quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Assessores De Estimação

Post de Rui a. (aqui)

Aproveitando esta oportuna lei do nosso governo mais liberal de sempre, que entra pela casa dos contribuintes para lhes contar (e proibir) a bicharada que eles lá têm dentro, eu atrever-me-ia a sugerir a transposição dos princípios nela constantes para o próprio governo.
Assim, em homenagem ao princípio da salubridade política e económica da nação, todos os ministros não deverão ter mais do que dois assessores de estimação ou/e outros adjuntos de companhia por cada ministério. No caso dos ditos serem abichanados, em vez de, como é hábito, rosnarem alto e terem dentes aguçados e comportamentos agressivos, o número poderá chegar a quatro. Caso haja reclamações da vizinhança sobre o ruído ou o mau cheiro provocado pelos assessores de estimação, a ASAE deverá intervir, retirando-os dos espaços ministeriais ocupados, para abate imedito às listas da função pública. Devem também manter-se em permanente estado de higiene exemplar, devidamente desparasitados, com as vacinas em dia e chip identificativo próprio, de modo a evitar que circulem de ministério em ministério sem o controlo devido. Para evitar a sua reprodução descontrolada (é bem conhecida a alta taxa de natalidade procriativa dos assessores de estimação e de outros animais políticos de companhia), todos devem ser cirurgicamente castrados antes do início de funções.
Esta medida deverá constar já do roteiro da reforma do estado, a cargo do ministro Portas e em iminente estado de publicação, que a aplicará imediatamente à sua própria bicharada
 

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