sábado, 31 de julho de 2010

Disco - Inquisition Symphony


Disco de 1998 para os Finlandeses Apocalyptica. "Pesos pesados" como os Mettalica, Pantera, Sepultura (e outros), para além de temas próprios, são aqui tocados com o recurso a 4 violinos: Os temas ficaram mais "suaves"?. De forma alguma...Técnicamente é espantoso, num daqueles discos realmente diferentes. Cello metal ? Como queiram...

Música - Domination

Apocalyptica (o original é de Cowboys From Hell (1990) dos Pantera)

Música - Harmageddon

Apocalyptica

Música - Inquisition Symphony

Apocalyptica (o original é de Schizophrenia dos Sepultura (1987))


Burgernomics


O que se pretende é medir o PPP. Á mais de 20 anos que a Economist mede esse indice, utilizando o famoso Big Mac. Fica aqui a última actualização (resumo em Português)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Quem ?

Stjarnan FC, futebolisticamente falando, esta equipe Islandesa não dirá nada a ninguém, mas é um sucesso pela forma como comemora os golos. Ficam 3 videos





Música - Want

Cure

Música - Gone

Cure

Música - Numb

Cure

Disco - Wild Mood Swings


Os Cure em 1996. É provavelmente o menos consensual disco da banda (há quem o considere o melhor album dos Cure e também quem o considere o pior...). Disco complexo, com vários "andamentos", não é daqueles que se entranhe á primeira, nem seguramente á segunda, mas quem tiver disponibilidade mental, verá quão bom ele é...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Caso Freeport Está Encerrado? Não...

Se alguém acha que a "justiça" não pode descer ainda mais baixo é porque não vive neste país á beira mar plantado...Ao fim de 6 anos de investigação (e o caso remonta a 2002) os Srs Procuradores responsáveis pelo caso, alegam não ter tido tempo para ouvir José Sócrates, o que no mínimo é obsceno...Pinto Monteiro já reagiu através de um comunicado (em anexo), o qual é de uma enorme clareza. Lamento, mas falar de justiça em Portugal, é o mesmo que falar de democracia na Coreia do Norte...Portugal é um estado de direito? Definitivamente não...
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Face às notícias divulgadas pela Comunicação Social sobre o chamado caso "Freeport", importa esclarecer o seguinte:1ºDurante cerca de seis anos, os investigadores do processo (Ministério Público e Polícia Judiciária) ouviram quem entenderam, onde entenderam e pela forma que acharam conveniente;2ºOs magistrados titulares do processo procederam à investigação, com completa autonomia, inquirindo as pessoas que julgaram necessárias e realizaram todas as diligências que tiveram por oportunas;3ºNunca o Procurador-Geral da República colocou qualquer limitação, designadamente de tempo ou lugar, concordando inclusive com todas as deslocações ao estrangeiro que entenderam dever fazer;4ºEsgotados os prazos legais, inclusive o que foi concedido pelo Senhor Juiz de Instrução, o segredo de justiça terminava em 27 de Julho, após o que vigoraria o estabelecido na lei sobre a publicidade do processo;5ºA Senhora Directora do DCIAP, porque todos os prazos têm um limite, veio, como é de regra, propor o dia 25 de Julho "para conclusão da fase do inquérito";6ºPedido que foi deferido, com a possibilidade de prorrogação do prazo, como acontece quando a especial complexidade do processo o justifique;7ºNem a Senhora Directora do DCIAP, nem os magistrados titulares do processo requereram qualquer prorrogação de prazo ou invocaram a necessidade da realização de qualquer diligência, tendo elaborado o despacho final com a data de 23 de Julho de 2010;8ºFoi, pois, com total surpresa que se tomou conhecimento da invocada necessidade de mais inquirições, questão que só agora se vê suscitada;9ºO Procurador-Geral da República ordenará a curto prazo a realização de um inquérito "para o integral esclarecimento de todas as questões de índole processual ou deontológica que o processo possa suscitar" e apuramento de "eventuais anomalias registadas na concretização de actos processuais", como foi oportunamente decidido, por unanimidade, pelo Conselho Superior do Ministério Público.

Música - The Wind That Shakes The Barley

Dead Can Dance, album Toward The Within (1993). O poema é de Robert Dwyer Joyce



I sat within a valley green
I sat me with my true love
My sad heart strove to choose between
The old love and the new love
The old for her, the new that made
Me think on Ireland dearly
While soft the wind blew down the glade
And shook the golden barley
Twas hard the woeful words to frame
To break the ties that bound us
But harder still to bear the shame
Of foreign chains around us
And so I said, "The mountain glen
I'll seek at morning early
And join the bold United Men
While soft winds shake the barley"
While sad I kissed away her tears
My fond arms 'round her flinging
The foeman's shot burst on our ears
From out the wildwood ringing
A bullet pierced my true love's side
In life's young spring so early
And on my breast in blood she died
While soft winds shook the barley
I bore her to some mountain stream
And many's the summer blossom
I placed with branches soft and green
About her gore-stained bosom
I wept and kissed her clay-cold corpse
Then rushed o'er vale and valley
My vengeance on the foe to wreak
While soft winds shook the barley
But blood for blood without remorse
I've taken at Oulart Hollow
And laid my true love's clay-cold corpse
Where I full soon may follow
As 'round her grave I wander drear
Noon, night and morning early
With breaking heart when e'er I hear
The wind that shakes the barley

Filme - Morte Cerebral


Peter Jackson realizou em 1992 este filme, o qual é seguramente um dos mais surreais da história, especialmente pelo seu registo de comédia, num filme onde o sangue jorra aos litros (3000 ao que consta) e tudo é profundamente macabro e de gosto no mínimo muito duvidoso em termos gráficos... Venceu o Fantasporto e coleccionou vários prémios em festivais de cinema na área do fantástico, tornando-se num (in)explicável filme de culto. O argumento? Lionel (Timothy Balme) é um rapaz pacato que vive com a mãe Vera (Elizabeth Moody) a qual depois de ser mordida por um rato-macaco no zoo, vai-se transformar numa criatura sedenta por sangue...O grande mérito de Jackson é conseguir tornar o mais "gore" filme de sempre, numa enorme diversão sanguinolenta...(atenção: este é daqueles que embora tire boas gargalhadas, é mesmo para maiores de 18 e com "nervos de aço"... - Assimilar a mistura duma comédia inteligente com um irreal banho de sangue não é para todos...)

