Por mais que se puxe pela cabeça, só há um candidato capaz de juntar, pela sua história, o PS, e pelo seu posicionamento nos últimos anos, o Bloco e o PCP. Sou insuspeito. Poucos foram os elogios que Manuel Alegre me mereceu. Não seria a minha primeira escolha. Mil vezes, por exemplo, um Carvalho da Silva. Mas a política é a nossa vontade mais as circunstâncias. E Manuel Alegre é o único candidato em condições de conseguir duas coisas em simultâneo: arrancar uma vitória a Cavaco Silva ou a outro candidato de direita, juntando o voto socialista ao do resto da esquerda, e, ao mesmo tempo, manter-se, caso seja eleito, independente de José Sócrates.
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Artigo de Daniel Oliveira
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