, que procedi a alterações na minha Casa Civil.
8. A segunda interrogação que a publicação do referido e-mail me suscitou foi a seguinte: “será possível alguém do exterior entrar no meu computador e conhecer os meus e-mails? Estará a informação confidencial contida nos computadores da Presidência da República suficientemente protegida?”
Foi para esclarecer esta questão que hoje ouvi várias entidades com responsabilidades na área da segurança. Fiquei a saber que existem vulnerabilidades e pedi que se estudasse a forma de as reduzir.
9. Um Presidente da República tem, às vezes, que enfrentar problemas bem difíceis, assistir a graves manipulações, mas tem que ser capaz de resistir, em nome do que considera ser o superior interesse nacional. Mesmo que isso lhe possa causar custos pessoais. Para mim Portugal está primeiro.
O Presidente da República não cede a pressões nem se deixa condicionar, seja por quem for.
Foi por isso que entendi dever manter-me em silêncio durante a campanha eleitoral.
Agora, passada a disputa eleitoral, e porque considero que foram ultrapassados os limites do tolerável e da decência, espero que os portugueses compreendam que fui forçado a fazer algo que não costumo fazer: partilhar convosco, em público, a interpretação que fiz sobre um assunto que inundou a comunicação social durante vários dias sem que alguma vez a ele eu me tenha referido, directa ou indirectamente.
E sabendo todos que a Presidência da República é um órgão unipessoal e que, sobre as suas posições, só o Presidente se pronuncia.
Uma última palavra quero dirigir aos portugueses: podem estar certos de que, por maiores que sejam as dificuldades, estarei aqui para defender os superiores interesses de Portugal.
Desafio qualquer um a verificar o que acabo de dizer.
E tudo isto sendo sabido que a Presidência da República é um órgão unipessoal e que só o Presidente da República fala em nome dele ou então os seus chefes da Casa Civil ou da Casa Militar.
2. Porquê toda aquela manipulação?
Transmito-vos, a título excepcional, porque as circunstâncias o exigem, a minha interpretação dos factos.
Outros poderão pensar de forma diferente. Mas os portugueses têm o direito de saber o que pensou e continua a pensar o Presidente da República.
Durante o mês de Agosto, na minha casa no Algarve, quando dedicava boa parte do meu tempo à análise dos diplomas que tinha levado comigo para efeitos de promulgação, fui surpreendido com declarações de destacadas personalidades do partido do Governo exigindo ao Presidente da República que interrompesse as férias e viesse falar sobre a participação de membros da sua casa civil na elaboração do programa do PSD (o que, de acordo com a informação que me foi prestada, era mentira).
E não tenho conhecimento de que no tempo dos presidentes que me antecederam no cargo, os membros das respectivas casas civis tenham sido limitados na sua liberdade cívica, incluindo contactos com os partidos a que pertenciam.
Considerei graves aquelas declarações, um tipo de ultimato dirigido ao Presidente da República.
3. A leitura pessoal que fiz dessas declarações foi a seguinte (normalmente não revelo a leitura pessoal que faço de declarações de políticos, mas, nas presentes circunstâncias, sou forçado a abrir uma excepção).
Pretendia-se, quanto a mim, alcançar dois objectivos com aquelas declarações:
Primeiro: Puxar o Presidente para a luta político-partidária, encostando-o ao PSD, apesar de todos saberem que eu, pela minha maneira de ser, sou particularmente rigoroso na isenção em relação a todas as forças partidárias.
Segundo: Desviar as atenções do debate eleitoral das questões que realmente preocupavam os cidadãos.
Foi esta a minha leitura e, nesse sentido, produzi uma declaração durante uma visita à aldeia de Querença, no concelho de Loulé, no dia 28 de Agosto.
4. Muito do que depois foi dito ou escrito envolvendo o meu nome interpretei-o como visando consolidar aqueles dois objectivos.
Incluindo as interrogações que qualquer cidadão pode fazer sobre como é que aqueles políticos sabiam dos passos dados por membros da Casa Civil da Presidência da República.
Incluindo mesmo as interrogações atribuídas a um membro da minha Casa Civil, de que não tive conhecimento prévio e que tenho algumas dúvidas quanto aos termos exactos em que possam ter sido produzidas.
Mas onde está o crime de alguém, a título pessoal, se interrogar sobre a razão das declarações políticas de outrem?
Repito, para mim, pessoalmente, tudo não passava de tentativas de consolidar os dois objectivos já referidos: colar o Presidente ao PSD e desviar as atenções.
5. E a mesma leitura fiz da publicação num jornal diário de um e-mail, velho de 17 meses, trocado entre jornalistas de um outro diário, sobre um assessor do gabinete do Primeiro-Ministro que esteve presente durante a visita que efectuei à Madeira, em Abril de 2008.
Desconhecia totalmente a existência e o conteúdo do referido e-mail e, pessoalmente, tenho sérias dúvidas quanto à veracidade das afirmações nele contidas.
Não conheço o assessor do Primeiro-Ministro nele referido, não sei com quem falou, não sei o que viu ou ouviu durante a minha visita à Madeira e se disso fez ou não relatos a alguém.
Sobre mim próprio teria pouco a relatar que não fosse de todos conhecido. E por isso não atribuí qualquer importância à sua presença quando soube que tinha acompanhado a minha visita à Madeira.
6. A primeira interrogação que fiz a mim próprio quando tive conhecimento da publicação do e-mail foi a seguinte: “porque é que é publicado agora, a uma semana do acto eleitoral, quando já passaram 17 meses”?
Liguei imediatamente a publicação do e-mail aos objectivos visados pelas declarações produzidas em meados de Agosto.
E, pessoalmente, confesso que não consigo ver bem onde está o crime de um cidadão, mesmo que seja membro do staff da casa civil do Presidente, ter sentimentos de desconfiança ou de outra natureza em relação a atitudes de outras pessoas.
7. Mas o e-mail publicado deixava a dúvida na opinião pública sobre se teria sido violada uma regra básica que vigora na Presidência da República: ninguém está autorizado a falar em nome do Presidente da República, a não ser os seus chefes da Casa Civil e da Casa Militar. E embora me tenha sido garantido que tal não aconteceu, eu não podia deixar que a dúvida permanecesse.
Foi por isso, e só por isso, que procedi a alterações na minha Casa Civil.
8. A segunda interrogação que a publicação do referido e-mail me suscitou foi a seguinte: “será possível alguém do exterior entrar no meu computador e conhecer os meus e-mails? Estará a informação confidencial contida nos computadores da Presidência da República suficientemente protegida?”
Foi para esclarecer esta questão que hoje ouvi várias entidades com responsabilidades na área da segurança. Fiquei a saber que existem vulnerabilidades e pedi que se estudasse a forma de as reduzir.
9. Um Presidente da República tem, às vezes, que enfrentar problemas bem difíceis, assistir a graves manipulações, mas tem que ser capaz de resistir, em nome do que considera ser o superior interesse nacional. Mesmo que isso lhe possa causar custos pessoais. Para mim Portugal está primeiro.
O Presidente da República não cede a pressões nem se deixa condicionar, seja por quem for.
Foi por isso que entendi dever manter-me em silêncio durante a campanha eleitoral.
Agora, passada a disputa eleitoral, e porque considero que foram ultrapassados os limites do tolerável e da decência, espero que os portugueses compreendam que fui forçado a fazer algo que não costumo fazer: partilhar convosco, em público, a interpretação que fiz sobre um assunto que inundou a comunicação social durante vários dias sem que alguma vez a ele eu me tenha referido, directa ou indirectamente.
E sabendo todos que a Presidência da República é um órgão unipessoal e que, sobre as suas posições, só o Presidente se pronuncia.
Uma última palavra quero dirigir aos portugueses: podem estar certos de que, por maiores que sejam as dificuldades, estarei aqui para defender os superiores interesses de Portugal.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Legislativas 2009 - Análise
PS: Perde mais de meio milhão de votos, 23 deputados (a análise refere-se apenas á "realidade nacional", dado que existem 4 deputados a apurar pelos circulos da Europa e Resto do Mundo), 8,4 p.p., mas ganha as eleições por 420 mil votos, 18 deputados e 7.5 p.p. Ironicamente apenas acordos com o PSD ou CDS garantem maioria parlamentar (ou com BE+CDU). Se é um inquestionável vencedor? É, mas as coisas vão ser mais dificeis. Parabéns á "máquina socialista", que conseguiu evitar "males maiores" e a Sócrates um "animal feroz" em campanha
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PSD: O grande derrotado da noite. Uma campanha "amadora" que não capitalizou os descontentes e não conseguiu o voto útil do CDS. Demasiados "tiros nos pés" e um resultado quase igual a 2005 (mais 7 mil votos, mais 5 deputados e mais 0.3 p.p.)
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CDS-PP: Paulo Portas bem poder clamar a sua vitória. Passa a 3ª força, garante maioria com o PS, sobe 180 mil votos, 9 deputados e 3.3 p.p. e chega aos 2 digitos. Melhor era (quase) impossível.
CDS-PP: Paulo Portas bem poder clamar a sua vitória. Passa a 3ª força, garante maioria com o PS, sobe 180 mil votos, 9 deputados e 3.3 p.p. e chega aos 2 digitos. Melhor era (quase) impossível.
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BE: Sobe 3.5 p.p, obtem quase mais 200 mil votos, 8 deputados, mas...É bom olhar para as espectativas, e essas apontavam para mais de 15% (ficou abaixo dos 10), mais de 20 deputados e maioria de deputados com o PS e o 3º lugar. Se Louçã teve um bom resultado? Teve, mas...
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CDU: Jerónimo de Sousa é outro derrotado: Cresceu 1 deputado, 0,4 p.p e 14 mil votos, no entanto ficou longe dos 20 deputados pretendidos e passa para 5º lugar.
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Os Outros: O hábito: Nada - entre os 52,6 mil votos do PCTP-MRPP e os 3240 do MPT, em cerca de 175 mil votos.
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Abstenção: Uns irreais 39.5% (quase 1 milhão de eleitores "fantasma": Não é admissível num país supostamente do 1º mundo).
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Brancos e Nulos: 3%, 175 mil eleitores ( o mesmo peso dos 10 "não grandes")
domingo, 27 de setembro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
Música - Homem Do Leme
Xutos e Pontapés ao vivo em 2006
Sozinho na noite
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo horizonte
sopra o murmúrio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
Sozinho na noite
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo horizonte
sopra o murmúrio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Música - Noites Lisboetas
Um original de Estou de Passagem (1982) dos UHF, aqui numa versão acústica do seu líder António Manuel Ribeiro
Eleições
Quem estiver contente e feliz ( e quizer mais do mesmo) deve votar PS. Quem quizer uma mudança deve votar PSD. Quem gostou do PREC deve votar CDU. Quem gostar de ditaduras deve votar BE. Quem não quizer a vitória do PSD (e indirectamente a vitória do PS) deve votar CDS. Quem quizer protestar (e dar por "portas travessas" a vitória ao PS) tem 10 outros partidos para votar. Quem se estiver "nas tintas" pode votar nulo, branco ou nem sequer votar
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Como ?
O BE defende que a avaliação dos professores deve ser efectuada por uma agência independente, nomeada pelo governo...
Sondagens
No espaço de uma semana, os "empates técnicos" (com ligeira vantagem do PS), transformaram-se numa vitória clara do PS (mais de 8 pontos de vantagem, em qualquer das últimas 3 sondagens publicadas). Domingo veremos.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Abençoados Gato
Fazem-me rir que nem um doido...Sapos, Tim como comentador, Jerónimo de Sousa "esmiuçado" e não só...
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Dia Europeu Sem Carros
Cumpriu-se hoje uma daquelas palhaçadas completamente demagógica, inútil e mentirosa, a qual deve servir para aliviar a (inexistente) consciência dos principais interessados no não uso dos transportes públicos...
Música - Come As You Are
Nirvana, album Nevermind de 1991, ao vivo, nesse mesmo ano, e a versão Unplugged de 1993.
Come
As you are
As you were
As I want you to be
As a friend
As a friend
As a known memory
Take your time
Hurry up
The choice is your
Dont be late
Take a rest
As a friend
As a known memory
Memory ah
Memory ah
Memory ah
Come
Doused in mud
Cept in bleach
As I want you to be
As a trend
A a friend
As a known memory ah
Memory ah
Memory ah
Memory ah
And I swear
That I dont have a gun
No I dont have a gun
No I dont have a gun
Memory ah
Memory ah
Memory ah
Memory ah {dont have a gun}
And I swear
That I dont have a gun
No I dont have a gun
No I dont have a gun
No I dont have a gun
No I dont have a gun
{memory ah}
{memory ah}
Come
As you are
As you were
As I want you to be
As a friend
As a friend
As a known memory
Take your time
Hurry up
The choice is your
Dont be late
Take a rest
As a friend
As a known memory
Memory ah
Memory ah
Memory ah
Come
Doused in mud
Cept in bleach
As I want you to be
As a trend
A a friend
As a known memory ah
Memory ah
Memory ah
Memory ah
And I swear
That I dont have a gun
No I dont have a gun
No I dont have a gun
Memory ah
Memory ah
Memory ah
Memory ah {dont have a gun}
And I swear
That I dont have a gun
No I dont have a gun
No I dont have a gun
No I dont have a gun
No I dont have a gun
{memory ah}
{memory ah}
Ódio de Estimação
A esquerda (e uma parte da direita) nunca suportou Cavaco, o que é um direito que lhes assiste. Agora montar a campanha que está "em exibição" é uma vergonha (e como já escrevi, se Cavaco é responsável por alguma coisa não pode continuar a ser PR), só falta pedir a sua execução pública (a cabeça - em privado- já foi pedida)...Se Cavaco já devia ter falado? Não sei responder.
Absurdo ?
Sejamos claros (questões jurídicas á parte): Se (por absurdo) o PR estiver a ser vigiado pelo governo, então convém saber quem é o mandante e se (por absurdo) for José Socrates, só lhe resta uma alternativa, ir-se embora (ganhe ou perca as eleições). Se (por absurdo) Cavaco estiver por trás desta história, só lhe resta resignar. Se foi tudo uma invenção (á margem de Belém e São Bento), então os responsáveis vão ter que explicar muito bem a história e os seus porquês. A única coisa que sabemos é que o PR afastou Fernando Lima (o seu assessor e braço direito). Tudo o resto são "fait divers" e campanhas de intoxicação, com objectivos eleitoralistas.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Alguém Explica Esta História Surreal ?