A Pátria Dele É Uma Lingua Qualquer

Artigo de Ricardo Costa
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O português é um pormenor para a adesão da Guiné Equatorial à CPLP. O que conta é o petróleo, e "negócio é negócio", como dizem os brasileiros. Esconder a ausência de direitos humanos também não será difícil.
Teodoro Obiang Nguema é um homem determinado. Matou o tio para chegar ao poder e resistiu à última tentativa de golpe de Estado feita por mercenários no continente africano, em 2004. Sabe como ganhar dinheiro e a revista "Forbes" conta-o como o oitavo governante mais rico do mundo. E agora está a ter explicações de português.
Determinado como é, mais ano menos ano, falará português fluentemente, e não vai faltar dinheiro nem explicadores para convencer os poucos membros do clã Nguema/Mongomo, que domina a Guiné Equatorial desde a independência de Espanha, a falarem português. Esta semana Teodoro Obiang decretou que o português passava a ser a terceira língua oficial deste minúsculo país do golfo da Guiné. Como já tinha feito com o francês. Se for preciso adotar o Esperanto, Obiang não hesitará. Quando se quer limpar a imagem internacional, a língua é um pormenor.
Mais difícil será conseguir que os 633 mil habitantes do seu país falem português. Sobretudo os 60% da população que vivem com menos de um dólar por dia, num dos países mais desiguais do mundo. Desde que descobriu petróleo e gás, que a Guiné Equatorial passou a estar na rota dos diplomatas. 'Lula', que anteontem chorou emocionado na televisão, não verteu uma lágrima quando aterrou em Malabo e deu o apoio incondicional à adesão da Guiné Equatorial à CPLP. Celso Amorim, o MNE de Lula, resumiu bem a questão: "Negócio é negócio".
'Lula' que gosta de dizer que cada país deve resolver os seus problemas (com exceção das Honduras, claro) não se preocupou com a fome, a pobreza, a corrupção ou a tortura quando aterrou em Malabo, capital da Guiné Equatorial. O Brasil olha para a Guiné de uma forma simples: tem hidrocarbonetos, minas, estradas e estádios para fazer (o próximo campeonato africano de futebol é por lá) e uma posição geoestratégica fabulosa que permite a Brasília sonhar com o domínio do Atlântico Sul.
E a língua portuguesa? É um detalhe. Enche-se a Guiné Equatorial de professores de português e Obiang trata do resto: convence o filho a vender a mansão de 35 milhões de dólares que comprou ao lado de Britney Spears em Malibu e a doar parte dos 110 milhões de dólares que desviou para o Riggs Bank em Washington. Depois, abdica da pena de morte, melhora ligeiramente a saúde do povo e doa lucros do petróleo às ONG. Habituem-se. Obiang vai ser visita habitual em Portugal.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Música - Darling Nikki

Prince, outra de Purple Rain

Música - When Doves Cry

Prince, album de 1984 Purple Rain

É A Grande Barraca Do Ano

A divulgação de mais de 90000 documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão está a provocar enormes ondas de choque (Expliquem-me muito devagarinho (para ver se eu percebo) a diferença de actuação entre o "mauzão" Bush e o "bonzinho" Obama...). Como o politicamente correcto não passa por aqui, digo "preto no branco" que o conceito de guerra "limpa" é algo que não entendo, matar é algo implicito á palavra "guerra" e tudo o resto é hipocrisia, ou alguém acredita que os não militares (seres humanos antes de tudo) estão a salvo? ...A grande questão é perceber que é que deitou tudo cá para fora. O principal suspeito é o soldado Bradley Manning de 22 anos. Será mesmo ele o "garganta funda" ?...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ainda O Caso Freeport

Ao fim de 6 anos (!) o Ministério Público deu por concluído o processo Freeport, e dos arguidos apenas 2 (Charles Smith e Manuel Pedro) vão ser julgados, acusados de corrupção e tráfico de influências (estranho caso em que existem corruptores e corrupção, mas não existem corrompidos...). José Socrates fez uma declaração ao país (curta, incisiva e objectiva) e sai claramente por cima. Qualquer leitor deste espaço, há muito que percebeu que não tenho qualquer especial simpatia nem pelo cidadão, nem pelo PM, agora a imagem que fica (e Sócrates deixou-o claro, e bem) é que se tratou de um ataque pessoal com objectivos políticos, e isso é inadmissível, assim como é inadmissível o tempo que qualquer processo leva em Portugal.

