terça-feira, 29 de setembro de 2015

O Povo

É desprezado muito mais pela esquerda do que pela direita, mas numa democracia cada voto é um voto , ou seja, o voto de um indigente é igual ao voto de um Professor Doutor, o voto do PR é igual ao de qualquer outro cidadão. Porque é que falo de esquerda e direita? Muito simples, a esquerda entende que o desempregado, o trabalhador que aufere o salário mínimo, o trabalhador explorado, o pequeno empresário deve votar à esquerda, enquanto que os ricos e o "grande capital" devem votar à direita (seria excelente que os ricos e o "capital" em Portugal fossem  representados pelos votos PSD+CDS, pois tal significaria um país verdadeiramente rico...). Na verdade um indigente pode votar na coligação e um milionário na CDU ou no BE, ou ainda mais à esquerda. A democracia é exactamente isso: Um homem (ou mulher) é igual a um voto (nada interessa a idade, formação, situação profissional e derivados) e por muito que custe a uma certa esquerda (e custa muito) é essa a essência da democracia. Pela parte que me toca entendo que em algumas situações a escolha foi profundamente errada, mas quem sou eu para questionar o povo?. No próximo Domingo poderemos ter algo "clarinho como a água", ou uma tremenda "trapalhada", mas isso cabe a cada um de nós enquanto eleitor decidir - Os abstencionistas estão no seu direito, mas em momento algum se podem queixar, se não escolheram, tivessem escolhido...

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