7 Oscares: Realização (Alfonso Cuarón), Fotografia (Emmanuel Lubezki), Montagem, Banda Sonora (Steven Price), Montagem Sonora, Mistura Sonora, Efeitos Visuais e 3 outras nomeações: Actriz Principal (Sandra Bullock), Filme e Direcção Artistica num total de mais de 200 prémios em 370 nomeações. Acima de tudo este trabalho de 2013 (o qual custou 100 milhões de Dólares e facturou mais de 700 milhões) é um prodígio para a vista (não deixa de ser curioso que a comunidade científica se tenha "metido ao barulho", ao apontar meia dúzia de inconsistências cientificas, tendo no entanto admitido que globalmente o filme é cientificamente consistente). Pela parte que me toca as questões cientificas passam-me ao lado, o que me interessa é a questão cinematográfica. Ryan Stone (Bullock), uma médica e astronauta Matt Kowalsky (George Clooney), um astronauta veterano e outro cientista (Shariff - Paul Sharma) estão a reparar o telescópio Hubble quando uma chuva de destroços proveniente de um satélite Russo, mata Shariff e deixa Ryan e Matt entregues a si próprios no espaço sideral (os primeiros 20 minutos de filme num take sublime). Matt também não vai sobreviver e a partir desse momento Ryan está entregue a si própria, se por um lado quer sobreviver, por outro lado não, pois a morte recente da sua filha de 4 anos deixou-a destroçada. Cuarón filma de forma absolutamente notável a solidão e a dimensão humana perante a vastidão do universo, contando com a genial fotografia de Lubezki - Não é um trabalho nada fácil, os que o consideram "chato" seguramente que não conseguiram abarcar toda a sua "aura". Excelente
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
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