Música - Sign "O" The Times

Prince



Oh yeah
In France a skinny man
Died of a big disease with a little name
By chance his girlfriend came across a needle
And soon she did the same
At home there are seventeen-year-old boys
And their idea of fun
Is being in a gang called The Disciples
High on crack, totin' a machine gun

Time, time

Hurricane Annie ripped the ceiling of a church
And killed everyone inside
U turn on the telly and every other story
Is tellin' U somebody died
Sister killed her baby cuz she could afford 2 feed it
And we're sending people 2 the moon
In September my cousin tried reefer 4 the very first time
Now he's doing horse, it's June

Times, times

It's silly, no?
When a rocket ship explodes
And everybody still wants 2 fly
Some say a man ain't happy
Unless a man truly dies
Oh why
Time, time

Baby make a speech, Star Wars fly
Neighbors just shine it on
But if a night falls and a bomb falls
Will anybody see the dawn
Time, times

It's silly, no?
When a rocket blows
And everybody still wants 2 fly
Some say a man ain't happy, truly
Until a man truly dies
Oh why, oh why, Sign O the Times

Time, time

Sign O the Times mess with your mind
Hurry before it's 2 late
Let's fall in love, get married, have a baby
We'll call him Nate... if it's a boy

Time, time

Time, time

Música - The Cross

Prince

Música - U Got The Look

Prince com Sheena Easton (dizem as "más linguas" que Easton passou de "betinha" a "uma "ganda" maluca" após ter "passado pelas mãos" de Prince...)

Disco - Sign "O" The Times


O "pequeno enorme génio de Minneapolis" em 1987. Poucos artistas possuem a "arte" de produzir tanto em tão pouco tempo, e sempre com "selo de qualidade": Cerca de 30 discos em "nome próprio" numa carreira com 32 anos, para além de escrever e produzir para muito "boa gente" é o impressionante CV de Prince (Rogers Nelson). Dúvidas? É ouvir este disco...Absolutamente extraordinário sob todos os aspectos.

Transito

Aqui é ao contrário de Lisboa, nota-se nesta altura um claro aumento do número de carros, mas nada de preocupante...

Pergunto Eu, Não Deveria Ter Sido Sempre Assim?...

Novas Regras RSI

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Cá A Escuta Era Ilegal...

A "gracinha" já custou á Ferrari 100 mil dolares e pode não ficar por aqui.

Música - Angie

Rolling Stones ao vivo em 2008 e 1973 (Mick Taylor ainda estava na banda)



Rolling Stones - O Fim ?

No dia do 67º aniversário de Sir Mick (Michael Philip) Jagger, saiu a notícia (não oficial) que a banda equaciona anunciar o seu fim em 2012, altura em que completará 50 anos de actividade. O motivo? os 69 anos de Jagger e Richards, os 65 de Wood e os 71 de Watts nesse ano.

domingo, 25 de julho de 2010

Música - Scharinska

Jack Rose ao vivo em 2007 na Suécia

Música - Black Pearls From The River

Jack Rose

Disco - Raag Manifestos


Jack Rose não (foi) é seguramente um dos nomes da guitarra mais famosos, mas isso não lhe tira o seu enorme brilhantismo. Primeiro com os Pelt, depois como Dr Ragtime e finalmente em nome próprio, deixou classe nos 16 anos que durou a sua carreira (interrompida com a sua morte em 2009 aos 38 anos). Rose misturou habilmente sonoridades mais clássicas da música americana com novas tendências. Este é o seu disco de 2006 onde Rose demonstra á exaustão o seu virtuosismo.

A Supérfula Estupidez

Pouco me importa se a Love Parade era uma festa gay, se era um festival de música electrónica, ou se era qualquer outra coisa, o facto é que algo de profundamente errado aconteceu e 19 pessoas morreram, tendo mais de 300 ficado feridas (várias dezenas em estado grave). Estar a discutir aspectos laterais é no mínimo de mau gosto.

sábado, 24 de julho de 2010

Música - The Ring

Hans Zimmer

Paulo Portas No Seu Melhor...

José Socrates está para a justiça social, tal como a vuvuzela está para a música clássica

Filme - The Ring : O Aviso



Realizado em 2002 pelo realizador de origem polaca Gore Verbinski a partir de um livro do japonês Kôji Suzuki (1991), é um remake de Ringu (realizado em 1998 por Hideo Nakata) e é tudo menos consensual. O ponto de partida é um aparente mito urbano: Quem vir um misterioso video, recebe uma chamada telefónica com um aviso: A pessoa vai morrer uma semana depois...A fotografia do montenegrino Bojan Bazelli é "meio" filme, o resto é quase na integra dividido pelo argumento, por Naomi Watts e pela realização...Quando Katie (Amber Tamblyn) morre em circunstâncias estranhas, a sua tia - a jornalista Rachel - (Watts) resolve iniciar uma investigação privada, o problema é que vai ver o misterioso video, o mesmo acontecendo (5 dias depois) com o seu filho Aidan (David Hofman)...Mais do que salvar a sua vida, Rachel não quer que o filho morra e para isso apenas pode contar com a ajuda do pai da criança - Noah (Martin Henderson). Um filme de terror? A espaços, mas na sua essência um filme de sobrevivência...

