Xutos e Pontapés, trabalho de 1992, Dizer Não De Vez
O sobreiro desnudado
Enfrenta o sol com a mesma estupidez
De que um operário cansado
Regressa a casa mais uma vez
E tudo tudo se repete
E tudo tudo se repete
No ciclo da produção
Acelera-se o consumo
Para dar a sensação
De que esta vida tem rumo
E tudo tudo se repete
seja em nove anos
Ou num só dia
Só nos velhos se reflecte
O extorquir da mais valia
Vai da roda sai
Rompe o cerco e vai
Quebra o ciclo e sai
Ele vai, ele vai
Neste caos organizado
Tu trazes a água ao teu moínho
Ninguém vai ficar parado
E ninguém morrer sozinho
E tudo tudo se repete
Seja em nove anos
Ou num só dia
Só nos velhos se reflecte
O extorquir da mais valia
Ele vai
Vai, da roda sai
Rompe o cerco e sai
Quebra o ciclo e vai
Ele vai
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