A OIT prevê até mais 51 milhões de desempregados, onze nos países desenvolvidos.No relatório ontem divulgado são desenvolvidos três cenários possíveis. O primeiro cenário, optimista , que aponta para um acréscimo mundial de 18 milhões de desempregados (em relação a 2007), é desvalorizado pela própria OIT por assentar em previsões desactualizadas. A organização baseou-se nas previsões de crescimento divulgadas em Novembro pelo FMI - que apontavam para uma expansão de 2,2% e que ontem foram revistas e na relação entre emprego e crescimento no período entre 1991 e 2008. A OIT assume que o agravamento da situação é provável . Estabelece por isso um segundo cenário que aponta para um acréscimo de 30 milhões de desempregados em dois anos. Neste caso, baseia-se na relação histórica entre emprego e crescimento em alturas de crise económica. Finalmente, o terceiro cenário, que aponta para um acréscimo de 51 milhões de desempregados em dois anos, pretende apurar o que pode acontecer se o pior impacto na taxa de desemprego se repetir simultaneamente em todas as economias desenvolvidas. A mensagem da Organização Internacional do Trabalho é realista e não alarmista , garante o Director-Geral da OIT, Juan Somavia.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário