domingo, 30 de dezembro de 2007

Poema - Nessa Cabecinha

Nessa cabecinha por vezes aparentemente oca
Imaginas o que poderia ter sido o passado
No vídeo uma voz rouca
Conta histórias sobre um sonho nunca realizado

Nessa cabecinha por vezes aparentemente vazia
Recordas o que leste um dia
Sobre aquela parte das escrituras
Que falam da possessa Maria Madalena
Nascida em Magdala
À beira do rio Tiberíades

Nessa cabecinha por vezes aparentemente cheia de ideias impuras
Desfilam imagens de uma beleza falsamente serena
Tal como uma voz que ninguém cala

Nessa cabecinha por vezes aparentemente tão cheia de pensamentos banais
Recordas que Jesus Cristo expulsou sete demónios
Tantos quantos o número de pecados mortais
Mas não acabou com todos os ódios

Eccrito em Junho 2003

Sem comentários: