O "Post extra", este partido que eu (na minha ignorância) julgava extinto, ainda por aí anda...Mais uma "prova provada" que vale tudo á esquerda. Trotskistas Lambertistas na sua essência, são um produto da IV Internacional e Carmelinda Pereira e Aires Rodrigues a sua face. A sua votação foi sempre residual (o melhor resultado foi em 1983 com cerca de 19 mil e 600 votos e o pior em 1999 com pouco mais de 4 mil e 100 votos). Aires Rodrigues foi candidato Presidencial em 1980 tendo recolhido cerca de 12 mil e 700 votos.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Música - We Only Come Out At Night
Smashing Pumpkins, album Mellon Collie and The Infinite Sadness (1995)
Etiquetas:
música,
Smashing Pumpkins
Música - For Martha
Smashing Pumpkins, um original de Adore (1998)
Etiquetas:
música,
Smashing Pumpkins
Filme - Topázio
A partir de um livro de Leon Uris, baseado em factos reais, Hitchcock realizou em 1969 mais uma trepidante história de espionagem. A familia de um director do KGB (Boris Kusenov - Per Axel Arosenius) deserta para os EUA com a ajuda de um agente da CIA, Michael Nordstrom (Frederick Forsythe). André Devereux (Frederick Stafford) é um operacional francês que é enviado a cuba para confirmar a existência de misseis russos . Juanita de Cordoba (Karin Dor) viuva de um heroi da revolução cubana, é amante de um oficial cubano (Rico Parra - John Vernon), assim como de Devereux, ao mesmo tempo que é uma agente dupla... Todo o filme segue a lógica de alguém a enganar alguém, nada é o que parece (veja-se o final com a descoberta que o chefe da organização francesa que trabalhava para os Russos, para além de traidor, era amante da mulher de Devereux). O filme foi mal recebido na altura, mas com o passar do tempo, tem começado a ser visto doutra forma. Técnicamente é irrepreensivel e a história (apesar de datada) é bem conseguida.
Etiquetas:
Alfred Hitchcock,
Cinema
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Também Não Parece, Mas a História é Verdadeira
O secretário-geral do PS enviou hoje um pedido formal de desculpa, por escrito, aos pais das crianças de uma escola de Castelo de Vide, em relação às quais foram captadas imagens, depois utilizadas num tempo de antena. O pedido formal de desculpa de José Sócrates foi transmitido à agência Lusa pelo porta-voz do PS, Vitalino Canas."O secretário-geral do PS dirigiu já por escrito um pedido formal de desculpa aos pais das crianças involuntariamente abrangidas" pela recolha de imagens para um tempo de antena deste partido, declarou Vitalino Canas à agência Lusa.
Não Parece, Mas a História é Verdadeira
Estava José Sócrates numa situação pública quando uma jornalista se aproximou: "Posso?", disse ela. Respondeu Sócrates: "Claro, eu não mordo." E ela: "Não morde, mas rosna. E às vezes rosna muito."
terça-feira, 28 de abril de 2009
Alarmismos
Qual crise, quais "casos mediáticos", o que está a dar é a "gripe dos porcos". Centena e meia de mortes no México (e 1700 casos de individuos com sintomas), uma dúzia de paises com (em traços largos) uma centena de casos ao todo, e está montado o circo. A vulgar gripe (a que ninguém liga) afecta por ano 3 a 5 milhões de pessoas, das quais 250 mil a 500 mil morrem. Pandemia porcina ? Não gozem comigo...
Eleições 2009 - VII - PEV
Um dos "mistérios" da política nacional. Criados em 1982, "os Verdes", nunca concorreram sozinhos a nenhum acto eleitoral, estiveram sempre coligados com o PCP, aliás Zita Seabra afirma que este partido foi uma invenção de Alvaro Cunhal, o que não custa muito a acreditar...
Música - Orpheus
David Sylvian, album Secrets Of The Beehive de 1987.
Standing firm on this stony ground
The wind blows hard
Pulls these clothes around
I harbour all the same worries as most
The temptations to leave or to give up the ghost
I wrestle with an outlook on life
That shifts between darkness and shadowy light
I struggle with words for fear that theyll hear
But orpheus sleeps on his back still dead to the world
Sunlight falls, my wings open wide
Theres a beauty here I cannot deny
And bottles that tumble and crash on the stairs
Are just so many people I knew never cared
Down below on the wreck of the ship
Are a stronghold of pleasures I couldnt regret
But the baggage is swallowed up by the tide
As orpheus keeps to his promise and stays by my side
Tell me, Ive still a lot to learn
Understand, these fires never stop
Believe me, when this joke is tired of laughing
I will hear the promise of my orpheus sing
Sleepers sleep as we row the boat
Just you the weather and I gave up hope
But all of the hurdles that fell in our laps
Were fuel for the fire and straw for our backs
Still the voices have stories to tell
Of the power struggles in heaven and hell
But we feel secure against such mighty dreams
As orpheus sings of the promise tomorrow may bring
Tell me, Ive still a lot to learn
Understand, these fires never stop
Please believe, when this joke is tired of laughing
I will hear the promise of my orpheus sing
Standing firm on this stony ground
The wind blows hard
Pulls these clothes around
I harbour all the same worries as most
The temptations to leave or to give up the ghost
I wrestle with an outlook on life
That shifts between darkness and shadowy light
I struggle with words for fear that theyll hear
But orpheus sleeps on his back still dead to the world
Sunlight falls, my wings open wide
Theres a beauty here I cannot deny
And bottles that tumble and crash on the stairs
Are just so many people I knew never cared
Down below on the wreck of the ship
Are a stronghold of pleasures I couldnt regret
But the baggage is swallowed up by the tide
As orpheus keeps to his promise and stays by my side
Tell me, Ive still a lot to learn
Understand, these fires never stop
Believe me, when this joke is tired of laughing
I will hear the promise of my orpheus sing
Sleepers sleep as we row the boat
Just you the weather and I gave up hope
But all of the hurdles that fell in our laps
Were fuel for the fire and straw for our backs
Still the voices have stories to tell
Of the power struggles in heaven and hell
But we feel secure against such mighty dreams
As orpheus sings of the promise tomorrow may bring
Tell me, Ive still a lot to learn
Understand, these fires never stop
Please believe, when this joke is tired of laughing
I will hear the promise of my orpheus sing
Livro - Histórias Do Bom Deus
Rainer Maria Rilke, ficou para a história fundamentalmente por causa da sua obra poética, no entanto o seu génio não se esgotou aí. Prova disso é este trabalho publicado em 1900, constituido por 13 histórias separadas (que se complementam), onde a enorme sensibilidade narrativa e a (aparente) simplicidade da escrita contribuem para um extraordinário livro.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Vergonhoso
Declaração de Interesses: Cometi uma infração considerada "muito grave" em Fevereiro de 2008 (desrespeitei um traço contínuo) a qual paguei na hora, ficando sujeito a uma eventual inibição de conduzir. Hoje a ANSR, informou que todas as infrações cometidas até Julho de 2008 foram "limpas". Contra mim falo (e foi a minha primeira infração em cerca de 20 anos de carta) é uma decisão inacreditável. A anterior DGV podia ter todos os defeitos do mundo, agora o novo organismo pura e simplesmente não funciona. Não há responsáveis ? Escusam de responder...
Disco - Waterboys
Foi por aqui que Mike Scott começou as suas "aventuras" musicais em 1981. Longe de ser o melhor disco dos Waterboys, traçou linhas fundamentais para o futuro, e mostrou as excelentes qualidades poéticas do músico
Otelo II
Para que não restem dúvidas: 1. O autor deste blog em circunstância alguma nega o seu papel no 25 de Abril. 2. Da mesma forma também não branqueia: Otelo foi preso em 1985, tendo sido julgado e condenado a 17 anos de prisão por associação terrorista, tendo igualmente sido provado que liderava as FP25. Foi libertado em 1990 após ter apresentado recurso da sentença condenatória, ficando a aguardar julgamento em liberdade provisória. Em 1996 a AR indultou e amnistiou os presos do caso FP 25. O processo nunca chegou ao fim, tendo inclusivé os crimes de sangue ficado sem julgamento.
domingo, 26 de abril de 2009
Disco - The Early Singles
A Nova Paranoia
Depois da inacreditável mistificação "Gripe das Aves" (uma mentira inqualificável, e na minha opinião, um crime contra a humanidade, por alarmismo global sem qualquer justificação), temos a "Gripe dos Porcos". A bem de todos nós é bom que os "alarmistas" se expliquem e (se calhar é pedir demais) sejam responsabilizados pelos seus actos, não é admissível este clima sem qualquer tipo de justificação. Quem são os interessados nisto? O mundo agradeceria respostas claras e inequívocas.