Uma Caríssima Sucessão De Trapalhadas Sem Fim Á Vista

Ainda as SCUT: 1.Primeiro os utilizadores não pagavam, depois pagavam todos, depois uns pagavam, outros não, e outros ficavam dependentes de factores completamente absurdos (como se o preço do quilo de batatas, p.ex, estivesse dependente do rendimento de cada um...). Como é que estamos neste momento: Ninguém sabe... 2. O pagamento: Já se falou de Chips, cartões pré-pagos, no momento da utilização, á posteriori, mas nada está dicidido...3. Data de início da cobrança: Esteve para ser em Julho, depois passou para Agosto, e agora parece que é em 2011. No meio disto tudo, os do costume vão continuar a pagar (segundo contas do próprio governo, a não introdução de portagens este ano vai implicar a não entrada de 125 milhões de euros nos cofres do estado). Vamos pagar como? Não sei o método, apenas sei que neste capitulo o governo é adverso a trapalhadas (a mudança dos escalões do IRS e as novas taxas do IVA, entraram em vigor no exacto momento anunciado)...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Música - Special Needs

Placebo ao vivo em 2009

Música - The Bitter End

Placebo

Música - Sleeping With Ghosts

Placebo

Disco - Sleeping With Ghosts


Album de 2003 dos Placebo. Uma "exorcizão" de fantasmas pessoais plenamente conseguida...Música e poesia de enorme qualidade, num disco "solto" onde a qualidade nunca é inimiga da popularidade, num daqueles discos verdadeiramente dos 8 aos 80...Nunca o ouviu? nem sabe o que perde...

Totalmente De Acordo

Citando Roberto Carneiro: "Os impostos pagos pelos contribuintes devem suportar 100% da escolaridade básica de todos os Portugueses, mas não 100% da educação superior de alguns Portugueses"

Uma Boa Notícia

Os 4 principais bancos nacionais superaram os "stress tests", elaborados pelo CEBS.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Música - Thru The Eyes Of Ruby

Outra de Mellon Collie...Smashing Pumpkins

Música - Tonight, Tonight

Smashing Pumpkins ao vivo em 2007, um original de Mellon Collie And The Infinite Sadness (1995)





Time is never time at all
You can never ever leave without leaving a piece of youth
And our lives are forever changed
We will never be the same
The more you change the less you feel
Believe, believe in me, believe
That life can change, that you're not stuck in vain
We're not the same, we're different tonight
Tonight, so bright
Tonight
And you know you're never sure
But you're sure you could be right
If you held yourself up to the light
And the embers never fade in your city by the lake
The place where you were born
Believe, believe in me, believe
In the resolute urgency of now
And if you believe there's not a chance tonight
Tonight, so bright
Tonight
We'll crucify the insincere tonight
We'll make things right, we'll feel it all tonight
We'll find a way to offer up the night tonight
The indescribable moments of your life tonight
The impossible is possible tonight
Believe in me as I believe in you, tonight

Livro - Na Minha Morte


Escrito em 1930 por William Faulkner é um monumento... O ponto de partida é o funeral de Addie Bundren, a matriarca de uma familia pobre, a qual pede para ser enterrada na sua Jefferson natal. Ao longo de 9 dias assistimos á odisseia da familia, vista pelos olhos de 15 narradores diferentes, os quais representam as "memórias internas" de 59 personagens. Mais uma obra prima que o Nobel e duplo Pulitzer nos deixou, o qual é considerado um dos melhores livros do século XX.

Bizarro ? II

Se eu com 16 anos (ou até hoje...) apresentasse aos meus pais uma criatura com 10% do grau de demência do "Rei Ghob" (repito que não vou postar um único video neste blog, mas eles estão por todo o lado e são perfeitamente elucidativos da sua total alienação) garanto que existiria uma "conversa muito séria". Alguns falam em pedir a pena máxima (os ridiculos 25 anos do nosso ridiculo código penal, os quais por "bom comportamento" podem ficar reduzidos a quase nada), algo com que discordo em absoluto: Francisco Leitão deverá ser internado para sempre, pois o que temos aqui é um grave e muito perigoso caso patológico.

Coisas Que Me Fazem Confusão: Ainda O Tal Rei Dos Gnomos

Artigo de FF
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A acreditar em tudo o que vi e ouvi hoje na SIC não me abandonam algumas perguntas:

1. O que é que os pais de uma menor (16 anos) andavam a fazer para a deixarem ir com uma pessoa "excêntrica" para a discoteca todos os fins-de-semana?

2. Onde é que os pais de uma menor (16 anos) andavam a fazer quando foram informados que a filha estava "a trabalhar num bar na França" para não fazerem todos os possíveis para a ter de volta em casa?

A culpabilidade do homicídio desta menor será atribuída, ou não, ao tal Rei dos Gnomos, mas os pais daquela menor (16 anos) são já culpados.

Pena vivermos num país onde a justiça, de facto, não funciona

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Música - Laughing Boy

Julian Cope, album Fried (1984)