Cavaco Silva demitiu o seu braço direito Fernando Lima, na sequência do caso das escutas.
domingo, 20 de setembro de 2009
Nós É Que Somos Os Donos Da Democracia
" O cravo vermelho na lapela no 25 de Abril é a diferença entre o PS e o PSD" - Manuel Alegre
Disco - The xx
The xx, fazem a sua estreia em 2009. Muito jovens (todos na casa dos 20), mas sabem muito bem o que querem. Influências (óbvias) de bandas como os Cure, Velvet Underground e os Young Marble Giants, mas fundamentalmente pensar pela "sua cabeça". Um disco muito inteligente e uma daquelas bandas a seguir com toda a atenção
sábado, 19 de setembro de 2009
Filme - Águas Passadas
Erro 1: Tentar ver este filme como se fosse um filme de terror. Erro 2: Fazer comparações com o filme de 2002 de Hideo Nakata; Realizado em 2005 pelo Brasileiro Walter Salles é acima de tudo uma história de amor de uma mãe (Dahlia - Jennifer Connelly) por uma filha (Ceci - Ariel Gade), na sequência de um processo de divórcio complexo (Kyle - Dougray Scott). A água (que não nos larga) não é o elemento purificador, mas algo de sinistro e potenciador de todo um clima (humano e meteorológico) tenso, claustrofóbico e pesado. Excelente a fotografia de Affonso Beato e referência para Pete Postlethwhite (Veeck, um personagem sempre em rotura), John C. Reiley (Murray, o protótipo de alguém sem escrupulos) e Tim Roth (Platzer, um advogado). Se é uma obra prima? Não, mas é infinitamente superior á imagem que lhe foi associada, e Connelly é verdadeiramente espantosa.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Eleições Legislativas 2009
Para além dos denominados "grandes" existem 10 outros partidos, 5 deles novos. Os "históricos" PCTP-MRPP (liderado por Garcia Pereira) e POUS (liderado por Carmelinda Pereira), os "habitués" PNR (Sempre apresentado como racista e xenófobo, o que levou Pinto Coelho a afirmar na RTP que "ninguém o cala" - Alguém se lembra de apresentar o BE como extremista e anti-democrático ?), o PPM (Entregue a um grupo de fadistas, sem ideias...), PND e os "novos": FEH (uma fusão entre o Partido Humanista e Movimento Partido da Terra), com Pedro Quartin Graça (um homem inteligente) na sua liderança, o PTP (uma "coisa" esquisita...), o MMS (outro "produto estranho", o qual avançou com uma providência cautelar, para invibiliazar as próximas eleições), o PPV (o seu único objectivo parece ser revogar a lei "do aborto") e o MEP (Talvez o "maior" dos pequenos, com Rui Marques na sua liderança, e o mais organizado e com um discurso perfeitamente centrado). Garcia Pereira e Rui Marques são os únicos que podem pensar num lugar na AR.
Disco - Phaedra
Disco de 1974 dos germânicos Tangerine Dream, o qual é considerado como sendo a sua obra prima. Um som enigmático e enebriante, muito á frente para o seu tempo. A ouvir (e sentir) sem reservas, as suas 4 canções (cerca de 37 minutos de duração).
Muito Grave
Se a história das "escutas" for uma invenção é muito grave. Se for verdadeira é muito grave.
Qual É A Cor Desta História ?
Publicado hoje no DN
De: Luciano Alvarez
Enviado: quarta-feira, 23 de Abril de 2008 14:18
Para: José Tolentino Nóbrega
Assunto: Lê
Caro Tolentino
Vou fazer esta conversa por e-mail e não por telefone porque a situação é tão grave que é melhor não correr riscos de ser escutado. Como verás mais à frentenem os homens do Presidente da República arriscam a falar dela por telefone. Pode ser paranóia da parte deles, mas a verdade é que é melhor não correr riscos.
Primeira advertência: lê este mail sentado.Secunda advertência: a história não vai ser fácil de fazer, mas se a conseguir-mos pode ser a bomba atómica.
Vamos por partes
1- Na noite de terça-feira o Fernando Lima, do PR, telefonou-me a dizer queprecisava de falar comigo hoje de manhã num local discreto. Encontramo-nos hoje às 9 h da manhã num café discreto na avenida de Roma e foi logo direito ao assunto, estava ali a falar comigo a pedido do presidente da república, que o assunto era grave e que tinha escolhido escolhido falar comigo porque me achava um jornalista séria (isto seria a dar-me graxa) e porque o acha a presidência da república que o PÚBLICO é o único jornal português que não está vendido ao poder.
2- O assunto era o seguinte (estás sentado?): o presidente da república acha queo gabinete do primeiro-ministro o anda espiar e que a prova grande disso tinha sido dada na Madeira onde o primeiro-ministro tinha enviado um tipo que trabalha para o MAI só para espiar os passos do Presidente e dos homens do seu gabinete. (mesmo que seja mentira o que não passe de uma paranóia do PR estás a ver a gravidade do facto do o presidente pensar que o PM o anda a espiar). Está a ver como estarão as relações entre eles e a opinião que o PR tem do PM)
3- Depois entregou-me um dossier sobre um Rui Paulo da Silva Figueiredo que é adjunto jurídico do PM, trabalha para o MAI, já passou pelos gabinetes de diversos ministro e, segundo o Fernando Lima, terá tentado entrar para o SIS mas chumbou.
4- Este tal Rui Paulo acompanhou a visita do PR, não se sabe como e e segundo o Lima “procurou observar”, o mais por dentro possível, os passos da visita do Presidente e o modo de funcionamento interno do satff presidencial”. Ao satff do PR terá percebido isso bastante cedo e redobrou os cuidados.
5- Estou a contactar-te porque esta história, que pode ser uma bomba ou não dar em nada, tem de começar pela Madeira com todo o cuidado e porque sei que posso contar com a tua discrição e habitual profissionalismo (isto não é graxa).
6- O Lima garantiu-me que Esta tal Rui Paulo foi colocado na mesa dos assessores do PR no jantar oferecido pelo Representante da República no Palácio da São Lourenço e foi também convidado para o jantar que o Jardim ofereceu no último dia na Quinta da Velga. Isto é verdade e facilmente confirmável.
7- O Lima sugere e eu acho bem duas perguntas para inicio do trabalho (até porque a eles também lhe interessa que isto começa na Madeira para não parecer que foi Belém que passou esta informação , mas sim alguém ligado ao Jardim)
8- Perguntas sugeridas pelo Lima: Perguntar à dr. Helena Borges, chefe do gabinete do representante da república se o conhece e se é verdade que, no jantar oferecido pelo representante no Palácio de São Lourenço ele ficou na mesa dos assessores do PR (a gente já sabe que é verdade mas vamos fingir que não sabemos) e Porque ficou ele neste mesa sem antes ser dado conhecimento ao staff do PR. 2 Pergunta: Perguntar a Paulo pereira, responsável pela informação do gabinete do Jardim, em que qualidade o tal Rui Paulo foi convidado para o jantar que Jardim ofereceu no último dia na Quinta de Veiga.
9- Agora digo eu: quem meteu este tipo na visita e em que comitiva é que ele entrou.
10- Como já te disse isto tudo pode ser paranóia dos do PR e do Lima, mas, mesmo sendo paranóia, não deixe de ser grave que o PR pense isto e que ande a passar a informação ao PÚBLICO manifestando uma grande vontade de a história vir ao público (estás a ver a bronca). Acho também que se nós conseguirmos que houve um tipo do MAI e do gabinete do PM metido à sucapa na visita do PR já é um inicio da história.
11- O Lima sugeriu-me que tratasse com ele (Lima) desta história por e-mail porque estão com medo das escutas.
12- Esta história só é do conhecimento do PR, do Lima, minha, do Zé Manuel Fernandes (que me pediu para não a contar a ninguém por enquento, mas que eu tenho que ta contar para tu te pores em campo com o conhecimento total do que estamos a falar). Peço-te por isso toda a discrição.
13- O Lima passou-me um dossier completo sobre este Rui Paulo.
14- Eu estou de folga, vim só ao jornal tratar disto e vou para casa. Estou sem computador em casa (a minha mulher levou-mo para o trabalho). Quando acabares de ler o e-mail pudemos falar por telefone.
Um abraço e vai-te a eles
De: Luciano Alvarez
Enviado: quarta-feira, 23 de Abril de 2008 14:18
Para: José Tolentino Nóbrega
Assunto: Lê
Caro Tolentino
Vou fazer esta conversa por e-mail e não por telefone porque a situação é tão grave que é melhor não correr riscos de ser escutado. Como verás mais à frentenem os homens do Presidente da República arriscam a falar dela por telefone. Pode ser paranóia da parte deles, mas a verdade é que é melhor não correr riscos.
Primeira advertência: lê este mail sentado.Secunda advertência: a história não vai ser fácil de fazer, mas se a conseguir-mos pode ser a bomba atómica.
Vamos por partes
1- Na noite de terça-feira o Fernando Lima, do PR, telefonou-me a dizer queprecisava de falar comigo hoje de manhã num local discreto. Encontramo-nos hoje às 9 h da manhã num café discreto na avenida de Roma e foi logo direito ao assunto, estava ali a falar comigo a pedido do presidente da república, que o assunto era grave e que tinha escolhido escolhido falar comigo porque me achava um jornalista séria (isto seria a dar-me graxa) e porque o acha a presidência da república que o PÚBLICO é o único jornal português que não está vendido ao poder.
2- O assunto era o seguinte (estás sentado?): o presidente da república acha queo gabinete do primeiro-ministro o anda espiar e que a prova grande disso tinha sido dada na Madeira onde o primeiro-ministro tinha enviado um tipo que trabalha para o MAI só para espiar os passos do Presidente e dos homens do seu gabinete. (mesmo que seja mentira o que não passe de uma paranóia do PR estás a ver a gravidade do facto do o presidente pensar que o PM o anda a espiar). Está a ver como estarão as relações entre eles e a opinião que o PR tem do PM)
3- Depois entregou-me um dossier sobre um Rui Paulo da Silva Figueiredo que é adjunto jurídico do PM, trabalha para o MAI, já passou pelos gabinetes de diversos ministro e, segundo o Fernando Lima, terá tentado entrar para o SIS mas chumbou.
4- Este tal Rui Paulo acompanhou a visita do PR, não se sabe como e e segundo o Lima “procurou observar”, o mais por dentro possível, os passos da visita do Presidente e o modo de funcionamento interno do satff presidencial”. Ao satff do PR terá percebido isso bastante cedo e redobrou os cuidados.
5- Estou a contactar-te porque esta história, que pode ser uma bomba ou não dar em nada, tem de começar pela Madeira com todo o cuidado e porque sei que posso contar com a tua discrição e habitual profissionalismo (isto não é graxa).
6- O Lima garantiu-me que Esta tal Rui Paulo foi colocado na mesa dos assessores do PR no jantar oferecido pelo Representante da República no Palácio da São Lourenço e foi também convidado para o jantar que o Jardim ofereceu no último dia na Quinta da Velga. Isto é verdade e facilmente confirmável.
7- O Lima sugere e eu acho bem duas perguntas para inicio do trabalho (até porque a eles também lhe interessa que isto começa na Madeira para não parecer que foi Belém que passou esta informação , mas sim alguém ligado ao Jardim)
8- Perguntas sugeridas pelo Lima: Perguntar à dr. Helena Borges, chefe do gabinete do representante da república se o conhece e se é verdade que, no jantar oferecido pelo representante no Palácio de São Lourenço ele ficou na mesa dos assessores do PR (a gente já sabe que é verdade mas vamos fingir que não sabemos) e Porque ficou ele neste mesa sem antes ser dado conhecimento ao staff do PR. 2 Pergunta: Perguntar a Paulo pereira, responsável pela informação do gabinete do Jardim, em que qualidade o tal Rui Paulo foi convidado para o jantar que Jardim ofereceu no último dia na Quinta de Veiga.
9- Agora digo eu: quem meteu este tipo na visita e em que comitiva é que ele entrou.
10- Como já te disse isto tudo pode ser paranóia dos do PR e do Lima, mas, mesmo sendo paranóia, não deixe de ser grave que o PR pense isto e que ande a passar a informação ao PÚBLICO manifestando uma grande vontade de a história vir ao público (estás a ver a bronca). Acho também que se nós conseguirmos que houve um tipo do MAI e do gabinete do PM metido à sucapa na visita do PR já é um inicio da história.
11- O Lima sugeriu-me que tratasse com ele (Lima) desta história por e-mail porque estão com medo das escutas.
12- Esta história só é do conhecimento do PR, do Lima, minha, do Zé Manuel Fernandes (que me pediu para não a contar a ninguém por enquento, mas que eu tenho que ta contar para tu te pores em campo com o conhecimento total do que estamos a falar). Peço-te por isso toda a discrição.
13- O Lima passou-me um dossier completo sobre este Rui Paulo.
14- Eu estou de folga, vim só ao jornal tratar disto e vou para casa. Estou sem computador em casa (a minha mulher levou-mo para o trabalho). Quando acabares de ler o e-mail pudemos falar por telefone.
Um abraço e vai-te a eles
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Afogados, Electrocutados Pode Ser, Intoxicados É Que Não
Num país cheio de reguladores eximios em medidas notáveis (basta olhar para as placas que informam os preços dos combustiveis nas AE: Todos iguais, o que configura a enorme transparência do mercado...), continua (sem incomodar ninguém) a pouca vergonha dos "srs do gás": A rotina é sempre a mesma: Sempre que somos obrigados a uma inspecção, o sr inspector encontra uma fuga crítica (e paga-se a deslocação do sr inspector), depois chama-se uma empresa credenciada (é obrigatório) e paga-se o arranjo (era bom investigar estas empresas, e quem os credencia, pois é estranho que um conserto com prazo de validade de 5 anos, apresente problemas ao fim de 1,2, 3 anos...Ou são incompetentes e não podem estar certificados, ou então, é tudo uma fraude, o que é crime), seguidamente volta o Sr inspector e paga-se novamente, e ficamos todos felizes até á próxima inspecção, onde iremos ser brindados com mais do mesmo...
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Imprensa
Algumas vozes do BE comecam a queixar-se de "má imprensa" a qual está "entregue a analistas/comentadores/jornalistas de direita". Quanto ao BE ter má imprensa, é motivo para um individuo normal se atirar para o chão a rir, quanto aos jornalistas/analistas/comentadores serem de "direita", faz (do ponto de vista do BE) todo o sentido: Qualquer criatura que não seja do BE é de direita (até Jerónimo de Sousa é de direita ao pé de Louçã)
Música - Celebration Of The Lizard
Peça épica composta por 7 poemas de Jim Morrison (Lions In The Street, Wake Up!, A Little Game, The Hill Dwellers, Not To Touch The Earth, Names Of The Kingdom e The Palace Of Exile). A sua versão integral nunca foi gravada em estúdio, e mesmo ao vivo, raramente foi Executada integralmente. Fica aqui uma EXCEPÇÃO em 1970.
Lions in the street and roaming
Dogs in heat, rabid, foaming
A beast caged in the heart of a city
The body of his mother
Rotting in the summer ground
He fled the town
He went down South and crossed the border
Left chaos and disorder
Back there over his shoulder
One morning he awoke in a green hotel
With a strange creature groaning beside him
Sweat oozed from its shining skin
is everybody in?
is everybody in?
is everybody in?
the ceremony is about to begin
Wake up!
You can't remember where it was
Had this dream stopped?
The snake was pale gold
Glazed and shrunken
We were afraid to touch it
The sheets were hot dead prisons
And she was beside me
Old, she's no, young
Her dark red hair
the white soft skin
Now, run to the mirror in the bathroom
Look!
shes coming in here
I can't live thru each slow century of her moving
I let my cheek slide down
The cool smooth tile
Feel the good cold stinging blood
The smooth hissing snakes of rain . . .