Se Estou Bem Instalado?.
Estou, se estou em casa? Não. Dê por onde der isto tem de ser resolvido rápidamente a bem do meu equilibrio mental (e daqueles que me rodeiam)....
sábado, 25 de abril de 2009
Música - A Gaivota
Voz de Sónia Tavares, a partir de um original de Alain Oulman e Alexandre O´Neill, incluido no disco Amália Hoje, uma homenagem á Fadista.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Existe Por Aí
Um blog de um dos "incontáveis" intelectuais da nossa terra, cuja especialidade é dizer mal da inofensiva Laurinda Alves, utilizando um pseudo registo humoristico totalmente abjecto e rasteiro (o qual deve fazer imenso sucesso entre os amiguinhos, mas cujo baixo nível deveria envergonhar um "intelectual encartado")...
Otelo
As FP-25 de Abril foram um organização terrorista de Extrema- Esquerda responsável por pelo menos 17 assassinatos, cujo chefe era Otelo Saraiva de Carvalho. A sua amnistia em 1996 é um dos episódios mais vergonhosos da nossa jovem democracia e um insulto ao povo Português, o mesmo que em 1976 lhe concedeu 16.5% dos votos na sua candidatura Presidencial e 1.5% em 1980. certos senhores que exibem uma postura democrática (e se acham no direito de dar lições ao mundo) , deviam ter vergonha com a sua postura perante um assassino, mais que não fosse por uma questão de respeito pelo país. A idolatria perante a extrema-esquerda é um dos cancros da nossa sociedade, e o seu combate é cada vez mais uma exigência dos seres livres.
Jornal Nacional TVI
Sejamos claros, não é propriamente o Clube de Fans de José Socrates, agora Primeiros-Ministros mal tratados é algo que não é inédito (entre outros, Soares, Cavaco e especialmente Santana Lopes não tiveram a vida fácil), agora nenhum outro chefe de governo (nem sequer Santana Lopes) se pôs tanto a jeito...Aliás a noção que eu tenho é que se Socrates fosse do PSD e Sampaio PR, já há muito que o governo tinha ido desta para melhor...
Eleições 2009 - VI - PNR
O único partido representante (e envergonhado) da extrema direita nacional. Não vale apena "bater no ceguinho", todos sabemos que a extrema-esquerda é tratada com todo o amor e carinho, tudo lhes é permitido, a sua iconografia não incomoda (quase) ninguém, enquanto que a extrema-direita tem o tratamento diametralmente inverso. Numa democracia séria os dois extremos seriam tratados da mesma forma, mas como sabemos tal não acontece. Se o PNR é perigoso? Muito menos que o BE, pela simples razão que não tem "massa crítica" que lhe permita ter peso. Então e os Skinheads e derivados, não são perigosos?. São, assim como os Anarquistas, e certos grupos subversivos disfarçados doutras coisas, cuja ligação ao BE é mais do que evidente...
Música - No Motion
Dif Juz, tema utilizado originalmente na compilação de 1987 da 4 a.d. Lonely Is An Eyesore, e recuperado em 1999 para a colectanea Soundpool da banda.
Música - Alas Dies Laughing
Cocteau Twins, EP de 1982 Lullabies
Etiquetas:
4a.d.,
Cocteau Twins,
música
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Música - Amanhã É Sempre Longe Demais
Radio Macau, um original de O Rapaz do Trapézio Voador, de 1989
Pela janela mal fechada
Entra já a luz do dia
Morre a sombra desejada
Numa esperança fugidia
Foi uma noite sem sono
Entre saliva e suor
Com um travo de abandono
E gosto a outro sabor
Dizes-me até amanhã
Que tem de ser que te vais
Porque amanhã sabes bem
É sempre longe demais
Acendo mais um cigarro
Invento mil ideais
Só que amanhã sei-o bem
É sempre longe demais
Pela janela mal fechada
Chega a hora do cansaço
Vai-se o tempo desfiando
Em anéis de fumo baço
Pela janela mal fechada
Entra já a luz do dia
Morre a sombra desejada
Numa esperança fugidia
Foi uma noite sem sono
Entre saliva e suor
Com um travo de abandono
E gosto a outro sabor
Dizes-me até amanhã
Que tem de ser que te vais
Porque amanhã sabes bem
É sempre longe demais
Acendo mais um cigarro
Invento mil ideais
Só que amanhã sei-o bem
É sempre longe demais
Pela janela mal fechada
Chega a hora do cansaço
Vai-se o tempo desfiando
Em anéis de fumo baço
Música - Em Directo Para A Televisão
Mão Morta, um original de "Já Há Muito Tempo Que Nesta Latrina O Ar Se Tornou Irrespirável" de 1998
Instável, Mas De Perfeita Saúde Mental
O autor deste blog está numa fase pessoal complexa, mas não está nem ceguinho nem mentalmente diminuído, ao contrário de outros...1. Otelo promovido a Coronel ? Vergonhoso...Como é possível um terrorista ser premiado com o dinheiro de todos nós ?, já não bastou a vergonha da sua amnistia ? - Se Otelo fosse de direita, alguém duvida que estava preso?- . 2. Não há fome que não dê em fartura...Não havia um nome para Provedor de Justiça ? Já há 4....Jorge Miranda (proposta do PS), Maria da Glória Garcia (proposta do PSD), Guilherme da Fonseca ( proposta do PCP) e Mário Brochado Coelho (proposta do BE). O "probleminha" é que a eleição do Provedor carece de dois terços dos deputados....3. António Costa anda-se a "esforçar" para perder a CML, aliás o Sr Dr anteriormente conhecido como "o Zé", cada vez mais parece o dono da cidade... 4. Ainda o relatório da AdC: Ou são incompetentes, ou estão ao serviço de alguém. Quer num, quer noutro caso só lhes resta uma solução...(a qual não vai seguramente acontecer). Por uma vez dou razão a Francisco Louçã "O relatório da AdC é uma maravilhosa peça de ficção. Os portugueses percebem que o simples facto da informação ser pública entre os principais distribuidores de combustíveis permite uma coordenação informal entre eles, o que configura uma situação de oligopólio, de convocação dos preços"
O Comunismo do Bloco de Esquerda
Não, não é propaganda do PCP, é propaganda do comunismo. Da coisa em si. Nem o PCP faz isto tão bem como a extrema-esquerda. Bastou aparecer a crise para o BE deixar cair a cosmética radical chique e mostrar-se como é: uma organização comunista, que usa em tempos difíceis do mesmo tipo de posições políticas e ideológicas do comunismo tradicional e que as transforma numa demagogia populista com algum sucesso. É que um dos grandes instrumentos clássicos do comunismo, que vem mais de Proudhon do que de Marx, é atacar a propriedade em nome da “moral”. E essa é a chave de toda a propaganda do BE. Veja-se este cartaz diz que se deve dar a “todos o que é de todos”. Na realidade, é esta a frase chave do cartaz, mesmo apesar das referências aos “lucros” da GALP e da EDP, curiosamente duas empresas que são mais de “todos” do que as outras porque, ou são empresas públicas ou com golden share, onde a última palavra é a do Estado. Os “lucros” são já parcialmente de “todos”, mas não é isso que quer o BE. O que o BE de esquerda quer é que a energia seja de “todos”, nacionalizada, nossa, como quererá pelo mesmo argumento, a àgua, o ar, as florestas, as minas, o mar, o solo urbano, as terras. Não é a terra de todos, a velha reivindicação anarco-comunista? Porque é que a “energia” há-de ser de todos e a terra não? E as empresas que tem “lucro”, que é para aquilo que existem na economia de mercado, e não “podem despedir”? Não devem ser de “todos”? Não seria melhor nacionalizá-las, distribuir os lucros e ser o estado a garantir emprego a todos, haja ou não haja actividade económica, pela razão “moral” do “direito ao emprego”? Como é um comunismo sem URSS, embora tenha Cuba, Chávez e Morales, é um comunismo mais próximo das suas fontes na reacção ao liberalismo. É muito oitocentista, mas é. E mesmo quando os argumentos da propaganda do BE começam muito atrás, numa revolta populista e “moral” contra os desmandos dos “banqueiros”, eles caminham rapidamente para qualquer proibição (“quem tem lucros, não pode despedir”), qualquer repressão (taxar a 90% os rendimentos dos gestores), para acabar nos Sovkhozes e no Combinado Siderúrgico de Magnitogorsk. De polícias do pensamento já eles tem treino, mas algures pelo meio haveria também outras polícias, se fosse para ser a sério.
É inteiramente legítimo como propaganda, cuja liberdade a democracia acautela, do mesmo modo que devia acautelar a do PNR, igualmente extremista. Mas, como extremismo, se desse origem a actos seria péssimo para a democracia porque é estruturalmente incompatível com o funcionamento de uma democracia parlamentar e de um estado de direito numa economia de mercado.
.
Um artigo de José Pacheco Pereira
terça-feira, 21 de abril de 2009
Disco - A Woman A Man Walked By
Já Irrita
O culto montado em volta de Barack Obama por parte de muita gente, já ultrapassou todos os limites do razoável. Não há nada que o Presidente Americano faça que não seja no mínimo sublime, e não concordar com o Senhor é quase um crime. Começo a ter saudades do anti-americanismo primário de algumas destas criaturas, pelo menos era mais racional.
O Relatório
O País ficou finalmente a conhecer o "famoso" relatório da AdC relativamente ao mercado de combustiveis. Podemos todos dormir descansados, é tudo claro e transparente, o Sr Presidente da AdC acredita que «os consumidores portugueses estão esclarecidos sobre o funcionamento deste mercado como nenhum outro consumidor da União Europeia». Efectivamente estamos completamente esclarecidos, O Sr Dr Manuel Sebastião é que me parece que não...
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Música - Under Pressure
Queen e David Bowie, album de 1982 dos Queen Hot Space
Etiquetas:
David Bowie,
música
Música - Road To Nowhere
Talking Heads, album de 1985 Little Creatures
Well we know where were goin
But we dont know where weve been
And we know what were knowin
But we cant say what weve seen
And were not little children
And we know what we want
And the future is certain
Give us time to work it out
Were on a road to nowhere
Come on inside
Takin that ride to nowhere
Well take that ride
Im feelin okay this mornin
And you know,
Were on the road to paradise
Here we go, here we go
Chorus
Maybe you wonder where you are
I dont care
Here is where time is on our side
Take you there...take you there
Were on a road to nowhere
Were on a road to nowhere
Were on a road to nowhere
Theres a city in my mind
Come along and take that ride
And its all right, baby, its all right
And its very far away
But its growing day by day
And its all right, baby, its all right
They can tell you what to do
But theyll make a fool of you
And its all right, baby, its all right
Were on a road to nowhere
Well we know where were goin
But we dont know where weve been
And we know what were knowin
But we cant say what weve seen
And were not little children
And we know what we want
And the future is certain
Give us time to work it out
Were on a road to nowhere
Come on inside
Takin that ride to nowhere
Well take that ride
Im feelin okay this mornin
And you know,
Were on the road to paradise
Here we go, here we go
Chorus
Maybe you wonder where you are
I dont care
Here is where time is on our side
Take you there...take you there
Were on a road to nowhere
Were on a road to nowhere
Were on a road to nowhere
Theres a city in my mind
Come along and take that ride
And its all right, baby, its all right
And its very far away
But its growing day by day
And its all right, baby, its all right
They can tell you what to do
But theyll make a fool of you
And its all right, baby, its all right
Were on a road to nowhere
Lei da Paridade
Se eu fosse mulher sentia-me ofendida. Ponto Um: Paridade, qual paridade?. Ponto Dois: A atribuição de lugares com base no sexo é (por muito que custe ao politicamente correcto) uma violação da Constituição.
domingo, 19 de abril de 2009
Não Há Palavras Para Expressar
Os meus agradecimentos, porque não há. Só me posso limitar ao "banal", muito, muito, muito obrigado, o qual terá que ser repetido na segunda parte da saga "uma nova vida, num outro lugar"...
Música - Bellevue
GNR ao vivo, um original de Psicopátria de 1986
"leve levemente como quem chama por mim"
Fundido na bruma no nevoeiro sem fim
Uma ideia brilhante cintila no escuro
Um odor a tensão do medo puro
Salto o muro, cuidado com o cão
Vejo onde ponho o pé, iço-me a mão
Encosto ao vidro um anel de brilhantes
É de fancaria a fingir diamantes
Salto a janela com muita atenção
Ponho-me à escuta, bate-me o coração
Sabem que me escondo na Bellevue
Ninguém comparece ao meu rendez-vous
Porta atrás porta pelo corredor
O foco de luz no ultimo estertor
No espelho um esgar, um sorriso cruel
Atrás da ultima porta a cama de dossel
Salto para cima experimento o colchão
Onde era sangue é só solidão
Os meus amigos enterrados no jardim
E agora mais ninguém confia em mim
Era só para brincar ao cinema negro
Os corpos no lago eram de gente no desemprego
"leve levemente como quem chama por mim"
Fundido na bruma no nevoeiro sem fim
Uma ideia brilhante cintila no escuro
Um odor a tensão do medo puro
Salto o muro, cuidado com o cão
Vejo onde ponho o pé, iço-me a mão
Encosto ao vidro um anel de brilhantes
É de fancaria a fingir diamantes
Salto a janela com muita atenção
Ponho-me à escuta, bate-me o coração
Sabem que me escondo na Bellevue
Ninguém comparece ao meu rendez-vous
Porta atrás porta pelo corredor
O foco de luz no ultimo estertor
No espelho um esgar, um sorriso cruel
Atrás da ultima porta a cama de dossel
Salto para cima experimento o colchão
Onde era sangue é só solidão
Os meus amigos enterrados no jardim
E agora mais ninguém confia em mim
Era só para brincar ao cinema negro
Os corpos no lago eram de gente no desemprego
Música - Casa (Vem Fazer de Conta).
Da Weasel, um original de Re-Definições de 2004, com a colaboração de Manuel Cruz.
Era tudo quando ela me dizia, "Benvindo a casa", numa voz bem calma
Acabado de entrar, pensava como reconforta a alma
nunca tão poucas palavras tiveram tanto significado
e de repente era assim, do nada, como um ser iluminado -
e tudo fazia sentido, respirar fazia sentido, andar fazia sentido, todo o pequeno pormenor em pensamento perdido
era isto que realmente importava, não qualquer outro tipo de gratificação
Não o que se ganhava não o bem que dizem de nós não, não, não
um novo carro, uma boa poupança, nem sequer a família, ou a tal aliança - nada...
Apenas duas palavras, um artigo, formavam a resposta universal
A minha pedra filosofal
Seguia para dentro do nosso pequeno universo
Um pouco disperso - pronto, dísponivel para ser submerso
Naquele mar de temperatura amena que a minha pequena abria para mim sempre tranquila e serena
Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta, eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior
Bem-vindo a casa dizia quando saía de dentro dela
O bonito paradoxo inventado por aquela dama bela
Em dias que o tempo parou, gravou dançou, não tou capaz de ir atrás, mas vou
porque sou trapalhão, perdi a chave, nem sei o caminho
nestes dias difusos em que ando sozinho e definho
à procura de uma casa nova do caixão até a cova
o percurso é duro em toda a linha, sempre à prova
Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta, eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior
Por isso escrevo na esperança que ela ouça o meu pedido de desculpas, de Socorro, de abrigo
não consigo ver uma razão para continuar a viver sem a felicidade do meu lar
da minha casa, doce casa, já ouviram falar?
É o refúgio de uma mulher que deus ousou criar
Com o simples e unico propósito de me abrigar
Não vejo a hora de voltar lá para dentro, faz frio cá fora
Faz tanto frio cá fora que eu já não vejo a hora...
Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior
Era tudo quando ela me dizia, "Benvindo a casa", numa voz bem calma
Acabado de entrar, pensava como reconforta a alma
nunca tão poucas palavras tiveram tanto significado
e de repente era assim, do nada, como um ser iluminado -
e tudo fazia sentido, respirar fazia sentido, andar fazia sentido, todo o pequeno pormenor em pensamento perdido
era isto que realmente importava, não qualquer outro tipo de gratificação
Não o que se ganhava não o bem que dizem de nós não, não, não
um novo carro, uma boa poupança, nem sequer a família, ou a tal aliança - nada...
Apenas duas palavras, um artigo, formavam a resposta universal
A minha pedra filosofal
Seguia para dentro do nosso pequeno universo
Um pouco disperso - pronto, dísponivel para ser submerso
Naquele mar de temperatura amena que a minha pequena abria para mim sempre tranquila e serena
Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta, eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior
Bem-vindo a casa dizia quando saía de dentro dela
O bonito paradoxo inventado por aquela dama bela
Em dias que o tempo parou, gravou dançou, não tou capaz de ir atrás, mas vou
porque sou trapalhão, perdi a chave, nem sei o caminho
nestes dias difusos em que ando sozinho e definho
à procura de uma casa nova do caixão até a cova
o percurso é duro em toda a linha, sempre à prova
Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta, eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior
Por isso escrevo na esperança que ela ouça o meu pedido de desculpas, de Socorro, de abrigo
não consigo ver uma razão para continuar a viver sem a felicidade do meu lar
da minha casa, doce casa, já ouviram falar?
É o refúgio de uma mulher que deus ousou criar
Com o simples e unico propósito de me abrigar
Não vejo a hora de voltar lá para dentro, faz frio cá fora
Faz tanto frio cá fora que eu já não vejo a hora...
Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior
Música - Deixa-me Rir
Jorge Palma ao vivo (CCB em 2003) um original de O Lado Errado da Noite de 1985.
Deixa-me rir
Essa história não é tua
Falas da festa, do Sol e do prazer
Mas nunca aceitaste o convite
Tens medo de te dar
E não é teu o que queres vender
Deixa-me rir
Tu nunca lambeste uma lágrima
Desconheces os cambiantes do seu sabor
Nunca seguiste a sua pista
Do regaço à nascente
Não me venhas falar de amor
.
Pois é , pois é
Há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor
O que vai dizer Segunda-Feira
.
Deixa-me rir
Tu nunca auscultaste esse engenho
De que que falas com tanto apreço
Esse curioso alambique
Onde são destilados
Noite e dia o choro e o riso
.
Deixa-me rir
Ou então deixa-me entrar em ti
Ser o teu mestre só por um instante
Iluminar o teu refúgio
Aquecer-te essas mãos
Rasgar-te a máscara sufocante
.
Pois é, pois é
Há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor
O que vai dizer Segunda-Feira
sábado, 18 de abril de 2009
Enriquecimento Ilícito
Ou é crime (na minha opinião é), ou não é (e de uma vez por todas cada um assuma as suas responsabilidades). A "telenovela" que está a ser montada relativamente a este assunto é inconcebível num (suposto) estado de direito.
Costas Quentes e Mediocridade
Mantenho o que já escrevi anteriormente relativamente a Alberto Costa: Foi o pior Ministro da Administração Interna que Portugal teve, e como prémio foi-lhe atribuida a pasta da Justiça, onde continua igual a si próprio. O seu artigo de auto-elogio publicado hoje no semanário Expresso, prova uma coisa: Vale apena ser-se mediocre desde que se tenha as costas quentes...
Experiência Traumática
No meio do pó, dos caixotes, da confusão, existem inúmeras coisas para deitar fora (ninguém sabe o que são e muito menos porque foram guardadas), mas existem aquelas que são para ficar "porque sim", só o próprio sabe o que significam (e nem vale apena tentar explicar a terceiros, que não iriam perceber nada, apenas concluir que sou "maluquinho") permitem viagens "ao passado" e o recordar (o ser humano acima de tudo é um acumulador de recordações) de muita coisa. A mudança (ainda por cima provisória, no meu caso) é talvez um dos episódios mais violentos a que um ser humano se submete (obviamente que é uma decisão e um processo "interno", mas)...Se o ser humano não fosse assim, ainda hoje viveriamos todos em cavernas . Num país em que o estado subsidia todo o tipo de aberrações, a mudança de casa (e de vida) merecia um subsidio financeiro e apoio psicológico gratuito...
Poema - Segredos
Da "Produção Caseira", Escrito este mês
Deita-te na cama
( na tua, de preferência)
e nessa doce sonolência
não me contes os teus segredos
Fala-me das cores do arco íris
e do pássaro Isis
Pede-me o que não tenho
mas guarda os teus segredos
Quero ver uma verdadeira dama
e não uma garotinha caprichosa
que pensa que os segredos
são para oferecer
(ou vender)
Um dia alguém te dará
uma rosa
(não eu)
e alguém
(que não eu)
verá mais além
E aí os segredos
deixarão de o ser
Deita-te na cama
( na tua, de preferência)
e nessa doce sonolência
não me contes os teus segredos
Fala-me das cores do arco íris
e do pássaro Isis
Pede-me o que não tenho
mas guarda os teus segredos
Quero ver uma verdadeira dama
e não uma garotinha caprichosa
que pensa que os segredos
são para oferecer
(ou vender)
Um dia alguém te dará
uma rosa
(não eu)
e alguém
(que não eu)
verá mais além
E aí os segredos
deixarão de o ser
Disco - Joy 1967-1990
Ultra Vivid Scene. Mais uma banda com o selo 4 a.d. Publicaram 3 albuns entre 1989 e 1992. Este é o do meio e foi publicado em 1990. Um "som sujo" que aqui e ali nos remete para bandas como Velvet Underground e The Jesus and Mary Chain. Uns ilustres desconhecidos para a maioria, que na minha modesta opinião merecem audição atenta.
Filme - Irreversível
Gaspar Noé, realizador Francês nascido na Argentina, realizou este "filme-choque" em 2002 (Nomeado á Palma de Ouro em Cannes). A história é simples: Alex (Monica Bellucci) é violada por La Tenia (Jo Prestia). O seu namorado Marcus (Vincent Cassel) procura vingança com a ajuda do seu amigo (e ex-namorado de Alex) Pierre (Albert Dupontel), o que não é simples é tudo o resto...O filme é contado de trás para a frente (aliás abre com os créditos finais com letras invertidas), a primeira meia hora do filme (a última da história) é filmada como um "exercicio de estilo" perto da tortura: Uma fotografia irreal, uma camara que roda em todos os ângulos possíveis e imaginários, uma frequência sonora de 28 hz (o que levou muita gente a abandonar o filme devido a náuseas, vertigens e enjôos), num clima de podridão completa numa discoteca (?) homossexual: O "Rectum". Daqui para a frente (ou para trás em abono da verdade...), o filme (embora nunca "normalizando") é mais acessível (dentro do género - A cena da sodomização de Alex (cerca de 8 minutos, sem cortes) é quase intolerável )...Em muitos aspectos é um filme "pseudo-intelectual", é para minorias, a sua brutalidade incomoda, mas é um trabalho a ver para quem tiver estômago e nervos de aço...Ao todo 2 prémios em 7 nomeações.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Música - Factory Girl
Rolling Stones, um original de 1968 (Beggars Banquet)
Etiquetas:
música,
Rolling Stones
Música - About a Girl
Nirvana, versão "unplugged" (1993) para um original de Bleach (1989)
I need an easy friend
I do, With a ear to lend
I do, Think you fit this shoe
I do, But you have a clue
Take advantage while
You hang me out to dry
But I can't see you every night. Free
...I do
I'm standing in your line
I do, Hope you have the time
I do, Pick up number two
I do, Keep a date with you
Take advantage while
You hang me out to dry
But I can't see you every night. Free
...I do
I need an easy friend
I do, With a ear to lend
I do, Think you fit this shoe
I do, But you have a clue
Take advantage while
You hang me out to dry
But I can't see you every night,
no I can't see you every night...
free
I do...
