sexta-feira, 20 de abril de 2012

Circo II



Salvo melhor opinião alguns srs andam desertinhos para provocar confusão a granel...A história passou-se no Porto mas nada como Lisboa para dar espectáculo. Não é verdade que Rui Rio nada tenha feito  - Fica aqui o essencial:

6.º Durante o mês de março, os representantes do projeto Es.Col.A foram informados que a CMP estaria disposta a voltar a prorrogar o prazo de ocupação até 30 de junho de 2012, mas que era necessário aplicar a legislação em vigor.

7.º Nesse sentido, a CMP comunicou que deveria ser formalizado um contrato de cedência temporária, mostrando-se disposta a aplicar a situação regularmente mais vantajosa para os ocupantes, ou seja uma renda simbólica de 30 euros, que coincide com a renda mínima cobrada nos bairros municipais tipo IV e IV.

8.º Foi ainda transmitido que, no caso das obras necessárias à implementação do projeto social previsto para o local não se iniciarem naquela data, poderia o grupo continuar a usufruir das instalações, através da prorrogação do prazo do contrato de cedência.

Claro que os srs nunca iriam aceitar, pois isso significaria "aderir ao sistema" e cumprir regras, algo que destruiria o espirito revolucionário "da coisa". Temos pena, mas num estado de direito não podem existir leis especiais para quem não o reconhece. Contar a história como sendo um abuso por parte do executivo de Rui Rio e da polícia é branquear a realidade: A ilegalidade (ocupação de um espaço público) foi cometida pelos srs da Es.Col.A, e contra factos não há argumentos. Alguém contra o sistema não pode invocar o mesmo para reivindicar direitos, pois tal é (no minimo) um contrasenso.




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