segunda-feira, 3 de junho de 2024

Filme - O Exame

Realizado em 2009 por Stuart Hazeldine foi nomeado ao BAFTA de Melhor Estreia de um argumentista/realizador ou produtor num total de 2 prémios em 4 nomeações. Durante uma brutal pandemia 8 pessoas chegam ao exame final para ocupar um lugar desconhecido numa poderosa farmacêutica a qual acena com um ordenado milionário. Entram numa sala onde se encontra um vigilante (Colin Salmon) e um guarda (Chris Carey).  Existem 8 mesas e cada uma tem uma folha de papel sendo cada candidato numerado de 1 a 8. O vigilante informa os candidatos que o exame tem uma única pergunta a qual tem uma única resposta. A sua duração é de 80 minutos e existem 3 regras. Primeira: Os candidatos não podem falar nem com o vigilante nem com o guarda. Segunda: Os candidatos não podem acidentalmente ou propositadamente destruir a sua folha de papel. Terceira: Ninguém pode sair da sala por vontade própria. Quem não cumprir alguma das regras é imediatamente desqualificado. Quando os candidatos pegam na folha percebem que a mesma não tem nenhuma pergunta, ao mesmo tempo que percebem que podem fazer tudo (falar uns com os outros, movimentarem-se na sala, alterar a disposição da mesma, tocarem-se, utilizar violência, etc) excepto infringir qualquer uma das três regras. Rapidamente o candidato número 5 ("Branco" - Luke Mably) assume-se como o líder da equipe e dá nomes a todos os outros candidatos (Surdo, Asiática, Escura, Morena, Marrom, Loira e Preto). A ideia é trabalhar em equipe por forma a descobrir a pergunta, mas nem todos estão para aí virados (fundamentalmente "Branco") e cada um deles sabe mais do que aquilo que diz. Com o passar do tempo (o filme é quase em tempo real) e sem conseguirem saber qual a pergunta começam os conflitos, os "grupinhos" e todos directa ou indirectamente (devido à pressão e às "armadilhas" dos outros concorrentes) vão infringir uma das três  regras sendo desqualificados, até que apenas sobram "Branco" e "Loira". Ele pensa que tem a vitória garantida mas acaba por ser vítima de uma dessas "armadilhas". "Loira" fica sozinha e acaba por descobrir a pergunta (a qual sempre esteve "visível" embora ninguém a tivesse "visto") cuja resposta poderia ser dada por qualquer criança..."Loira" fica a saber qual o cargo, o qual inicialmente recusa, mas acaba por aceitar por perceber que é vital para a humanidade. É um filme completamente "fora da caixa" o qual "vive" da invulgaridade do seu argumento e das interpretações. Muito bom.







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