segunda-feira, 31 de julho de 2017

Uma Trapalhada Dispensável

Nos meus tempos de estudante do secundário (anos 80) existiam dois estabelecimentos de ensino na minha terra (um chamado Liceu e outro Escola Industrial), hoje chamam-se ambos Escola Secundária mas isso é irrelevante. Entre o 7º e o 9º ano o critério de escolha era essencialmente a proximidade, entre o 10º e o 12º ano a escolha tinha a ver com a área de estudos escolhida, pois bem, nunca tive de mudar pois a minha escolha (por acaso) era ministrada na Escola Secundária que ficava (a pé) a menos de 5 minutos da casa dos meus pais, caso a minha opção tivesse sido outra teria que andar uns 25 minutos a pé (e naqueles tempos nenhum adolescente morria por andar a pé...). Não entendo esta parvoeira montada e a coisa resolve-se facilmente numa sociedade onde (supostamente) existe livre escolha dentro da escolha possível: Cada um inscreve-se onde entender e se a procura for superior à oferta, o critério é simples: Privilégio aos estudantes da escola e seguidamente à ordem de inscrição, ou seja, se a escola "A" tiver 50 vagas e tiver 100 inscrições, 40 delas dos seus actuais alunos, sobram 10 vagas, as quais deverão ser ocupadas pelos 10 primeiros alunos que se inscreveram nessa escola. É assim tão difícil?

P.S. - Evidentemente que 50 alunos que queriam frequentar a escola "A" vão ter que escolher outra, mas o conceito de "procura e oferta" sendo o mais básico da ciência económica é seguramente o mais importante...

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