domingo, 9 de dezembro de 2012

As "Famosas" Condições Gregas

Uns (Cavaco, Portas, p.ex) entendem que as mesmas devem ser extensiveis a Portugal. Outros (Marcelo, Barroso) entendem que não. Outros ainda (Passos, Gaspar, p.ex) não sabem o que querem. Objectivamente do que é que estamos a falar? De 3 coisas: Redução das comissões do FEEF (cerca de 26 milhões de Euros por ano), periodo de carência de 10 anos nos juros (os quais representam cerca 830 milhões por ano) e aumento da maturidade do empréstimo em quase 15 anos - Estas condições aplicam-se a um terço do empréstimo (a parte correspondente ao FEEF). Quanto ás comissões são "trocos", mas nesta altura do campeonato qualquer moedinha é bem vinda. A carência nos juros permite um alivio meramente temporário, a esperança é que daqui a 10 anos a economia esteja mais robusta. O alargamento do prazo é seguramente o aspecto mais importante, se por um lado vamos ficar endividados mais tempo, por outro, o esforço é bem menor. Portugal não é a Grécia? Claro que não, e só por isso merece (no mínimo) condições iguais, pois como já escrevi, o "bom aluno" não pode ser discriminado face ao "mau aluno"

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