

Realizado por
Sacha Gervasi em 2012 e nomeado ao Oscar de Caracterização (
entre outros prémios e nomeações) não é um "biopic" mas sim um trabalho centrado num determinado período, o qual tem como base um livro (1990) de
Stephen Rebello: Após a realização de
Intriga Internacional, Alfred Hitchcock (Anthony Hopkins) na altura com 60 anos procura um argumento forte para o seu próximo filme. Descobre Psycho de Robert Bloch e fica fascinado, o problema é que a Paramount não acredita no projecto e Hitchcock resolve empenhar a sua casa para financiar o projecto, mas os problemas não ficaram por aqui: A
Motion Picture Production Code é contra a nudez de Janet Leigh (Scarlett Johansson) na cena da banheira e contra a exibição de uma sanita - Leigh (que foi uma 2ª escolha, dado que o Mestre pretendia que Grace Kelly fosse a protagonista) acaba por não aparecer nua, mas a sanita acaba por ser filmada. A relação com os actores também não foi famosa: Distante relativamente a Anthony Perkins (
James D´ Arcy) e conflituosa com Vera Miles (Jessica Biel). Para agravar a situação, Hitchcock desconfiava que a sua esposa
Alma Reville (Helen Mirren) tinha um caso com
Whitfield Cook (Danny Huston), mas Alma apoiou do primeiro ao último minuto o projecto e tomou conta do mesmo quando Hitchcock adoeceu durante as filmagens. O resto da história é público:
Psycho é um dos mais brilhantes filmes realizados até hoje e tendo custado 800 mil dólares facturou 60 milhões...Gervasi não complica, deixando o papel principal para o excelente conjunto de
actores que teve à sua disposição com Helen Mirren (mais que Anthony Hopkins) a ser a figura principal.
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