I do...
I do...
I do...
I need an easy friend
I do, With a ear to lend
I do, Think you fit this shoe
I do, But you have a clue
Take advantage while
You hang me out to dry
But I can't see you every night. Free
...I do
I'm standing in your line
I do, Hope you have the time
I do, Pick up number two
I do, Keep a date with you
Take advantage while
You hang me out to dry
But I can't see you every night. Free
...I do
I need an easy friend
I do, With a ear to lend
I do, Think you fit this shoe
I do, But you have a clue
Take advantage while
You hang me out to dry
But I can't see you every night,
no I can't see you every night...
free
I do...
I do...
I do...
I do...
Questões Logisticas
Por razões "logisticas" (mudança temporária de casa, esperando casa "definitiva" ASAP) este blog vai estar (provavelmente) "instável" por tempo indeterminado ( o qual espero seja o mais curto possível, a bem da minha saúde mental), aos meus 2 ou 3 leitores regulares, apresento as minhas mais sinceras desculpas, mas há coisas que me ultrapassam....Aos outros (os "enganados"), lamento, mas a vida é assim...
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Música - Classe de 79
Xutos e Pontapés
Nós fomos longe, bem longe
De volta a setenta e nove sem telemóvel
Sem carro e sem computador
Cavalo à solta pelas avenidas
Por aqui por ali, não havia dor
Naquele tempo, não, não
Não havia som
Não havia emprego
A vida escondia o segredo
Guitarras velhas
Garotas novas
Todos os dias eram dias de prova
Ir ao Porto era ir a Londres
Tocar em sítios como a cruz vermelha
Entre a chuva e o nevoeiro
Os Xutos tocavam sempre em primeiro
Aah ver a malta a tocar
Estrelas numa cave
Ano setenta e nove
Ainda andamos aqui
Por causa de ti
Hoje andamos por cá
Sempre os primeiros
Nós fomos longe, bem longe
De volta a setenta e nove sem telemóvel
Sem carro e sem computador
Cavalo à solta pelas avenidas
Por aqui por ali, não havia dor
Naquele tempo, não, não
Não havia som
Não havia emprego
A vida escondia o segredo
Guitarras velhas
Garotas novas
Todos os dias eram dias de prova
Ir ao Porto era ir a Londres
Tocar em sítios como a cruz vermelha
Entre a chuva e o nevoeiro
Os Xutos tocavam sempre em primeiro
Aah ver a malta a tocar
Estrelas numa cave
Ano setenta e nove
Ainda andamos aqui
Por causa de ti
Hoje andamos por cá
Sempre os primeiros
Música - O Sangue da Cidade
Xutos e Pontapés
Algumas considerações
Sobre a capital
Já foi do Império
Hoje é de Portugal
Como todas as outras
Tem monumentos
Pedras a quem alguém deu uma certa forma,
Um certo olhar
Tomemos uma do chão, perdida
Podemos considerá-la domesticada
Essa pedra ontem foi livre
Hoje é da calçada
As pessoas,
As pessoas são o sangue da cidade
Sem elas no centro o centro morre
O centro é caro, o centro caro, o centro é bastante caro!
Mas parece seguro,
Bom, já nada é seguro hoje em dia
As pessoas, as pessoas circulam como o sangue
As pessoas são quentes como o sangue
As pessoas transportam coisas como sangue
As pessoas defendem a cidade
Com o seu próprio sangue
Derramo o olhar pelos turistas perdidos
Acho que podes considerar que eu sou de cá
Mas eu não sou daqui
Eu não sou daqui
Eu não sou daqui
Eu não sou de cá
Dos dias da semana eu escolho o Domingo
É um dia morto cheio de luz e de parva felicidade
Aquela que vem do cansaço
Entre os estados meios com gente de fora que chega em autobuses coloridos
E a modorra da baixa eu escolho o centro
Podes-me imaginar aí, no centro da cidade,
Talvez na avenida da minha liberdade
Percorro o olhar pelos turistas perdidos
Acho que podes considerar que eu sou de cá
Mas eu não sou daqui
Eu não sou daqui
Eu não sou daqui
Eu não sou de cá
Eu não sou daqui (x6)
Eu não sou de cá
Algumas considerações
Sobre a capital
Já foi do Império
Hoje é de Portugal
Como todas as outras
Tem monumentos
Pedras a quem alguém deu uma certa forma,
Um certo olhar
Tomemos uma do chão, perdida
Podemos considerá-la domesticada
Essa pedra ontem foi livre
Hoje é da calçada
As pessoas,
As pessoas são o sangue da cidade
Sem elas no centro o centro morre
O centro é caro, o centro caro, o centro é bastante caro!
Mas parece seguro,
Bom, já nada é seguro hoje em dia
As pessoas, as pessoas circulam como o sangue
As pessoas são quentes como o sangue
As pessoas transportam coisas como sangue
As pessoas defendem a cidade
Com o seu próprio sangue
Derramo o olhar pelos turistas perdidos
Acho que podes considerar que eu sou de cá
Mas eu não sou daqui
Eu não sou daqui
Eu não sou daqui
Eu não sou de cá
Dos dias da semana eu escolho o Domingo
É um dia morto cheio de luz e de parva felicidade
Aquela que vem do cansaço
Entre os estados meios com gente de fora que chega em autobuses coloridos
E a modorra da baixa eu escolho o centro
Podes-me imaginar aí, no centro da cidade,
Talvez na avenida da minha liberdade
Percorro o olhar pelos turistas perdidos
Acho que podes considerar que eu sou de cá
Mas eu não sou daqui
Eu não sou daqui
Eu não sou daqui
Eu não sou de cá
Eu não sou daqui (x6)
Eu não sou de cá
Música - Sem Eira Nem Beira
Xutos e Pontapés
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou - bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar
Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir
Encontrar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar
A enganar
o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou - bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar
Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir
Encontrar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar
A enganar
o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
Disco - Xutos e Pontapés
No seu 30º aniversário os Xutos não abdicam das suas raízes. Um disco "tipo algodão", ou seja, não engana...Iguaizinhos a si próprios, não deixam de inovar...Kalu canta "Sem Eira nem Beira" (o tal tema entendido como "anti-Sócrates", o que Tim já desmentiu). Pacman dos Da Weasel também dá uma ajuda em "O Sangue da Cidade" e referência ainda para a presença de João Nascimento (Filho de Gui). 2009 é o regresso dos Xutos aos albuns de originais
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Se Calhar Tinha Fome...
O inenarrável Presidente Boliviano Evo Morales interrompeu ontem ao 5º dia uma greve de fome, greve por razões politicas, apoiada pelos igualmente inenarráveis Hugo Chavez e Fidel Castro. Ao pé destes ditadorzecos, Lula da Silva é um Enorme Senhor. Costuma-se dizer que cada país tem o que merece, pena é que certos paises tenham "estas gentes"
Música - Secrets
Cure ao vivo em 1980
Secrets
Share with another girl
Talking all night in a room
All night
Everything slowing down
I wish I was yours ...
Strangers
Nobody knows we love
I catch your eyes in the dark
One look relives the memory
Remember me
The way I used to be
Secrets
Share with another girl
Talking all night in a room
All night
Everything slowing down
I wish I was yours ...
Strangers
Nobody knows we love
I catch your eyes in the dark
One look relives the memory
Remember me
The way I used to be
Disco - Seventeen Seconds
Eleições 2009 - V - PCTP MRPP
Só o nome é um espanto: Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Reorganizativo do Proletariado Português ..A prova provada que á esquerda vale tudo... Garcia Pereira é a face visivel e serve para tudo (Legislativas, autarquicas, Europeias, Presidenciais). São dos poucos que não alinham na "salada" Bloco de Esquerda e só por isso merecem o meu aplauso. Eleitoralmente o seu peso é quase nulo (cerca de 15 mil votos nas últimas autarquicas, menos de 50 mil votos nas Legislativas, 36 mil nas Europeias e cerca de 24 mil votos nas presidenciais). Nunca votaria neste partido, mas aprecio a sua resistência...Muita gente influente (Durão Barroso p.ex) começou por lá...
terça-feira, 14 de abril de 2009
Fernanda Câncio
Ao que consta é namorada do nosso Primeiro Ministro. É igualmente jornalista há cerca de duas décadas. Muita gente anda indignada com os seus artigos no Diário de Notícias e com o seu blog, onde defende com "unhas e dentes" o alegado (adoro esta palavra, é para mim o supra sumo do politicamente correcto...) namorado. Quer dizer, há coisas que me fazem confusão (individuos que usam partidos para se auto-promoverem e depois cospem na mão que os alimentou, p.ex, assim como individuos que condenam a corrupção material, mas são moralmente corruptos...), agora este não é o caso, se Câncio não defender o "seu homem" (expressão popular...) quem o fará...
Música - Overture: Atmospheres
Sudwesfunk Orchestra a partir de Also Sprach Zarathustra de Richard Strauss
Filme - 2001: Odisseia No Espaço
Realizado em 1968 por Stanley Kubrick a partir de um argumento a meias com Artur C Clarke é muito mais do que um filme, atrevo-me a dizer que é um "estado de espírito", nas suas 4 partes ... 139 minutos de duração, dos quais 100 são em (quase) silêncio ou ao som de Strauss (Richard e Johann) e György Ligeti. Não é fácil explicar um trabalho com a complexidade deste, sujeito a inúmeras interpretações (eu próprio não o vejo como o via há 10 ou 15 anos atrás). Fica aqui um link para uma ajudinha..Oscar para os Efeitos Especiais, e nomeações nas categorias de Realização, Direcção Artistica e Argumento. Um dos essenciais da história do cinema.
Etiquetas:
Cinema,
Stanley Kubrick
Corrida de Canoa
A história não é nova mas (infelizmente) continua actual: Uma empresa Portuguesa e outra Japonesa enfrentam-se numa corrida de canoas, com a distância de 10 quilometros. Os Japoneses vencem com mais de um quilometro de avanço. O Director Geral da empresa nacional resolve convocar um grupo de trabalho para analisar os motivos da derrota. Após vários estudos concluiu-se que os Japoneses tinham 7 remadores e um capitão, enquanto que os Portugueses tinham 7 capitães e um remador. Contratada uma empresa de consultoria e após meses de trabalho concluiu-se que a equipe Portuguesa tinha excesso de capitães. Assim sendo a equipe foi remodelada, passando a contar com 4 comandantes, 2 supervisores, um chefe dos supervisores e um remador. Decidiu-se que o remador deveria ser alvo de particular atenção, sendo acarinhado, motivado mas igualmente deveria estar ciente das suas responsabilidades. Nova corrida e vitória Japonesa com mais de 2 quilometros de vantagem. Após o desaire, o remador foi despedido por incompetência. Ao resto da equipe foi atribuído um prémio pelo desempenho e forte motivação. No relatório final do Director Geral concluiu-se que apesar das excelentes condições e da estratégia perfeita, algo correu mal. A sugestão é substituir-se a canoa.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Deixe Lá...
Li um destes dias um artigo de uma Sra que até nutria alguma simpatia pelo Zé, mas que não pode ver "nem pintado" o Dr Sá Fernandes. Faz tipo um "mea culpa" por ter ajudado na campanha do Zé ("Só uma semana" como refere frase sim, frase não...). Deixe lá, não se esqueça é de ir votar no Dr Louçã...
Música - Down By The Water
PJ Harvey, album de 1995 To Bring You My Love, aqui na versão original, ao vivo em 1995 e numa versão de 2007.
lost my heart, under the bridge
To that little girl, so much to me
And now I moan, and now I holler
She'll never know, just what I found
That blue eyed girl, she said "No more"
That blue eyed girl, became blue eyed whore
Down by the water, I took her hand
Just like my daughter, I'll see her again
Oh, help me, Jesus, come through the storm
I had to lose her, to do her harm
I heard her holler, I heard her moan
My lovely daughter, I took her home
Little fish, big fish, swimming in the water
Come back here, man, gimme my daughter
Música - Polly
Um original de Incesticide, os Nirvana aqui na versão "unplugged" (Nova Iorque 1993) e ao vivo em 1992
Polly wants a cracker
I Think i should get off her first
I think she wants some water
To put out the blow torch
Isn't me
Have a seed
Let me clip
Dirty wings
Let me take a ride
Cut yourself
Want some help
Please myself
Got some rope
Have been told
Promise you
Have been true
Let me take a ride
Cut yourself
Want some help
Please myself
Polly wants a cracker
Maybe she would like more food
She asked me to untie her
A chase would be nice for a few
It isn't me
Have a seed
Let me clip
Dirty wings
Let me take a ride
Cut yourself
Want some help
Please myself
Got some rope
Have been told
Promise you
Have been true
Let me take a ride
Cut yourself
Want some help
Please myself
polly said...
Polly says her back hurts
And she's just as bored as me
She caught me off my guard
It amazes me, the will of instinct
It isn't me
Have a seed
Let me clip
Dirty wings
Let me take a ride
Cut yourself
Want some help
Please myself
Got some rope
Have been told
Promise you
Have been true
Let me take a ride
Cut yourself
Want some help
Please myself
Começa Por Algum Lado...
Pela primeira vez desde os anos 60 a taxa de inflação registou (em Março) uma variação homóloga negativa, que deverá manter-se nos próximos meses. Banco de Portugal e "especialistas" afastam cenário de deflação, ao contrário daquilo que é previsto pelo The Economist. A ver vamos...
domingo, 12 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
"Espantástico"
É a minha expressão (mistura de espantoso com fantástico) para definir a cruzada anti-cartazes no Marquês de Pombal promovida pelo Dr Sá Fernandes, o mesmo que permitiu propaganda de uma operadora de telemóveis, disfarçada de Luzes de Natal na Praça do Comércio, o mesmo que não se opôs ao fecho da Avenida da Liberdade durante um fim de semana para a demonstração de uma equipe de Formula 1, o mesmo que permitiu que uma série de edificios classificados se cobrissem com a cara de um treinador de futebol numa acção publicitária, o mesmo que não se incomoda com a propaganda do seu novo chefe por toda a baixa lisboeta, o mesmo que não parece minimamente incomodado com o esterco que se tornou a antiga Feira Popular, o mesmo que custou milhões de euros a todos nós com o túnel do Marquês, etc, etc...
Decoro
A mesma Extrema-Esquerda defensora da bandalheira enquanto oposição, e acima da lei quando tem um bocadinho de poder , está muito indignada com o facto de as colaboradoras das lojas do cidadão terem de seguir um código de indumentária que desaconselha mini-saias, decotes reveladores, gangas e perfumes agressivos. Eu, na Empresa privada onde trabalho, sou obrigado á utilização de fato e gravata e sinceramente não me sinto minimamente ofendido. Claro que da extrema esquerda não se espera nenhum bom senso, a sua "modernidade" consiste na renúncia á gravata, mas não em envergar roupa muito mais cara que o clássico "fato-gravata"...
Disco - Absent Friends
Disco de 2001 para os Divine Comedy. Neil Hannon não engana...Orquestrações sumptuosas, uma escrita de elevada qualidade e acima de tudo um dos grandes crooners do nosso tempo. Quem tenha dúvidas, faça o favor de ouvir este disco...
Etiquetas:
Disco,
the Divine Comedy
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Alguém Reparou
Que no momento em que Obama fazia o discurso poético sobre um mundo sem armas nucleares, o regime de Pyongyang (o tal que o PCP ainda não sabe se é democrático ou não) testava um míssil de longo alcance?.
Não É Embirração...Antes Fosse
É uma constatação: Sá Fernandes é um individuo extremamente perigoso (e donde ele veio há muitos mais...). Depois do CNE o IGESPAR através do seu Presidente Elisio Summavielle já explicou a ilegalidade das notificações de Sá Fernandes aos partidos. Mesmo assim Sá Fernandes insiste num consenso com os partidos para a retirada dos cartazes. O Sr Vereador alega o impacto dos cartazes, algo que pelos vistos não preocupava o Zé...Entendamo-nos: Impacto ambiental e visual existe sempre, agora o que não é admissível é alguém achar que deve impor regras a seu belo prazer. Sá Fernandes começou como agitador e agora acha-se legislador, a seguir o que é que temos?. Temo o pior...