Música - Kolly Kibber´s Birthday

Julian Cope, album de 1984 World Shut Your Mouth

O "Culturalês" E O Poder Da Auto-Classificação

Artigo de José Pacheco Pereira
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Olhando para os encontros dos “artistas” que venceram a Ministra encontramos um dos mundos menos conhecidos e escrutinados da vida pública portuguesa. Porém, existe uma relação directa entre a ausência de escrutínio do seu trabalho e a capacidade que têm de influenciar os media a favor das suas causas, quer porque o seu lugar é central em certas “indústrias culturais”, a que os media estão associados, quer pelo preconceito da intangibilidade da “cultura”, da “criação”, da “arte”.Este mundo funciona em circuito fechado, e desconhece-se que critérios presidem ao seu funcionamento e como são verificados os resultados dessa aplicação do dinheiro dos contribuintes. Sabe-se que não é pelo interesse do público, visto que estes ramos de “cultura” e “arte” abominam tal critério vulgar, de serem avaliados, entre outras coisas, pelo interesse que suscita o seu trabalho pelo comum dos portugueses.É verdade que a verba que gastam do erário público não é elevada, mas é dinheiro dos contribuintes que tem direito de saber onde e com quem é gasta. Os grupos de “artistas”, principalmente na área do teatro e da “performance”, empregam um número significativo de pessoas, cuja trabalho individual é desconhecido e não avaliado. São “artistas” e como se auto-classificam como tal, quase tudo lhes é permitido, e respondem com enorme arrogância a qualquer avaliação.Organizados em várias “plataformas”, Plataforma do Teatro, das Artes Plásticas, do Cinema, a que se juntaram a Associação Portuguesa de Realizadores, da Plataforma do Cinema, a Plateia - Associação dos Profissionais de Artes Cénicas e a REDE - Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea, representam uma miríade de grupos cuja existência pública é quase ignorada se exceptuarmos alguns realizadores de cinema, o Teatro da Comuna, o Teatro da Cornucópia, e os Artistas Unidos. A REDE “reúne 26 estruturas transdisciplinares e de dança contemporânea” e a Plateia “agrega cerca de 70 profissionais e 20 estruturas do norte de Portugal, maioritariamente da Zona Metropolitana do Porto, das áreas do teatro e dança”. Só a Plataforma do Teatro inclui a Ar de Filmes, Barba Azul, Casa Conveniente, Chão de Oliva, Joana Teatro, KARNART C. P. O. A., A Mala Voadora, Mundo Perfeito, O Bando, Plateia, Primeiros Sintomas, Qatrel, Teatro da Garagem, Teatro da Rainha, Teatro do Vestido, Teatro dos Aloés e o Útero.
Tanto “artista”, tanto “criador”, que nós temos por metro quadrado! O modo como se apresentam tem toda a prosápia burocrática e cultural. O Teatro do Vestido quer com ousadia “criar uma dramaturgia original” para o que constituiu “uma equipa multidisciplinar, que aposta numa forte relação com os espaços de apresentação, valorizando-os, bem como numa relação de partilha com o público”. A Casa Conveniente explica-nos que no seu “espaço” no Cais do Sodré “todos têm os seus lugares: bares, prostitutas, clientes, actores, actrizes, espectadores – todos coexistem sem se misturarem, marcando diferenças e aceitando vizinhanças e influências.”. Uma coisa chamada KARNART C. P. O. A., (“Criação e Produção de Objectos Artísticos, explica-nos que a dita é “uma associação privada sem fins lucrativos (...) tem por objectivo aliar aos valores teatrais clássicos vertentes artísticas de outras áreas na criação de objectos de grande dimensão estética e forte impacto interventivo, quer do ponto de vista antropológico quer do ponto de vista sociológico (...) Valores tradicionais em vias de extinção, minorias sociais, direitos de animais, problemas ambientais, religiões e seitas, globalização, etc., são algumas das temáticas que ao colectivo interessa abordar numa perspectiva de arte interventiva e interactiva”. E por aí adiante.Este bla-bla do “culturalês” é como o “politiquês” e o “eduquês”, mas ninguém lhe toca. Só faltava tratar os “artistas” como gente vulgar!

Bizarro ?

Francisco Leitão, auto-denominado Rei Ghob, encontra-se detido por suspeita de triplo homicidio. Vários blogers estão a postar videos seus (algo que não imitarei) com origem no you tube, os quais classificam como "bizarros". Vi 2 ou 3 e são tudo menos "bizarros", limitam-se a revelar alguém que não "joga com o baralho todo". A única bizarria que eu consigo ver é a outro nível: Alguém me explica como é possível um individuo indiciado por abuso sexual de menores, burla, pedofilia, posse de arma ilegal e fogo posto, andar á solta?

terça-feira, 20 de julho de 2010

Música - Sanctify Yourself

Simple Minds

Música - All The Things She Said

Simple Minds

Música - Alive And Kicking

Simple Minds

Disco - Once Upon A Time


Considerados por alguns como uns "U2 de segunda" (juro que nunca percebi esse título), os Escoceses Simple Minds, liderados desde 1978 por Jim Kerr, produziram (numa carreira irregular, admito) alguns belos "hinos pop/rock" e um punhado de discos acima de qualquer suspeita. Este é o seu trabalho de 1985, o qual gerou um conjunto de (justos) hits. 25 anos depois é como o algodão, não engana...

Podem-no Acusar De Muita Coisa

Mas não digam que Passos Coelho não avisou ao que vem...

Mais Um Belo Momento Televisivo...

Com João Teixeira Lopes do BE, no papel principal e Strecht Monteiro do PS, no papel secundário...Até Daniel Oliveira (mesmo na sua versão "inclinada") "desancou" no bloquista.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Música - Lisboa

Six Organs Of Admittance, album de 2005 School Of The Flower

Música - Khidr And The Fountain

Six Organs Of Admittance, album Dark Noontide (2002)

Música - Kensington Blues

Jack Rose ao vivo em 2007, um original do album homónimo de 2005

Está Tudo Dito...


domingo, 18 de julho de 2010

A Sra Ministra Não Sabe O Que Diz, Ou Acha Que Somos Todos Uma Cambada de Mentecaptos ?

Helena André, Ministra do Trabalho afirmou hoje ao DN que os funcionários públicos vão ser aumentados em 1.4% no próximo ano. Mais tarde a Sra Ministra afirmou "É um equívoco que só pode resultar de um mal entendido". "Não fiz qualquer anúncio nem podia fazer", "aumentos salariais na Função Pública são matéria que compete a outros membros do Governo, nomeadamente ao Ministro das Finanças". Fica a gravação áudio

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1621072

P.S. - Pessoalmente acho que não sabe o que diz (Não saber se um trabalho temporário é precário ou não, só pode ser ignorância...). Aliás toda a entrevista revela um profundo desconhecimento de um enorme conjunto de matérias.