Once I had, a little game
I liked to crawl, back in my brain
I think you know, the game I mean
I mean the game, called 'go insane'
you should try, this little game
Just close your eyes, forget your name
Forget the world, forget the people
And we'll erect, a different steeple
This little game, is fun to do
Just close your eyes, no way to lose
And I'm right there, I'm going too
Release control, we're breaking thru
Way back deep into the brain
Back where there's never any pain
And the rain falls gently on the town
And over the heads of all of us
And in the labyrinth of streams
Beneath, the quiet unearthly presence of
gentle hill dwellers, in the gentle hills around
Reptiles abounding
Fossils, caves, cool air heights
Each house repeats a mold
Windows rolled
Beast car locked in against morning
All now sleeping
Rugs silent, mirrors vacant
Dust Lying under the beds of lawful couples
Wound in sheets
And daughters, smug
With semen eyes in their nipples
Wait
There's been a slaughter here
(Don't stop to speak or look around
Your gloves and fan are on the ground
We're getting out of town
We're going on the run
And you're the one I want to come)
Not to touch the earth
Not to see the sun
Nothing left to do, but
Run, run, run
Let's run
lets run
House upon the hill
Moon is lying still
Shadows of the trees
Witnessing the wild breeze
C'mon baby run with me
Let's run
Run with me
Run with me
Run with me
Let's run
The mansion is warm, at the top of the hill
Rich are the rooms and the comforts there
Red are the arms of luxuriant chairs
And you won't know a thing till you get inside
Dead president's corpse in the driver's car
The engine runs on glue and tar
C'mon along, we're not going very far
To the East to meet the Czar
run with me
run with me
run with me
let's run
Some outlaws lived by the side of the lake
The minister's daughter's in love with the snake
Who lives in a well by the side of the road
Wake up, girl! We're almost home
We should see the gates by mornin'
We should be inside by evening,
sun sun sun
burn burn burn
burn, burn, burn,
i will get you
soon,
soon,
soon
i am the lizard king
i can do anything
We came down
The rivers and highways
We came down from
Forests and falls
We came down from
Carson and Springfield
We came down from
Phoenix enthralled
And I can tell you
The names of the Kingdom
I can tell you
The things that you know
Listening for a fistful of silence
Climbing valleys into the shade
for seven years, i dwelt
in the loose palace of exile
playing strange games with the girls of the island
now, i have come again
to the land of the fair, and the strong, and the wise
brothers and sisters of the pale forest
children of night
who among you will run with the hunt?
now night arives with her purple legion
Retire now to your tents and to your dreams
Tomorrow we enter the town of my birth
I want to be ready'
domingo, 13 de setembro de 2009
Filme - O Farrapo Humano
Don Birman (Ray Milland) é um homem que sonha ser escritor, mas que sofre um enorme problema de alcoolismo, que nem a sua namorada Helen (Jane Wyman) parece ser capaz de ajudar. Helen vai convencer Birman a passar um fim de semana no campo para o tentar ajudar, mas tudo vai piorar...Realizado em 1945 por Billy Wilder é um filme de um poder tremendo sobre a degradação humana. Venceu os Oscares de Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Actor (Milland) e Melhor Argumento. Foi nomeado nas categorias de Fotografia, Montagem e Banda Sonora
sábado, 12 de setembro de 2009
Debates: Análise e Classificação
1º J Socrates (2 vitórias 2 empates 0 derrotas 8:0 8 pontos)
2º P Portas (1 vitórias 3 empates 0 derrotas 7:3 6 pontos)
3º M F Leite (1 vitórias 3 empates 0 derrotas 3:2 6 pontos)
4º J Sousa (0 vitórias 3 empates 1 derrotas 1:4 3 pontos)
5º F Louçã (0 vitórias 1 empates 3 derrotas 0:10 1 pontos)
2º P Portas (1 vitórias 3 empates 0 derrotas 7:3 6 pontos)
3º M F Leite (1 vitórias 3 empates 0 derrotas 3:2 6 pontos)
4º J Sousa (0 vitórias 3 empates 1 derrotas 1:4 3 pontos)
5º F Louçã (0 vitórias 1 empates 3 derrotas 0:10 1 pontos)
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Verdade de La Palisse: Uma coisa são vitórias nos debates, outra coisa são vitórias eleitorais. Sócrates demonstrou ser o melhor orador e o melhor preparado para este modelo de debates. Portas foi combativo como sempre. Ferreira Leite não é uma grande oradora, mas conseguiu passar a sua mensagem. Jerónimo também não é propriamente dotado para este tipo de debates, mas foi o candidato "mais simpático". Louçã foi a grande desilusão, revelou-se um desastre quando confrontado com a real natureza do seu partido.
Manuela Vs Socrates
Sócrates é melhor orador, disso ninguém duvide. Repetiu o modelo usado com Louça (e "bebeu" alguma coisa com Portas), conseguiu irritar Ferreira Leite, mas genuinamente não consigo achar um momento onde tenha marcado. Ferreira Leite não se deixou enredar no jogo, esteve igual a si própria e "futebolisticamente" falando, embora tenha tido menos "posse de bola" não foi surpreendida: Empate a zero.
Livro - O Céu Não Tem Favoritos
Acompanhamos durante uma primavera e um verão, a viagem de Clerfayt (um corredor de automóveis) e Lillian (uma doente tuberculosa evadida de um sanatório), dois personagens no limite e em busca do (seu) tempo perdido. Escrito por Erich Maria Remarque em 1961 é um excelente exemplo das invulgares capacidades narrativas do autor.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Portas e Louçã
Colocar os dois no mesmo saco, dizendo que ambos representam um diferente extremo, é uma falácia. Portas representa a direita democrática, Louçã a extrema-esquerda radical. Portas no governo (com todos os seus defeitos) garante o actual estado democrático, Louçã é o regresso ao PREC (numa primeira fase) e o caminho mais rápido (numa segunda fase) para um regime totalitário. Exagero? Facam o favor de ler o programa do BE e ouvir (e ler) atentamente Louçã e os seus seguidores. Estou-me a repetir? Pois estou, mas 11% de intenções de voto num partido com as caracteristicas do BE é assustador.
Portas Vs Louçã
Louçã não aprendeu nada com o debate contra José Socrates, cometeu os mesmos erros e voltou a ser copiosamente derrotado (0:4): Falar da Igreja é um "auto-golo", e Portas marcou na parte económica, na social e na emigração. Portas demonstrou que é solução governativa (como já foi no passado), Louçã não é solução para nada, é essencialmente um enorme perigo.
A Série De Reportagens
Que a SIC tem vindo a mostrar sobre os nossos lideres partidários "na intimidade", pode ser kitsch, pode ser voyeurismo, mas é muito mais do que isso, para quem quizer ver para além das aparências, e ler nas entrelinhas...
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Manuela Vs Portas
Empate 2 a 2. Um debate tenso com várias "picardias" e sempre ao ataque. Ferreira Leite marcou na parte económica onde foi bem clara nas suas propostas, e na defesa da sua prioridade número um: O emprego; Marcou igualmente na questão social. Portas soube "agarrar" o seu eleitorado "O CDS é um partido autónomo, não é supletivo, nem uma filial de outros partidos" e com a sua postura marcou aqui o seu ponto. O outro foi um "auto-golo" de Ferreira Leite na questão da Madeira.
Disco - Bloodflowers
Cure no ano 2000. O 3º disco da "auto-trilogia" de Smith - Os 3 albuns que na sua opinião, melhor definem a banda - (Os outros são Pornography (1982) e Desintegration (1989)). Um disco profundamente inspirado, com Robert Smith a mover-se como "peixe dentro de água" no clima depressivo e soturno do album (recordando a espaços a "trilogia negra"). "Gravar o Bloodflowers foi a melhor experiência que eu tive desde que gravei o Kiss Me Kiss Me Kiss Me. Atingi os meus objectivos, que eram fazer o álbum, ter prazer enquanto o gravava, e acabar com algo bastante intenso e emocional" foi o que escreveu Smith acerca deste muito bom trabalho.
