quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

F1 2019 XXVIII - Balanço

739 pontos, 10 poles, 15 vitórias, 32 pódios, 9 voltas mais rápidas, 9 dobradinhas. Mais uma vez a equipe demonstrou estar muitos passos à frente da concorrência. 6º título consecutivo de pilotos e construtores.

Lewis Hamilton: 413 pontos, 5 poles, 11 vitórias, 17 pódios, 6 voltas mais rápidas. O inglês foi profundamente competente e consistente, raramente errou e venceu sem espinhas o seu 6º título. Foi o único piloto que não desistiu e pontuou sempre

Valtteri Bottas: 326 pontos, 5 poles, 4 vitórias, 15 pódios, 3 voltas mais rápidas. Ninguém questione a qualidade do finlandês, mas enquanto for colega de Hamilton será sempre o segundo piloto da Mercedes.


504 pontos, 9 poles, 3 vitórias, 19 pódios, 6 voltas mais rápidas, 1 dobradinha. Nunca a Ferrari mostrou capacidade para lutar com a Mercedes e os vários erros cometidos ao longo da temporada acabaram por cavar um enorme fosso.

Charles Leclerc: 264 pontos, 7 poles, 2 vitórias, 10 pódios, 4 voltas mais rápidas. O monegasco foi a principal vitima dos erros da Ferrari. Entrou com o estatuto de segundo piloto e a equipe levou muito tempo a perceber que era o seu homem mais forte

Sebastien Vettel: 240 pontos, 2 poles, 1 vitória, 9 pódios, 2 voltas mais rápidas. O alemão não terá deixado de saber conduzir, mas mais uma vez errou vezes demais e foi claramente batido pelo seu colega de equipe

417 pontos, 2 poles, 3 vitórias, 9 pódios, 5 voltas mais rápidas. Um mundial muito interessante com a equipe a não ficar particularmente longe da Ferrari.

Max Verstappen: 278 pontos, 2 poles, 3 vitórias, 9 pódios, 3 voltas mais rápidas. Longe vão os tempos das "loucuras" do holandês em pista, é cada vez mais um piloto maduro e tem tudo para ser um futuro campeão do Mundo 

Alexander Albon: 92 pontos, como melhor fez um 4º lugar. Nas 12 primeiras corridas conduziu um Toro Rosso, nas 9 seguintes um Red Bull. A equipe beneficiou com a troca (o Tailandês fez uma média de 8,89 pontos contra 5,25 de Gasly)

145 pontos, 1 pódio. Longe vão os tempos de glória, mas a equipe após ter batido no fundo num passado recente, começa a renascer

Carlos Sainz: 96 pontos, 1 pódio. O Espanhol pode não ser um piloto muito excitante em pista, mas é claramente competente

11º Lando Norris: 49 pontos, como melhor dois 6ºs lugares. Em ano de estreia seria difícil exigir mais ao inglês

91 pontos. Desilusão é a palavra que melhor define este Mundial do construtor francês o qual pareceu quase sempre perdido

Daniel Ricciardo: 54 pontos e como melhor um 4º lugar. O australiano tem qualidade mas desde os tempos da Red Bull que demonstra que falta qualquer coisa para chegar ao topo

14º Nico Hülkenberg: 37 pontos e como melhor um 5º lugar. Muito abaixo do esperado este mundial do alemão

85 pontos, 2 pódios. Melhor campeonato de sempre da equipe b da Red Bull a qual foi sempre muito competitiva no "seu mundo" (o meio da tabela)

Pierre Gasly: 95 pontos, 1 pódio, 2 voltas mais rápidas. Saiu da Red Bull após 12 corridas onde tinha conseguido como melhor um 4º lugar e 2 voltas mais rápidas. Na Toro Rosso chegou ao pódio e teve melhor média de pontos que Albon (3,56 contra 1,33). Veremos o que o futuro reserva ao promissor piloto francês

13º Daniil Kvyat: 37 pontos, 1 pódio. Fez bem ao Russo o ano fora da F1. Regressou bem mais consistente, veremos se é para continuar a evoluir

73 pontos. Muitos furos abaixo da extinta Force India, uma das desilusões do ano

10º Sérgio Pérez: 52 pontos e como melhor dois 6ºs lugares. Por vezes o mexicano comete erros irreais, mas quando está focado é claramente um bom piloto.

15º Lance Stroll: 21 pontos. O ano passado o canadiano afirmou que o seu lugar na equipe era por mérito próprio e não por ser filho do dono. Verdade se diga que fez o melhor resultado da Racing Point (4º) mas nas contas finais fez menos de metade dos pontos do seu colega...

57 pontos. Não foi um regresso exuberante à F1, veremos o futuro

12º Kimi Räikkönen: 43 pontos. Aos 40 anos o finlandês ainda não perdeu nem o gosto nem o jeito, como melhor conseguiu um 4º lugar

17º Antonio Giovinazzi: 14 pontos e como melhor um 5º lugar. Não foi propriamente um sucesso o regresso do italiano


28 pontos, 1 volta mais rápida. A equipe estava a crescer mas este ano regrediu muito. Voltará ao caminho certo?

16º Kevin Magnussen: 20 pontos, uma volta mais rápida e como melhor um 6º lugar. Não foi propriamente um grande campeonato do dinamarquês

18º Romain Grosjean: 8 pontos. O francês em tempos prometeu muito, mas o facto é que nunca cumpriu e este ano foi uma desgraça, como melhor conseguiu um 7º lugar, tendo sido o piloto com mais abandonos (7)


1 ponto. Alguém tem que ficar em último, mas esta equipe histórica não ficou apenas na derradeira posição, foi de longe a pior de todas

19º Robert Kubica: No seu regresso o polaco evitou que a equipe ficasse a zeros com um 10º lugar na Alemanha, mas foi quase sempre o piloto mais lento do pelotão

20º  George Russell: Ao longo da temporada o inglês foi na esmagadora maioria das vezes melhor do que o seu colega, a verdade é que não pontuou, como melhor conseguiu um 11º lugar


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