Há quem tenha visto neste filme a tentativa de reabilitação de Adolf Hitler. Nada mais errado, o que só pode significar uma de duas coisas: Ou não viram ou não perceberam o filme. A partir das memórias da sua secretária Traudi Junge (Alexandra Maria Lara) e do livro do historiador Joachim Fest, acompanhamos os últimos 12 dias de Adolf Hitler e o "estretor" do Terceiro Reich. o Suiço Bruno Ganz compõe um personagem de Hitler fabuloso. O ambiente dentro do bunker é de demência, muitos dos generais já se tinham apercebido da derrota, mas Hitler continuava numa ilusão. A suposta reabilitação assenta na imagem de um homem que gostava de crianças, animais e que conseguia ser meigo e carinhoso, agora, o filme não esconde todos os horrores. Duas cenas são emblemáticas: o filicídio dos filhos de Josef Gobbels (Ulrich Matthes) pela sua esposa Magda (Corinna Harfouch) e a imagem de Hitler no dia do seu suicidio conjunto com Eva Braun (Juliane Köhler): um homem profundamente abatido do ponto de vista fisico (repito: extraordinário Bruno Ganz) e psicológico. Com Realização do Alemão Oliver Hirschbiegel em 2004 foi nomeado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira
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