Louçã, O Menino
Artigo de Henrique Raposo
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O 'momento zen' desta campanha pertence a Francisco Louçã. Há dias, Louçã apelidou Duarte d'Orey de "menino de famílias". Esta acusação é, ao mesmo tempo, cómica e perigosa. Comecemos já pelo lado circense da acusação. É que isto dá mesmo vontade de rir. Porquê? Porque Louçã também é um 'menino de famílias'. O que é Louçã senão um baronete de esquerda? Por ser de esquerda, Louçã deixa de ser um 'menino de famílias' e passa a ser um emérito proletário com antepassados neo-realistas? Louçã sofre de uma espécie de esquizofrenia social: lança ódio contra as suas próprias origens. Louçã é um 'menino de boas famílias' com vergonha de ter nascido 'menino de boas famílias' (um complexo comum no BE). Em 'Diários de Paris' (Oceanos), Marcello D. Mathias diz que "há quem sofra horrores por nunca ter sido preso pela PIDE". Com Louçã, a coisa é um pouco diferente. O guia supremo do BE deve sofrer horrores por não ter nascido numa família humilde. Não faz mal. Eu tenho disso aos montes, e proponho já uma troca: Louçã concede-me as suas raízes aristocratas, e eu ofereço-lhe as minhas raízes plebeias. Para enorme benefício profissional, eu ascenderia à aristocracia da esquerda caviar. Para enorme benefício psicológico, Louçã adquiriria origens proletárias. Uma troca justa. Deixando a comicidade de lado, convém dizer que este tipo de vocabulário é perigoso, porque revela um discurso político baseado no ódio. Louçã é um vendedor de ódios sociais (a luta de classes é isso mesmo: uma traficância de ressentimento). Um político que agita ódios é um perigo constante. Aliás, este comércio de licores rancorosos é a alma do populismo, e Louçã é o pior dos populistas indígenas. Louçã é tão virulento como os populistas de direita. O nível de ódio que Le Pen usa contra os 'pretos' é idêntico ao nível de ódio que Louçã usa contra os 'ricos'. O líder do BE lança racismo social contra os 'Belmiros', e, dessa forma, desumaniza os tais 'Belmiros'. E o pior é que este show de xenofobia social passa incólume. Ainda estou para perceber a razão que leva os media a proteger o político mais intolerante de Portugal. Para o futuro do BE, importa saber uma coisa: qual é a força das facções respeitáveis do BE (aquelas que não dependem de Louçã)? A saída de Miguel Vale de Almeida não augura nada de bom a este respeito.
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O 'momento zen' desta campanha pertence a Francisco Louçã. Há dias, Louçã apelidou Duarte d'Orey de "menino de famílias". Esta acusação é, ao mesmo tempo, cómica e perigosa. Comecemos já pelo lado circense da acusação. É que isto dá mesmo vontade de rir. Porquê? Porque Louçã também é um 'menino de famílias'. O que é Louçã senão um baronete de esquerda? Por ser de esquerda, Louçã deixa de ser um 'menino de famílias' e passa a ser um emérito proletário com antepassados neo-realistas? Louçã sofre de uma espécie de esquizofrenia social: lança ódio contra as suas próprias origens. Louçã é um 'menino de boas famílias' com vergonha de ter nascido 'menino de boas famílias' (um complexo comum no BE). Em 'Diários de Paris' (Oceanos), Marcello D. Mathias diz que "há quem sofra horrores por nunca ter sido preso pela PIDE". Com Louçã, a coisa é um pouco diferente. O guia supremo do BE deve sofrer horrores por não ter nascido numa família humilde. Não faz mal. Eu tenho disso aos montes, e proponho já uma troca: Louçã concede-me as suas raízes aristocratas, e eu ofereço-lhe as minhas raízes plebeias. Para enorme benefício profissional, eu ascenderia à aristocracia da esquerda caviar. Para enorme benefício psicológico, Louçã adquiriria origens proletárias. Uma troca justa. Deixando a comicidade de lado, convém dizer que este tipo de vocabulário é perigoso, porque revela um discurso político baseado no ódio. Louçã é um vendedor de ódios sociais (a luta de classes é isso mesmo: uma traficância de ressentimento). Um político que agita ódios é um perigo constante. Aliás, este comércio de licores rancorosos é a alma do populismo, e Louçã é o pior dos populistas indígenas. Louçã é tão virulento como os populistas de direita. O nível de ódio que Le Pen usa contra os 'pretos' é idêntico ao nível de ódio que Louçã usa contra os 'ricos'. O líder do BE lança racismo social contra os 'Belmiros', e, dessa forma, desumaniza os tais 'Belmiros'. E o pior é que este show de xenofobia social passa incólume. Ainda estou para perceber a razão que leva os media a proteger o político mais intolerante de Portugal. Para o futuro do BE, importa saber uma coisa: qual é a força das facções respeitáveis do BE (aquelas que não dependem de Louçã)? A saída de Miguel Vale de Almeida não augura nada de bom a este respeito.
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Nota: Para os (mais) distraídos Louçã é filho do Comandante António Seixas Louçã (Capitão da fragata Almirante Gago Coutinho que, na manhã do 25 de Abril, queria bombardear o Terreiro do Paço em Lisboa)
Nota: Para os (mais) distraídos Louçã é filho do Comandante António Seixas Louçã (Capitão da fragata Almirante Gago Coutinho que, na manhã do 25 de Abril, queria bombardear o Terreiro do Paço em Lisboa)
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Livro - Cidade Escaldante
Escrito em 1966 por Chester Himes é um daqueles policiais 100% anti politicamente correctos. Acompanhamos os agentes (negros) Ed "Caixão" e Jones "Coveiro", no ambiente pesado (e de cortar á faca) de Harlem, numa história que envolve drogas, sexo, corrupção e acima de tudo podridão, e onde personagens como O Porquinho, a Irmã Celestial, o Pai Santo e outros são actores principais e vitimas de si próprios. Cínico, irónico, directo, não dá espaços a "rodriguinhos e floreados" e tem um final absolutamente perverso e genial .
Será Que Os Comunistas Ainda "Comem Criancinhas Ao Pequeno Almoço"?
Para os mais susceptiveis trata-se de uma famosa frase (em sentido figurado) utilizada no tempo do Estado Novo. Respondendo: Olhando para Jerónimo de Sousa, percebe-se que é um homem marcado pelo seu passado, agarrado a uma série de chavões, algo perdido no tempo, mas um homem sério e honesto. Com Louçã as coisas são muito diferentes: É um homem extremamente inteligente com um projecto próprio e que acredita plenamente que pode ser Primeiro Ministro. Até aqui "no problem", o problema vem a seguir: Louça defende um modelo profundamente sinistro e perigoso para Portugal: Um Estado máximo, sem espaço para o sector privado (numa primeira fase) e numa (não assumida) segunda fase o hábito: Um regime totalitário, com todas as implicações conhecidas. Estou a exagerar? É ler com atenção o programa do BE e ouvir com os ouvidos "escancarados" Louçã: O ódio ao capital, a concentração de poder no Estado, o desprezo pelas liberdades individuais, está lá tudo, muito "bem encadernado" é verdade, mas que está, ninguém duvide. Como é que eu justifico o crescimento do BE? Fácil, em primeiro lugar não existe extrema-direita em Portugal, em segundo, todos os ditadores falam ao coração e são eximios em prometer "amanhãs que cantam" e derivados, e em alturas de crise ganham sempre peso, e em terceiro lugar, Louçã tem beneficiado de um (inexplicável) tratamento de excepção na comunicação social. Atirem a areia que quizerem, mas Louçã é a versão europeia de Chavez e companhia...
