O leitor que tem a felicidade de ter emprego e auferir 900 euros com sorte será aumentado em cerca de 8 euros brutos. Não é muito mas é o possível. Por azar seu só pode recorrer ao seu meio de transporte privado para ir trabalhar pois não existe oferta de transportes públicos, ou a mesma não é compatível com os seus horários (por norma os governos acham que o país começa e acaba em Lisboa que apesar dos problemas tem uma oferta decente desses transportes) e tomara ao leitor que o seu carro a gasolina não avarie, pois comprar um eléctrico não é compatível com o seu ordenado para além de todas as limitações dos mesmos. Apenas para ir trabalhar gasta 50 litros por mês, os quais lhe custam mais 15 euros do que há um ano, mas a sua perca de poder de compra não acaba aqui. Dizem-lhe a culpa é da subida do preço da matéria prima e das margens das gasolineiras o que é verdade, mas é uma verdade muito mentirosa. Um seu amigo que vive em Espanha e aufere o salário mínimo, o qual é superior ao seu ordenado paga para encher o depósito cerca de menos 12 euros e meio do que o leitor. Aqui chegado o leitor começa a pensar o porquê da diferença, terá alguma coisa a ver com a carga fiscal? Disparate, austeridade era nos tempos da troika.
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