Realizado em 2016 por Tate Taylor a partir do livro homónimo de Paula Hawkins (2015) recebeu 4 prémios em 17 nomeações (1 ao BAFTA - Emily Blunt). Rachel (Blunt) é uma mulher amargurada após o seu divórcio a qual abusa do álcool, vivendo em casa da sua amiga Cathy (Laura Prepon). Todos os dias viaja de comboio para o seu emprego e fantasia sobre a vida das pessoas que vê em suas casas a partir da janela, sendo uma dessas casas especial, dado que lá vive o seu ex-marido (Tom - Justin Theroux) a nova esposa (Anna - Rebecca Ferguson) e a filha de ambos. Megan (Haley Bennett) é casada com Scott (Luke Evans) sendo uma mulher profundamente instável (anda a tratar-se com o psiquiatra Abdic - Édgar Ramírez) a qual é infiel ao marido tendo em tempos trabalhado como ama da filha de Tom e Anna, trabalho que nunca lhe agradou pois é uma artista, trabalhando actualmente numa galeria. Um dia Rachel vê o que afirma mais tarde a Scott (que conhece fazendo-se passar por amiga de Megan) ser uma troca de beijos apaixonados entre Megan e Abdic acordando no dia seguinte ensanguentada e com várias mazelas sem saber porquê. Quando a polícia (processo liderado pela detective Riley - Allison Janney) a aborda devido a ter sido vista perto da casa da desaparecida Megan é descoberto o primeiro "esqueleto": As viagens diárias de comboio não se destinam a ir trabalhar, pois Rachel foi despedida do cargo de Relações Públicas mais de um ano antes devido ao seu problema com a bebida. A partir daqui entramos numa história onde quase nada é o que aparenta ser, com quase todos a serem suspeitos do desaparecimento de Megan tudo se agravando quando a mesma aparece morta, até porque os referidos "esqueletos" são mais que muitos. Com recurso a sucessivos flashbacks vamos "ligando os pontos" de uma história muito intrincada . Elenco de um trabalho não consensual (custou cerca de 45 milhões de Dolares tendo facturado quase 172 milhões) entre público e crítica, mas na minha opinião bastante bem conseguido
Sem comentários:
Enviar um comentário