Música - Moving Through Life As A Prey
Album de 2001 Life = A Sexy Sanctuary, de Zita Swoon
Somebody screamed
Somebody forced a lie
Somebody broke my faith today
And though it always seems the first time
It happens all the time baby
I find I'm dangling on a thin line
We are moving through life as pray
Somebody cried
Someone broke down inside
And I been listening to their stories
Down on the floor
I look up at the faces
Ragged by the races
Moving in time
Following the traces
Pretending a smile
Walking million miles with the forces of a wounded mule
And though it always seems the first time
It happens all the time baby
I find I'm dangling on a thin line
We are moving through life as pray
Somebody arrives a foreign place and starts to cry
But not a soul who thinks of giving up his precious place
And so they die
And though it always seems the first time
It happens all the time baby
I find Im' dangling on a thin line
We are moving through life as prey
Somebody screamed
Somebody forced a lie
Somebody broke my faith today
And though it always seems the first time
It happens all the time baby
I find I'm dangling on a thin line
We are moving through life as pray
Somebody cried
Someone broke down inside
And I been listening to their stories
Down on the floor
I look up at the faces
Ragged by the races
Moving in time
Following the traces
Pretending a smile
Walking million miles with the forces of a wounded mule
And though it always seems the first time
It happens all the time baby
I find I'm dangling on a thin line
We are moving through life as pray
Somebody arrives a foreign place and starts to cry
But not a soul who thinks of giving up his precious place
And so they die
And though it always seems the first time
It happens all the time baby
I find Im' dangling on a thin line
We are moving through life as prey
Música - River Man
Nick Drake, album de 1969 Five Leaves Left.
Betty came by on her way
Said she had a word to say
About things today
And fallen leaves.
Said she hadnt heard the news
Hadnt had the time to choose
A way to lose
But she believes.
Going to see the river man
Going to tell him all I can
About the plan
For lilac time.
If he tells me all he knows
About the way his river flows
And all night shows
In summertime.
Betty said she prayed today
For the sky to blow away
Or maybe stay
She wasnt sure.
For when she thought of summer rain
Calling for her mind again
She lost the pain
And stayed for more.
Going to see the river man
Going to tell him all I can
About the ban
On feeling free.
If he tells me all he knows
About the way his river flows
I dont suppose
Its meant for me.
Oh, how they come and go
Oh, how they come
Betty came by on her way
Said she had a word to say
About things today
And fallen leaves.
Said she hadnt heard the news
Hadnt had the time to choose
A way to lose
But she believes.
Going to see the river man
Going to tell him all I can
About the plan
For lilac time.
If he tells me all he knows
About the way his river flows
And all night shows
In summertime.
Betty said she prayed today
For the sky to blow away
Or maybe stay
She wasnt sure.
For when she thought of summer rain
Calling for her mind again
She lost the pain
And stayed for more.
Going to see the river man
Going to tell him all I can
About the ban
On feeling free.
If he tells me all he knows
About the way his river flows
I dont suppose
Its meant for me.
Oh, how they come and go
Oh, how they come
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Balança Comercial: Dados da Crise
Comparando Janeiro 2009 com Janeiro 2008 as importações recuaram 26.5% e as exportações 28.6%. Para o período Novembro 2008 Janeiro 2009 as quedas foram de 15.6% e 19.4% respectivamente. Se olharmos apenas para as transacções extra-comunitárias as quedas no trimestre em análise foram de 34.5% e 25.2%. No mínimo assustador.
O Dr Sá Fernandes
Que antes do "tacho" usava o pseudónimo Zé (e colocava cartazes no Marquês de Pombal a dizer que fazia falta), resolveu por sua alta recriação inventar uma lei a proibir a fixação de cartazes no referido espaço, para além de ter dado ao PSD 48 horas para retirar os cartazes. O CNE já deu razão aos partidos, o PSD já apresentou queixa contra Sá Fernandes. Esta e outras no género são bem a face visivel da cultura arrogante e anti-democrática deste tipo de gente.
Música - The Everlastig Gaze
Smashing Pumpkins
You know I'm not dead
Now you know where I've been
As you sleep
Torn I am
Weighted down
Patiently
Born of love
You know I'm not dead
I'm just living in my head
Forever waiting
On the ways of your desire
You always find a way
And thru it all
Into us all you move
Forgotten touch
Forbidden thought
We can never have enough
You know I'm not dead
Found below
The creatures scream
Stranglehold
A god machine
Begging to
Tear us out
Worn as hope
You know I'm not dead I'm just the tears inside your head
Forever waiting
On the ways of your desire
You always find a way
And thru it all into us all you move
Forgotten touch
Forbidden thought
We can never have enough
You know I'm not dead
We all want to hold in the everlasting gaze
Enchanted in the rapture of his sentimental sway
But underneath the wheels lie the skulls of every c.o.g.
The fickle fascination of an everlasting god
You know I'm not dead
I'm just living in my head
Forever waiting
Forever waiting on cruel death
You know I'm not dead
I'm just living for myself
Forever waiting
You know I'm not dead
You know I'm not dead
Now you know where I've been
As you sleep
Torn I am
Weighted down
Patiently
Born of love
You know I'm not dead
I'm just living in my head
Forever waiting
On the ways of your desire
You always find a way
And thru it all
Into us all you move
Forgotten touch
Forbidden thought
We can never have enough
You know I'm not dead
Found below
The creatures scream
Stranglehold
A god machine
Begging to
Tear us out
Worn as hope
You know I'm not dead I'm just the tears inside your head
Forever waiting
On the ways of your desire
You always find a way
And thru it all into us all you move
Forgotten touch
Forbidden thought
We can never have enough
You know I'm not dead
We all want to hold in the everlasting gaze
Enchanted in the rapture of his sentimental sway
But underneath the wheels lie the skulls of every c.o.g.
The fickle fascination of an everlasting god
You know I'm not dead
I'm just living in my head
Forever waiting
Forever waiting on cruel death
You know I'm not dead
I'm just living for myself
Forever waiting
You know I'm not dead
Etiquetas:
música,
Smashing Pumpkins
Disco - Machina/The Machines of God
Provavelmente o disco mais incompreendido (e mal amado) dos Smashing Pumpkins. Lançado em 2000 é um album conceptual, o qual reconheço, não é de fácil "assimilação" á primeira audição (nem poética nem musicalmente). No entanto (e é preciso paciência) com sucessivas audições é perfeitamente "entendível", e quem se dispuser a "dar-lhe tempo e espaço" será plenamente recompensado...
Etiquetas:
Disco,
Smashing Pumpkins
Filme - Treze
Realizado em 2003 por Catherine Hardwicke, com argumento da própria e Nikki Reed, baseia-se na história real de Reed. Tracy (Evan Rachel Wood) é uma boa filha (Holly Hunter como Melanie) e uma aluna brilhante, que busca popularidade a qualquer custo. Quando se torna amiga de Evie (Nikki Reed), vai entrar num mundo perverso, onde o sexo o roubo e as drogas, vão conduzir á sua (quase) destruição. O mérito da realizadora (perante um tema "tão batido") é não cair em soluções fáceis e conseguir equilibrar perfeitamente o filme. Hunter foi nomeada para Melhor Actriz Secundária, num trabalho multi-premiado.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Ordem dos Economistas
Fica o Site, e já agora umas "notinhas". 1. Não é uma ciência exacta. 2. Os Economistas não são os culpados da crise (politicos, especuladores e "verdadeiros artistas" financeiros podem-se "chegar á frente"). 3. As previsões raramente acertam? A questão não é económica (os responsáveis são os mesmos do ponto anterior). 4. Fica a piada "clássica": Quando 2 economistas se reúnem, conseguem-se no mínimo, três opiniões distintas...
Os "Entochados" São Sempre os Mesmos
A inacreditável guerra entre o Ministério da Saúde, a Associação Nacional de Farmácias, o Infarmed, a Ordem dos Médicos, e vá-se lá saber mais quem, prova 3 coisas: 1. O número de corporações em Portugal é inacreditável. 2. Só se olha para o respectivo umbigo. 3. O doente? Não interessa (ou melhor, interessa, desde que pague a todos...). Uma vergonha para um país supostamente do primeiro mundo.
