O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), reafirmou hoje que o montante solicitado para a Red Bull Air Race é “idêntico” ao do ano passado, quando se realizou com o apoio das autarquias do Porto e de Gaia.
O autarca da capital afirmou também que a Associação de Turismo de Lisboa (ATL) abriu concurso para patrocínios à prova sendo, por isso, “no mínimo prematuro especular sobre os eventuais encargos financeiros a suportar pelas câmaras municipais de Lisboa e Oeiras em 2010”.
“O montante solicitado pela Red Bull Air Race para a realização da prova em Lisboa é de 3,5 milhões de euros, montante idêntico ao cobrado pela Red Bull Air Race para a realização da prova em 2009 no Porto”, declarou António Costa, em comunicado.
“O contrato distribuído pelo senhor vereador Pedro Santana Lopes [PSD] não desmente esta afirmação e refere expressamente, aliás, que o valor das provas em 2008/2009 ascendeu a 8 milhões e 250 mil euros”, sublinhou.
Segundo afirmou hoje Santana Lopes, em conferência de imprensa, citando os contratos, as autarquias do Porto e de Gaia desembolsaram apenas 400 mil euros cada uma para a realização do evento, enquanto que, para a edição deste ano em Lisboa, a autarquia pagaria 50 por cento dos 3,5 milhões de euros, dos quais a Câmara de Oeiras avançaria 25 por cento e a ATL 25 por cento.
Santana Lopes sublinhou que acresce a este valor todas as despesas logísticas da prova, ao contrário do que aconteceu com os eventos realizados junto ao rio Douro.
António Costa reiterou ainda que nem a autarquia lisboeta nem a ATL “tomaram a iniciativa de contactar a organização da Red Bull Air Race para a realização do evento em Lisboa em 2010”.
“ A Câmara Municipal de Lisboa só aceitou reunir com a Red Bull Air Race após esta ter declarado expressamente que não iria realizar a prova na cidade do Porto, pelo que nos limitámos a corresponder a uma proposta da Red Bull Air Race, da qual demos conhecimento ao presidente da Câmara Municipal do Porto”, afirmou.
O protocolo para realização da Air Bull Air Race voltará a ser discutido na próxima semana em reunião extraordinária do executivo municipal.
António Costa considerou na quarta-feira que a "clarificação" da dimensão da área em que a Câmara de Lisboa pode explorar publicidade durante o evento é "essencial".
Foi pedida à organização do evento um esclarecimento por escrito sobre esta matéria, referiu, na altura.
O protocolo já assinado entre a ATL e a Red Bull estabelece que “os municípios de Lisboa e Oeiras têm até 31 de Janeiro para concluir a elaboração de um protocolo que vai estabelecer as obrigações e direitos das três partes envolvidas”.
Questionado sobre um eventual cancelamento da prova, o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, afirmou não ter conhecimento “de que a Câmara de Lisboa vai desistir da organização da prova”.
“Se Lisboa sair, Oeiras também sai. Quem é o pivot de tudo isto é o doutor António Costa. Oeiras não vai suportar todo o custo da prova", alertou.
Santana Lopes considerou hoje que o protocolo assinado entre a ATL e a organização do evento é “um mau contrato para o município de Lisboa” e exigiu a António Costa que retire "consequências políticas" da "irresponsabilidade" que considera ser este contrato, sublinhando que o autarca da capital é presidente da ATL.
"Não pode ficar tudo na mesma na titularidade dos cargos da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação de Turismo de Lisboa", exigiu. (Noticia do i, 14 Janeiro)
O autarca da capital afirmou também que a Associação de Turismo de Lisboa (ATL) abriu concurso para patrocínios à prova sendo, por isso, “no mínimo prematuro especular sobre os eventuais encargos financeiros a suportar pelas câmaras municipais de Lisboa e Oeiras em 2010”.
“O montante solicitado pela Red Bull Air Race para a realização da prova em Lisboa é de 3,5 milhões de euros, montante idêntico ao cobrado pela Red Bull Air Race para a realização da prova em 2009 no Porto”, declarou António Costa, em comunicado.
“O contrato distribuído pelo senhor vereador Pedro Santana Lopes [PSD] não desmente esta afirmação e refere expressamente, aliás, que o valor das provas em 2008/2009 ascendeu a 8 milhões e 250 mil euros”, sublinhou.
Segundo afirmou hoje Santana Lopes, em conferência de imprensa, citando os contratos, as autarquias do Porto e de Gaia desembolsaram apenas 400 mil euros cada uma para a realização do evento, enquanto que, para a edição deste ano em Lisboa, a autarquia pagaria 50 por cento dos 3,5 milhões de euros, dos quais a Câmara de Oeiras avançaria 25 por cento e a ATL 25 por cento.
Santana Lopes sublinhou que acresce a este valor todas as despesas logísticas da prova, ao contrário do que aconteceu com os eventos realizados junto ao rio Douro.
António Costa reiterou ainda que nem a autarquia lisboeta nem a ATL “tomaram a iniciativa de contactar a organização da Red Bull Air Race para a realização do evento em Lisboa em 2010”.
“ A Câmara Municipal de Lisboa só aceitou reunir com a Red Bull Air Race após esta ter declarado expressamente que não iria realizar a prova na cidade do Porto, pelo que nos limitámos a corresponder a uma proposta da Red Bull Air Race, da qual demos conhecimento ao presidente da Câmara Municipal do Porto”, afirmou.
O protocolo para realização da Air Bull Air Race voltará a ser discutido na próxima semana em reunião extraordinária do executivo municipal.
António Costa considerou na quarta-feira que a "clarificação" da dimensão da área em que a Câmara de Lisboa pode explorar publicidade durante o evento é "essencial".
Foi pedida à organização do evento um esclarecimento por escrito sobre esta matéria, referiu, na altura.
O protocolo já assinado entre a ATL e a Red Bull estabelece que “os municípios de Lisboa e Oeiras têm até 31 de Janeiro para concluir a elaboração de um protocolo que vai estabelecer as obrigações e direitos das três partes envolvidas”.
Questionado sobre um eventual cancelamento da prova, o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, afirmou não ter conhecimento “de que a Câmara de Lisboa vai desistir da organização da prova”.
“Se Lisboa sair, Oeiras também sai. Quem é o pivot de tudo isto é o doutor António Costa. Oeiras não vai suportar todo o custo da prova", alertou.
Santana Lopes considerou hoje que o protocolo assinado entre a ATL e a organização do evento é “um mau contrato para o município de Lisboa” e exigiu a António Costa que retire "consequências políticas" da "irresponsabilidade" que considera ser este contrato, sublinhando que o autarca da capital é presidente da ATL.
"Não pode ficar tudo na mesma na titularidade dos cargos da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação de Turismo de Lisboa", exigiu. (Noticia do i, 14 Janeiro)
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