Tim Burton desde (pelo menos) a sua primeira longa metragem que é um caso à parte. Este seu filme de 2016 (o qual recolheu 2 prémios em 14 nomeações) é mais uma prova do seu génio. A partir de um livro de Ransom Riggs, o realizador (actualmente com 61 anos) conta-nos mais uma história fantástica: Em criança Jake (Asa Butterfield) ouviu as histórias mirabolantes do seu avô Abe (Terence Stamp) especialmente as aventuras que teve no orfanato da ilha Cairnholm, para onde foi enviado para ser protegido dos horrores da Segunda Guerra na Polónia. Após a morte do avô em 2016 convence os pais (Franklin - Chris O´Dowd e Maryann - Kim Dickens) a ir visitar a ilha, sendo acompanhado pelo seu pai (um observador de aves e escritor). Jake descobre que o orfanato foi destruído por uma bomba alemã em 1943 mas misteriosamente volta ao ano de 1943 e conhece a Sra Peregrine (Eva Green) a dona do orfanato, e as várias crianças as quais possuem poderes invulgares (Enoch (Finlay MacMillan), Olive (Lauren McCrostie), Fiona (Georgia Pemberton), Victor (Louis Davison), Bronwyn (Pixie Davies), Emma (Ella Purnell), entre outras). Tudo é estranho e mais estranho se torna quando descobre que existem inimigos nada humanos (os sem alma) os quais são controlados por alguém (Barron - Samuel L Jackson) particularmente sinistro. Elenco de um trabalho 100% "Burtoniano" (o realizador aparece num "cameo") onde o bem (e o amor) derrotam o mal. Muita gente não gostou do filme, o que não admira, nos tempos em que muitos vivem no Facebook como se fosse o mundo real (coisa que nunca Burton nos tentou "vender" nos seus trabalhos, ao contrário de Zuckerberg)...
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