Livro - O Rapaz Perdido
Thomas Wolfe escreveu este livro em 1937 dedicando-o á memória do seu irmão Grover o qual morreu com 12 anos. De uma riqueza narrativa invulgar, dá-nos quatro visões de Grover, no ano de 1904: A do próprio com 12 anos, a da mãe, a da irmã e a do irmão (estas 3 mais de trinta anos depois). A (re)descobrir rápidamente.
Inocente ou Culpado? Não Interessa...
Aparece um DVD com acusações gravíssimas e a questão premente é saber se este é, ou não, aceite como prova em Portugal (Se é verdadeiro ou falso não interessa). Se alguém for apanhado numa escuta comprometedora, o importante não é o seu conteúdo, mas sim, saber se a sua obtenção foi "by the book". Se alguém é incriminado de algo acontecido no passado, a primeira preocupação é perceber se o facto já prescreveu (se ocorreu ou não, é irrelevante). "Culpado" ou "inocente" são palavras fora de moda, o que interessa são questões puramente processuais e técnicas...
terça-feira, 7 de abril de 2009
Música - Cut Me Down
Lloyd Cole com os Commotions
I’ve been bought and sold
I’ve been hung upside down
so you can hear me breathing
do you think it`s easy
I’ve been aching all through summer
I’ve been aching just to fall
cut me down
I’ve been billy name and filled my pockets with sand
I’ve seen everything i hang upon your pretty frown
i have wasted all my summer
I’ve been aching just to fall
cut me down
all she had too much class to mention
were the things he never knew
all the things she left unspoken
were the things he needed
so i`m not hurting anymore
I’ve been bought and sold and I’ve been hung upside down
can you hear me breathing do you think it`s easy
i may find it hard to follow
I’ve been aching just to fall
cut me down
I’ve been bought and sold
I’ve been hung upside down
so you can hear me breathing
do you think it`s easy
I’ve been aching all through summer
I’ve been aching just to fall
cut me down
I’ve been billy name and filled my pockets with sand
I’ve seen everything i hang upon your pretty frown
i have wasted all my summer
I’ve been aching just to fall
cut me down
all she had too much class to mention
were the things he never knew
all the things she left unspoken
were the things he needed
so i`m not hurting anymore
I’ve been bought and sold and I’ve been hung upside down
can you hear me breathing do you think it`s easy
i may find it hard to follow
I’ve been aching just to fall
cut me down
Etiquetas:
LLoyd Cole,
música
Disco - Easy Pieces
Vozes
Algumas vozes "insuspeitas" andam a sugerir que José Socrates se deve constituir como arguido no caso Freeport. Ao que se sabe Socrates não é suspeito de nada, e todos sabemos que em Portugal (para a generalidade das pessoas) arguido e culpado são sinónimos. No dia em que o Sr Primeiro Ministro se constituir como arguido, pode igualmente assinar a sua carta de demissão e voltar á "vida civil".
segunda-feira, 6 de abril de 2009
S.F.F., não arquivar o 'Freeport'
Artigo de Henrique Monteiro
.
Nos meios da magistratura discute-se uma hipótese que me deixa sem palavras: a possibilidade de arquivar o 'caso Freeport'. Nada seria mais nocivo para este país e para a imagem já ultradegradada da nossa Justiça. Suspeições e preferências à parte - quem sou eu para suspeitar?, mas as minhas preferências vão para um primeiro-ministro eticamente irrepreensível, pelo que desejo que ele não tenha nada a ver com o caso -, estamos perante uma dicotomia da qual não podemos fugir: ou houve corrupção (seja para acto lícito ou ilícito) ou houve coisa pior - conspiração para desprestigiar, atacar ou mesmo derrubar um primeiro-ministro democraticamente eleito. Goste-se ao não de Sócrates, a segunda hipótese é mais temível do que a primeira. Porque, em boa verdade, a corrupção supera-se com punição e a conspiração, se não for desmascarada, deixa um país à mercê de um grupo obscuro de pessoas cujos interesses e meios de actuação não conhecemos. Não é, pois, irrelevante - ainda que expirados os prazos legais para a punição prevista na Lei - que se investigue ou não o caso.
Eu, que só sei o que todos sabem e que quero crer que o nosso primeiro-ministro não está envolvido, exijo, como cidadão, uma investigação profunda ao caso. Uma investigação sem tibiezas nem barreiras ou pressões. Uma investigação com os meios que forem necessários. Não é possível um país admitir que tem um grupo de pessoas que envolve políticos, jornalistas, magistrados e polícias capazes de tamanha campanha negra e de tão poderosa conspiração.
Se, no âmbito de tal investigação, se determinar que houve corrupção, e que portanto as denúncias e cartas anónimas se baseavam em suspeitas firmes e não em mera conspiração, que sejam punidos os corruptores e os corruptos. Se legalmente se entender que o prazo para a punição já prescreveu, há que entender que do ponto de vista político e moral esses prazos não existem. Se, por absurdo, houver provas concludentes contra o primeiro-ministro (ou alguém ligado de alguma forma ao poder nacional ou local), é natural que haja sanção política e moral sobre essas pessoas.O refúgio no paradoxal segredo de Justiça, aliás regularmente violado, ou nas pregas e dobras da lei para que nada fique esclarecido é, neste caso, um duplo crime! É ocultar-nos, uma vez mais, o que se passou e é permitir que um dos crimes (corrupção ou conspiração) se repita. É intolerável os cidadãos permitirem o arquivamento do caso. Por favor, não o façam!
Eu, que só sei o que todos sabem e que quero crer que o nosso primeiro-ministro não está envolvido, exijo, como cidadão, uma investigação profunda ao caso. Uma investigação sem tibiezas nem barreiras ou pressões. Uma investigação com os meios que forem necessários. Não é possível um país admitir que tem um grupo de pessoas que envolve políticos, jornalistas, magistrados e polícias capazes de tamanha campanha negra e de tão poderosa conspiração.
Se, no âmbito de tal investigação, se determinar que houve corrupção, e que portanto as denúncias e cartas anónimas se baseavam em suspeitas firmes e não em mera conspiração, que sejam punidos os corruptores e os corruptos. Se legalmente se entender que o prazo para a punição já prescreveu, há que entender que do ponto de vista político e moral esses prazos não existem. Se, por absurdo, houver provas concludentes contra o primeiro-ministro (ou alguém ligado de alguma forma ao poder nacional ou local), é natural que haja sanção política e moral sobre essas pessoas.O refúgio no paradoxal segredo de Justiça, aliás regularmente violado, ou nas pregas e dobras da lei para que nada fique esclarecido é, neste caso, um duplo crime! É ocultar-nos, uma vez mais, o que se passou e é permitir que um dos crimes (corrupção ou conspiração) se repita. É intolerável os cidadãos permitirem o arquivamento do caso. Por favor, não o façam!
domingo, 5 de abril de 2009
Tanta Excitação Porquê ?
Barack Obama defendeu hoje em Praga um mundo sem armas nucleares ( admitindo que tal não deverá acontecer durante a sua vida...). Como dizia Keynes "a longo prazo estamos todos mortos"...Estas declarações ficam "sempre bem" o "politicamente correcto" sai reforçado e Obama sobe a sua cotação...O risco nuclear? Fica igual...
Mais Ross Brawn
Desde 1950 que uma equipe estreante não vencia duas corridas, Jenson Button no seu Brawn GP igualou hoje esse feito.
Filme - South Park
A série de desenhos animados (provavelmente) mais politicamente incorrecta de sempre, chegou ao cinema em 1999. O filme foi realizado por um dos seus criadores (Trey Parker). Qual o ponto de partida ? O filme "Asses on Fire" realizado pelos canadianos Terrance e Phillip está a "estupidificar" os jovens americanos, com a sua linguagem rasteira. Qual a solução? Declarar guerra ao Canadá e matar os seus autores...Corrossivo (a relação entre Satanás e Saddam Hussein no inferno é "um achado") e destina-se a um público adulto, apreciador de um humor nada convencional, onde nada nem ninguém é poupado. Nomeação para o Oscar de Melhor Canção (!!) (Blame Canada de Tray Parker e Mark Shaiman).
Subscrever:
Mensagens (Atom)