Sócrates Vs Louçã
"Futebolisticamente" falando foi a grande surpresa até ao momento: Sócrates "goleou" Louçã (5-0). A explicação: Uma táctica e uma estratégia muito bem delineadas que permitiram, numa primeira fase, conter o jogo rasteiro de Louçã, e numa segunda fase, aproveitar (quase) todos os ataques: Os "golos"?: 2 na desmontagem do programa do BE (um na parte económica e fiscal, outro na área da Saúde e Educação), outro na exploração da "natureza intrinseca" da extrema-esquerda (radicalismo e uma visão distorcida da realidade) e o último na arte de saber jogar com os trunfos do adversário. O 5º "golo" foi um "brinde" de Louçã: Pouco "trabalho de casa" e achar que meia dúzia de jogadas pouco claras servem para vencer um debate.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Portas Vs Jerónimo
Empate 1-1. Portas esteve igual a si próprio, Jerónimo "soltou-se" e esteve muito mais á vontade face aos anteriores debates. Sócrates foi o "bombo" da festa. Jerónimo marcou o seu ponto na questão das PME, onde apanhou Portas "na curva". Portas marcou na argumentação pró-concorrência. O resto foi um desfilar de diferenças, mas sempre cordato.
Disco - Blue Bell Knoll
Disco de 1988 dos Cocteau Twins. A sempre surpreendente voz de Elisabeth Frazer, assente nas complexas estruturas e texturas musicais de Robin Guthrie, Simon Raymonde e Will Heggie. Muito, (mas mesmo) muito bom.
A Silly Season 2009 Ainda Não Acabou ?
A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) defende a criação de uma nova divisa que diminua o peso do dólar no comércio internacional. Num relatório hoje conhecido, este órgão da ONU defende ser necessária a criação de uma nova moeda internacional que proteja as economias emergentes da especulação financeira. O organismo também propõe a criação de um banco global que fique responsável pela gestão desta moeda, nomeadamente das taxas de câmbio. Nesse documento, a UNCTAD diz mesmo "ser necessária uma intervenção equivalente à de Bretton Woods ou ao sistema monetário europeu" na sequência da actual crise mundial, a mais profunda desde a Segunda Guerra Mundial.A sugestão de criação de uma nova moeda mundial partiu da China, Índia, Brasil e Rússia, países que viviam em 'boom' económico e sentiram de perto a crise financeira despoletada no mercado imobiliário norte-americano.
domingo, 6 de setembro de 2009
O Regresso de Joana Amaral Dias
Curiosa entrevista ao DN (em conteúdo e timing): Direita nem pensar, o PS de Sócrates também não, o BE já a fascinou mais e quanto a Louçã "Foi lamentável a utilização que Louçã deu ao convite do PS".
Manuela Vs Louçã
Louçã perdeu o debate com um auto-golo...As divergências entre Ferreira Leite e Louçã em (quase) todos os temas eram conhecidas (e daqui não veio surpresa nenhuma). Louçã usou e abusou do jogo subterrâneo (Ferreira Leite defendeu-se bem). Ferreira Leite foi-se "soltando" ao longo do debate e teve a melhor frase: "Eu defendo o casamento, mas não o imponho, o Sr não o defende mas impõe-o". Onde é que Louçã perdeu o debate? Nos temas fracturantes...Aqui Louçã entrou em completa contradição consigo próprio: Quem defende a regulação do Estado a 100% em tudo (Público=Bom, Privado=Mau) não pode abrir aqui uma excepção e dizer que o Estado não tem nada a ver com liberdades individuais. Como??? Não faz sentido.
Música - Station To Station
Album homónimo de 1976 de David Bowie
The return of the thin white duke
Throwing darts in lovers eyes
Here are we, one magical moment, such is the stuff
From where dreams are woven
Bending sound, dredging the ocean, lost in my circle
Here am i, flashing no colour
Tall in this room overlooking the ocean
Here are we, one magical movement from kether to malkuth
There are you, drive like a demon from station to station
The return of the thin white duke, throwing darts in lovers eyes
The return of the thin white duke, throwing darts in lovers eyes
The return of the thin white duke, making sure white stays
Once there were mountains on mountains
And once there were sunbirds to soar with
And once I could never be down
Got to keep searching and searching
Oh, what will I be believing and who will connect me with love?
Wonderful, wonderful, wonder when
Have you sought fortune, evasive and shy?
Drink to the men who protect you and i
Drink, drink, drain your glass, raise your glass high
Its not the side-effects of the cocaine
Im thinking that it must be love
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here
I must be only one in a million
I wont let the day pass without her
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here
Should I believe that Ive been stricken?
Does my face show some kind of glow?
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here, yes its here
Its too late
Its too late, its too late, its too late, its too late
The european cannon is here
Its not the side-effects of the cocaine
Im thinking that it must be love
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here
I must be only one in a million
I wont let the day pass without her
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here
Should I believe that Ive been stricken?
Does my face show some kind of glow?
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here, yes its here
Its too late
Its too late, its too late, its too late, its too late
The european cannon is here, yes its here
The return of the thin white duke
Throwing darts in lovers eyes
Here are we, one magical moment, such is the stuff
From where dreams are woven
Bending sound, dredging the ocean, lost in my circle
Here am i, flashing no colour
Tall in this room overlooking the ocean
Here are we, one magical movement from kether to malkuth
There are you, drive like a demon from station to station
The return of the thin white duke, throwing darts in lovers eyes
The return of the thin white duke, throwing darts in lovers eyes
The return of the thin white duke, making sure white stays
Once there were mountains on mountains
And once there were sunbirds to soar with
And once I could never be down
Got to keep searching and searching
Oh, what will I be believing and who will connect me with love?
Wonderful, wonderful, wonder when
Have you sought fortune, evasive and shy?
Drink to the men who protect you and i
Drink, drink, drain your glass, raise your glass high
Its not the side-effects of the cocaine
Im thinking that it must be love
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here
I must be only one in a million
I wont let the day pass without her
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here
Should I believe that Ive been stricken?
Does my face show some kind of glow?
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here, yes its here
Its too late
Its too late, its too late, its too late, its too late
The european cannon is here
Its not the side-effects of the cocaine
Im thinking that it must be love
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here
I must be only one in a million
I wont let the day pass without her
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here
Should I believe that Ive been stricken?
Does my face show some kind of glow?
Its too late - to be grateful
Its too late - to be late again
Its too late - to be hateful
The european cannon is here, yes its here
Its too late
Its too late, its too late, its too late, its too late
The european cannon is here, yes its here
Filme - Eva
Realizado em 1950 por Joseph L Mankiewicz a partir de um livro de Mary Orr. 6 Oscares em 14 nomeações: Oscar para Melhor Filme, Actor Secundário (George Sanders), Realização, Argumento Adaptado, Som e Guarda Roupa. Nomeações nas categorias de Actrizes Principais (Bette Davis e Anne Baxter), Actrizes Secundárias (Celeste Holm e Thelma Ritter), Direcção Artistica, Fotografia, Montagem e Banda Sonora. É um daqueles filmes intemporais, á beira da perfeição. Eva (Baxter) é uma jovem que se apresenta como viúva e que adora o teatro, tendo uma enorme adoração pela actriz Margo (Davis) a qual tem uma longa relação com Bill Sampson (Gary Merrill). Com o apoio do dramaturgo Lloyd Richards (Hugh Marlowe) e da sua esposa Karen (Holm), vai viver com Margo e a sua assistente Birdie (Ritter). A pouco e pouco vai ganhando peso profissional e social (fundamentalmente através do cínico critico teatral Addison DeWitt - Sanders) e mostrar a sua verdadeira face, provocando profundos desiquilibrios em todos os que a rodeiam. Filme imaculado sobre a ambição desmedida e a falsidade. É um dos melhores filmes de sempre, o qual foi seleccionado para preservação pela Biblioteca do Congresso dos EUA. Referência para Marilyn Monroe (num dos seus primeiros papeis) como Claudia Casswell
sábado, 5 de setembro de 2009
Sócrates Vs Jerónimo
Sócrates venceu claramente o debate (3-0). Em primeiro lugar Jerónimo demonstrou uma enorme subserviência face a Sócrates (e não foi só a questão dos tratamentos - Sr Primeiro Ministro para um lado (Paulo Portas também cometeu o mesmo erro), Jerónimo de Sousa para outro -). Em segundo lugar a capacidade oratória e finalmente a questão argumentativa (Jerónimo sempre que tem que largar a "cassete" perde-se). Sócrates apenas mudou o tom quando a questão Moura Guedes veio á baila, de resto foi sempre em "velocidade de cruzeiro". Apenas uma nota para os consultores de imagem de Sócrates (Passar o tempo a abanar a cabeça não "passa bem")
Manuela Moura Guedes II
"É verosimel pensar: Se criticou o jornal talvez tenha estado por detrás do cancelamento. Não Estive". José Socrates.
.
Nem me passa pela cabeça que Sócrates esteja por detrás desta história, mas que se pôs a jeito para ser visto como o "mau da fita" ninguém duvide. Se o Sr Primeiro Ministro tivesse evitado frases como "É um telejornal travestido, é um ataque pessoal feito de ódio e perseguição" e outras, alguém se lembraria de o associar a este caso?
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Música - My Room (Waiting For Wonderland)
Van Der Graaf Generator, album de 1976 Still Life
Searching for diamonds in the sulphur
mine, leaning on props which are rotten,
hoping for anything, looking for a sign
that I am not forgotten.
Lost in a labyrinth of future mystery,
tracing my steps, all mistaken,
trusting to everything, praying it can be
that I am not forsaken.
I wait by the door, wondering
when you will come and keep me warm.
I pray for the end of the night,
hoping the light will still the storm
which presently betrays me;
helpless sea-monster stranded on the
shore, marooned in an ecstasy of waiting.
I yearn, although knowing that I shall
dive no more
in the tide already racing
My lungs burst to cry: "Finally
how could you leave me here to die?
I freeze in the chill of this place
with no friendly face to smile goodbye -
how could you let it happen?"
How could you let it happen?
Dreams, hopes and promises, fragments
out of time;
all of these things have been spoken;
still you don't understand how it feels
when I'm waiting for them to be broken
Searching for diamonds in the sulphur
mine, leaning on props which are rotten,
hoping for anything, looking for a sign
that I am not forgotten.
Lost in a labyrinth of future mystery,
tracing my steps, all mistaken,
trusting to everything, praying it can be
that I am not forsaken.
I wait by the door, wondering
when you will come and keep me warm.
I pray for the end of the night,
hoping the light will still the storm
which presently betrays me;
helpless sea-monster stranded on the
shore, marooned in an ecstasy of waiting.
I yearn, although knowing that I shall
dive no more
in the tide already racing
My lungs burst to cry: "Finally
how could you leave me here to die?
I freeze in the chill of this place
with no friendly face to smile goodbye -
how could you let it happen?"
How could you let it happen?
Dreams, hopes and promises, fragments
out of time;
all of these things have been spoken;
still you don't understand how it feels
when I'm waiting for them to be broken
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Louçã Vs Jerónimo
O comunismo "puro e duro", contra a mesma coisa, numa versão "modernaça" (É como escolher entre o estilo norte-coreano (sem mísseis) e o estilo Chavez (sem petróleo))... Debate (aliás não houve debate, foram duas entrevistas em simultaneo) muito fraco (ontem foi um jogo da primeira liga, hoje dos regionais), onde pareceu existir um pacto de não agressão. Sonolento e profundamente entediante do principio ao fim, num óbvio zero a zero...
Jornal Nacional TVI - O Fim
As análises ficam para os politicos e para os analistas. Não deixa (no entanto) de ser estranha a decisão de por fim a um noticiário hostil ao governo a 3 semanas das eleições. Convinha perceber se a decisão é interna (Media Capital), ou externa (Prisa) e se não for pedir muito saber se houve ou não interferência (directa ou indirecta) da actual maioria. Os motivos que conduziram à demissão em bloco da direcção de informação da TVI, assim como dos chefes de redacção, exige uma investigação aprofundada, a bem de todos.
Música - Gloomy Sunday
Versões de Björk e dos Portishead para o original do compositor Hungaro Rezsõ Seress (Szomorú Vasárnap de 1933)
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Sócrates vs Portas
O debate começou atrasado por responsabilidade do Sr Primeiro Ministro, o qual chegou tarde e a más horas (pode ter todas as desculpas do mundo, mas não lhe fica nada bem)...Quanto ao debate em si não surpreendeu. Futebolisticamente falando, foi um jogo equilibrado, tácticamente rigoroso e com raras oportunidades de golo. Já sei que a (enorme) blagosfera socialista (a assumida e a encapotada) vai reclamar vitória (goleada por parte dos mais fanáticos) , mas na verdade ficou zero a zero...
Filme - Jack Burton Nas Garras Do Mandarim
Big Trouble In Little China de seu nome original, foi realizado em 1986 por John Carpenter. O mestre do terror, brinda-nos com uma enorme aventura na chinatown de S. Francisco, liderada pelo feiticeiro Lo Paw (James Hong). Jack Burton (Kurt Russell) um camionista vai ser enredado numa história de contornos sobrenaturais e fantásticos , quando tenta salvar a namorada de um amigo (Wang Chi - Dennis Dun). Um ritmo muito acelerado, um argumento brilhante, num Carpenter diferente. Referência para Kim Cattrall no papel da "escorregadia" advogada Gracie Law.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
O Calendário
02 Setembro: José Sócrates - Paulo Portas (TVI)
03 Setembro: Francisco Louçã - Jerónimo de Sousa (SIC)
05 Setembro: José Sócrates - Jerónimo de Sousa (RTP)
06 Setembro: Francisco Louçã - Ferreira Leite (TVI)
07 Setembro: Paulo Portas - Jerónimo de Sousa (SIC)
08 Setembro: José Sócrates - Francisco Louçã (RTP)
09 Setembro: Ferreira Leite - Jerónimo de Sousa (TVI)
10 Setembro: Paulo Portas - Ferreira Leite (RTP)
11 Setembro: Paulo Portas - Francisco Louçã (RTP)
12 Setembro: José Sócrates - Manuela Ferreira Leite (SIC)
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A não perder: Sócrates-Portas, Sócrates-Louçã, Portas-Louçã e Sócrates-Leite...
03 Setembro: Francisco Louçã - Jerónimo de Sousa (SIC)
05 Setembro: José Sócrates - Jerónimo de Sousa (RTP)
06 Setembro: Francisco Louçã - Ferreira Leite (TVI)
07 Setembro: Paulo Portas - Jerónimo de Sousa (SIC)
08 Setembro: José Sócrates - Francisco Louçã (RTP)
09 Setembro: Ferreira Leite - Jerónimo de Sousa (TVI)
10 Setembro: Paulo Portas - Ferreira Leite (RTP)
11 Setembro: Paulo Portas - Francisco Louçã (RTP)
12 Setembro: José Sócrates - Manuela Ferreira Leite (SIC)
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A não perder: Sócrates-Portas, Sócrates-Louçã, Portas-Louçã e Sócrates-Leite...
O Amigo Chavez
Na democrática Venezuela de Hugo Chavez, qualquer tipo de manifestação contra o regime, será punida com penas de 12 a 24 anos de prisão dado que estas apenas pretendem "destabilizar o governo constitucionalmente eleito", assim como "estas condutas encaixam perfeitamente no delito de rebelião civil". Estamos elucidados e é apenas mais uma medida na sequência de outras do mesmo calibre (e vai ser sempre a piorar). Chavez é desde o primeiro dia como "o algodão", só me admiro é como certos Srs experientes e supostamente inteligentes "engoliram" mais uma dose de "socialismo revolucionário"...
Disco - Black And Blue
Editado em 1976, não faz parte dos discos mais conhecidos dos Rolling Stones, mas é um dos grandes trabalhos da banda. Uma sonoridade com influências várias (Funk, R&B, Rock, Blues, etc...) e uma escrita de excelência. Foi o 1º disco pós Mick Taylor (Ron Wood assumiu o lugar até hoje). A (re)descobrir.
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