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Numa altura em que o País estrebucha também graças ao endividamento de empresas públicas como a CP e a Refer (nove mil milhões, contas por baixo), os maquinistas ferroviários fazem o que se impõe a qualquer cidadão consciente: greve. O presidente do respectivo sindicato explica o protesto com "o cumprimento do acordo de empresa em vigor", "o regime de trabalho" e (longo bocejo) "a definição clara do quadro laboral". Em português de gente, isto significa que no fundo do túnel não há luz: há apenas o fundo. E não tardaremos a encontrá-lo, ainda que alguns o mereçam mais do que outros.
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