Um ilustre economista deste país, um dia numa aula, contou como se calculava a inflação: Juntava-se um grupo de notáveis economistas, cada um dizia um número, retirava-se o número mais alto e o mais baixo, somavam-se os restantes e dividia-se pelo número de cabeças e estava encontrada a inflação...Face à risota geral da turma, o comentário foi: "riam-se, riam-se..."
Brincadeiras (?) à parte, grosso modo, a inflação pode ser definida como sendo uma alta geral dos preços dos bens e dos factores de produção.
Partindo do princípio que o valor previsto pelo governo de 2.1% não caíu do céu aos trambolhões, não deixa de ser estranho que se anunciem aumentos superiores em 2,3,4,5 e mais vezes de certos bens relativamente à previsão.
Para os anunciados aumentos do pão, cereais, leite, transportes, etc,etc ouvimos a (extraordinária) frase " o bem x vai ter um aumento superior à taxa de inflação prevista", a qual revela ou ignorância ou má fé, como se o valor de referência fosse imutável e insensível a tudo.
Lamentável.
1 comentário:
Ainda hoje me ocorreu a mesma ideia. A questão é que há alguns produtos, os mais voláteis por assim dizer, que não fazem parte do índice.
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