O Analfabeto Devo Ser Eu

Lendo algumas coisas nos blogues da extrema-esquerda sobre o eminente governo liderado por Passos Coelho (com maioria absoluta quase garantida), aproveito para recordar que o PM é José Socrates (não confundir com António Guterres) e o PR Cavaco Silva (não confundir com Jorge Sampaio)...

Uma História Da Carochinha Que Passa Por "Ideologia"

Artigo de José Pacheco Pereira
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A palavra "ideologia" não tem culpa dos tratos de polé a que tem sido submetida quer por políticos, quer pelos seus ampliadores naturais, os jornalistas. A palavra tem uma história complicada e nem sempre unívoca desde que, com Desttut de Tracy, entrou no vocabulário político e das ciências sociais. Mil polémicas interpretativas rodeiam o conceito e, nos tempos arqueológicos do althusserianismo da minha geração, era muitas vezes por aí, pela discussão da "verdadeira" interpretação marxista da ideologia, que se começava. A ideologia era a ciência ao contrário, ou seja, a ocultação deliberada da realidade pelos interesses de classe que produziam um discurso (ideológico) que mascarava a realidade. A ela se opunha o socialismo, inerentemente científico, o reverso da ideologia. Mas a esquerda esqueceu a sua tradição marxista e como sofreu vários abalos à sua identidade, o maior e mais recente, o fim do "socialismo real", voltou a uma nostalgia da identidade, ou seja, da distinção ideológica com a direita.
Circula por isso, um pouco por todo o lado, essa enorme orfandade e nostalgia do mundo da Guerra Fria, onde não havia pretos de cabelos louros, nem brancos de carapinha. Tudo quanto é articulista faz elogios a qualquer coisa que pareça ser um "retorno à ideologia", quer à esquerda, quer à direita, e aceita como sinal desse retorno qualquer frase, declaração e posição que se auto-intitule de "ideológica", mesmo que seja apenas um discurso deslavado, muitas vezes apenas auto-justificativo e propagandístico. Um festim deste "retorno à ideologia" deu-se nas últimas jornadas parlamentares do PS, onde, de Mário Soares a Sócrates, se tentou formular uma vaga teoria justificativa das posições de "esquerda" do PS, em contraponto à direita, ao "neoliberalismo" do PSD. Não por acaso todo este discurso é feito completamente à margem daquilo que é a prática dos mesmos que hasteiam a bandeira ideológica do Governo, como se houvesse dois níveis na realidade, um é o do discurso puramente ideológico, outro o que se faz na realidade, como se este segundo nível fosse resultado de um estado de necessidade, de um qualquer deus ex-machina que implica políticas fora do discurso ideológico dos que a aplicam, como se fossem resultado de um obrigação da natureza, como a fome, a sede, e o sexo. Como disse um responsável socialista, o "défice não é de esquerda nem de direita", o que é uma bem estranha afirmação, mas bem significativa dos tempos que correm. Um malévolo discípulo de Alain diria que esta é uma típica frase de direita.
Já comparei a "narrativa" que se fez nas jornadas parlamentares do PS da história das últimas décadas que levaram à crise actual a uma história da Carochinha, mais uma das que correm na vida política portuguesa com abundância nos tempos socráticos. Sem desprimor para a Carochinha, nem para o seu consorte Ratão. É não só uma "narrativa" sem qualquer correspondência com a realidade, como não tem qualquer consequência na política, na acção concreta. Chamar a isto "ideologia" é também dar uma palavra-caução a uma história auto-justificativa, sem substância teórica e... sem ideologia. Se é assim que a esquerda hoje "pensa", está bem arranjada a esquerda.
Em traços largos a história da Carochinha é esta: desde a senhora Thatcher que o mundo é governado por uma espécie particular de criminosos que são chamados "neoliberais". Mário Soares salientou este aspecto criminoso dos "neoliberais" lamentando-se de que apenas Madoff esteja preso (claro que esta esquerda faz de conta que um dos seus gurus anti-especulação é George Soros...). Em Portugal, Sócrates dixit, o "neoliberal" máximo dos dias de hoje é Passos Coelho, cujo objectivo é o "desmantelamento do Estado social", e este perigoso "neoliberal" é o dirigente social-democrata mais elogiado por Mário Soares e aquele com que José Sócrates co-governa o país. Encaixam as coisas umas nas outras? Nada, mas não têm importância. Basta a enunciação "ideológica", para épater le bourgeois e a ignorância jornalística e chega. O resto não importa.
A mesma história da Carochinha considera que estes criminosos "neoliberais", representados por sinistras figuras como Reagan, os dois Bush e presumo que Berlusconi, desregularam tudo, incentivaram a passagem de uma economia industrial para uma "economia de casino", assente na especulação financeira, nos offshores, no papel sobre papel sobre papel sobre papel, cujo vazio teria que estourar mais dia, menos dia. É óbvio que algumas destas coisas aconteceram, havia muito papel sobre papel sobre papel, mas os Estados usaram esta "economia de casino" para aumentar o welfare state, mesmo nos EUA onde muita da especulação imobiliária que estourou com a crise do Fredie Mac (nome completo: Federal Home Loan Mortgage Corporation) e Fannie Mae (nome completo: Federal National Mortgage Association), o primeiro acto da crise actual. Ambos eram government sponsored enterprises (GSE) e os nomes não enganam na sua filiação rooseveltiana, assim como a sua história recente, quando aquilo que mais tarde veio a ser metido na classificação genérica de "economia de casino" foi resultado de impulsos "sociais" da presidência Clinton para que muitos americanos pudessem aceder a habitação. Encaixa? Não encaixa, mas nunca são Carter, nem Clinton que são lembrados.E mesmo na Europa, quem são esses tenebrosos "neoliberais" que desregularam tudo e encurralaram o Estado num minimalismo criminoso? Não foi certamente Chirac, um conservador estatista, no qual os defensores da golden share teriam um mestre. No entanto, tal descrição calha bem, por exemplo, em Blair. Blair, membro do Partido Trabalhista, que canta a "Bandeira Vermelha" nos congressos do partido. Encaixa? Não encaixa, mas pouco importa.O discurso corrente é que todas as medidas actuais, que os socialistas deveriam abominar, se tomassem a sua própria ideologia a sério, são justificadas para garantir a "sustentabilidade do Estado social". Na verdade, a realidade é bem diferente. O alvo de todas estas medidas é o próprio Estado social que se diz defender. Cortes de salários e de regalias sociais, fim de subsídios de desemprego, subida da idade de reforma, cortes no investimento público (esse tributo que se paga a um keynesianismo de bolso), são medidas que os socialistas incluiriam no catálogo daquilo que acham ser o "neoliberalismo". Ou seja, os socialistas tomam medidas "neoliberais", para defender o "Estado social", o que também não encaixa lá muito bem. Estamos mais uma vez no domínio da Carochinha.
O problema é outro: é que nem a crise teve origem naquilo que dizem ter acontecido, nem aquilo que consideram ser o "neoliberalismo" existe enquanto tal, nem a narrativa histórica dos últimos anos corresponde a não ser a um fragmento da realidade. Eles deliberadamente ignoram que mais do que o papão do "neoliberalismo", quem esteve à frente dos destinos da Europa foram estatistas quer de esquerda, quer de direita, e que o que se fez foi acima de tudo criar um Estado-providência, o chamado "modelo social europeu", impossível de sustentar, quer pela demografia, quer pelo efeito de competição da globalização. Ou seja, a crise actual, tendo uma componente financeira que é a única de que os socialistas falam, foi muito para além e acabou por mostrar a dimensão de fragilidade do "modelo social" construído na dívida e no défice, e por isso impossível hoje de se manter. E como não havendo dinheiro não há vícios, os socialistas fazem à contre coeur aquilo que abominam, porque acabou o período em que o dinheiro permitia viver-se muito acima das possibilidades. Agora o acordar é duro, mas podiam poupar-nos a esta fábula inventada da Carochinha para encontrarem nos outros uma responsabilidade que também partilham, e continuar a esperar que nada mude, quando tudo mudou. É que, se há "ideologia" que não se come, é esta e o comer vai estar muito no centro das preocupações dos povos.

Igreja Universal Do Reino Do Tunning

Artigo de MSadio
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estou a ver uma reportagem na SIC, sobre o Tunning Party de Santarém e assumo, finalmente, que há fenómenos que transcendem a minha capacidade de compreensão...
os detentores dos ditos automóveis falam daquelas aberrações estéticas como prodígios da mecânica e abordam o processo de paulatino acrescento de um neon ou de uma jante, como se de uma religião se tratasse.
uma senhora de idade a dar para o provecto fala da sua pérola verde (no comments) como o seu vício: já que não bebe, não fuma e não vai a discotecas, investe em manetes e aparelhagens de trazer ao ombro. tá certo...
pelo que vi, a festa é animada e muito frequentada. ou seja, o povo gosta. e eu ainda fico indignada com o facto de muitas estruturas culturais estarem às moscas. estúpida, eu...

Música - A Storm Is Coming

Howard Shore

Filme - O Senhor Dos Anéis: O Regresso Do Rei


A 3ª parte do filme conseguiu algo de inédito em Hollywood: 11 Oscares em 11 nomeações (Direcção Artistica, Guarda Roupa, Realização, Montagem, Maquilhagem, Banda Sonora, Música, Filme, Mistura de Som, Efeitos Especiais e Argumento Adaptado) e fechou em beleza a épica história (as suas quase 3 horas e meia, "voam" em segundos...). Frodo acompanhado de Sam continuam o seu caminho até Mordor para destruir o anel, sendo traídos por Sméagol, o que quase conduzirá á morte de Frodo... Gondor está entregue a Denethor II (John Noble) um homem fraco (pai de Boromir e Faramir), enquanto que as forças de Sauron pretendem mais uma vez derrotar os homens. Na Batalha em Minas Tirith, as tropas de Gondor e Rohan (onde o Rei Thóden vai morrer, ficando o poder com a sua sobrinha Éowyn (Miranda Otto), vão contar com a ajuda do exército dos mortos. Frodo quase que sucumbe aos maleficios do anel, mas consegue a sua destruição com a inevitável ajuda de Sam, Aragorn, Gandalf, Merry, Pippin, Legolas e Gimli. Com a aniquilação das forças das trevas, Aragorn é coroado Rei dos Homens, e assumindo a sua paixão (reciproca) pela semi-elfo Arwen (Liv Tyler), toma-a como esposa e Rainha. Os Hobbits vão regressar ao Shire e durante 4 anos Frodo escreve as suas memórias. No final decide deixar a terra média e ir para oeste na companhia do seu tio e de alguns dos seus amigos.

sábado, 17 de julho de 2010

Música - The Ride Of The Rohirrim

Howard Shore

Música - The End Of All Things

Howard Shore, voz de Renée Fleming

Música - The Fields Of The Pelennor

Howard Shore

Míusica - The Grey Havens

Haward Shore, com o divinal "homem da flauta dourada" James Galway

Disco - The Lord Of The Rings: The Return Of The King


Mais uma fabulosa banda sonora de Howard Shore. Novamente com a execução entregue á Orquestra Filarmónica de Londres e novamente com convidados (sendo Annie Lennox o nome mais "sonante", numa lista com (entre outros) Sir James Galway e Renée Fleming. Shore arrecadou 9 prémios em 11 nomeações (incluindo Oscar e Grammy) e Lennox 3 em 5 (Incluindo Oscar e Grammy), portanto 12 prémios em 16 nomeações (incluindo 2 Oscares e 2 Grammy´s)

A Importância De Se Chamar Obama

Ao fim de 86 dias, ao fim de 2,5 mil milhões de euros gastos, ao fim de milhões de litros de crude derramados (entre 300 e 750 conforme as fontes), ao fim da maior tragédia ambiental de sempre nos EUA, aparentemente a BP resolveu o problema, mas... (ver comunicado da empresa no site). Imaginem uma situação igual em Portugal: O Ministro da tutela já tinha "ido ao ar" e a cabeça do PM já tinha sido pedida (e garanto que a "cor" do governo seria absolutamente irrelevante). Imaginem também o mesmo cenário, mas com Bush a Presidente...

A Enérgica Defesa De...Um Chavão!

Artigo de Henrique Monteiro
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Um fantasma assola, agora, o primeiro-ministro. Chama-se neoliberalismo e significa que... o que significa não interessa, o que importa é que é uma causa de esquerda e, portanto, vale a pena falar dela até à exaustão
Sócrates encontrou o seu novo inimigo de estimação. O seu nome é neoliberalismo. Eu não sei bem o que ele quer dizer com isso, quando acusa a Europa e o PSD de professarem essa ideologia, mas sei que lhe fica bem. A cada passo, ouço amigos dizer que a culpa da crise é do neoliberalismo. Porquê? Não sabem. Apenas associam a falta de vergonha e de ética nos negócios àquilo que se poderia chamar ideologia neoliberal. Quando argumento que há falta de ética e de vergonha em negócios que não são comandados por nenhum neoliberal, mas por pessoas como Chávez ou o poder angolano ou o chinês; ou mesmo por boys do PS cá do burgo, acham que não compreendo inteiramente toda a perfídia e amoralidade que enferma o dito fantasma neoliberal.
Pois bem. Eu não sei se sou neoliberal, mas sou contra algumas das ideias que Sócrates tem vindo a propor. Por exemplo, a privatização da REN (Rede Elétrica Nacional). Não me parece bem que se entregue às mãos privadas algo que deve estar nas mãos da comunidade, ou seja, do Estado. Não sei se é neoliberal defender isto. Não sei como se classifica quem defende que a REN seja privada. E quem diz a REN, diz as Águas de Portugal, ou os CTT ou a ANA, que o Governo também quer privatizar.
Salvo o devido respeito, neoliberais serão essas privatizações. E pior do que neoliberais, elas serão promíscuas. Tal como a PT foi parar às mãos de privados que, pelos vistos, se estavam nas tintas para o chamado interesse nacional ou interesse geral (razão pela qual, num ato antineoliberal, o Governo usou a golden share, também estou em crer que as REN, ANA, Águas, etc. ficarão com uma supervisão estatal que continuará nesse paraíso onde Sócrates tão bem se movimentou e que se chama promiscuidade entre negócios e Estado, entre negócios e política - enfim, entre negócios e poder.
Ser contra essa promiscuidade é ser neoliberal? Sou neoliberal! Ser neoliberal é estar com o Governo a defender essas privatizações? Sou contra o neoliberalismo.
Entendamo-nos. Em vez de fazer a defesa enérgica de chavões, podemos descer ao concreto e falar claramente? Podemos? Podemos falar de coisas reais como esta: a PT devia ser do Estado? A CGD devia lá ter a maioria? A PT, sendo privada, deve estar dependente do que quer o Governo? Juro que não tenho respostas mágicas para nada disto. Mas sei uma coisa muito simples, uma coisa que não se compadece com ideologias: havia uma promiscuidade inaceitável, imoral e vergonhosa entre alguns grupos e o poder.
Se acabar, melhor para todos!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Música - The Riders Of Rohan

Howard Shore

O Senhor Dos Aneis: Os 3 Trailers Oficiais





Filme - O Senhor Dos Anéis: As Duas Torres


2 Oscares (Efeitos Especiais e Montagem de Som) e 4 outras nomeações (Direcção Artistica, Montagem, Filme e Som). As duas torres são Orthanc (em Isengard) e a Fortaleza de Sauron (em Barad-Dûr). Jackson conta 4 histórias principais em paralelo, mas relacionadas entre si: A de Frodo e Sam que tentam chegar á montanha de fogo para destruir o anel em companhia da criatura Smeágol (anteriormente Gollum) e que acabam por ser capturados por Faramir (David Wenham), irmão De Boromir (Sean Bean) entretanto morto, e onde Frodo começa a perceber os poderes maléficos do anel. A de Pippin e Merry que após capturados pelos Uruk-Hai, vão fugir e descobrir os habitantes da floresta de Fangorn, os Ents. Acompanhamos igualmente Aragorn, Legolas e Gimli que vão ter papel fundamental no enredo...Ao mesmo tempo Saruman pretende acabar com o mundo dos humanos, destruindo Rohan, cujo Rei Théoden (Bernard Hill) está possuido pelo mal vindo de Saruman. Quando Gandolf o cura estão reúnidas as condições para a batalha do abismo de Helm, onde humanos e elfos vão lutar lado a lado...Efeitos especiais notáveis, uma história muito bem contada, o introduzir de novos personagens a ser feito de uma forma exemplar, assim como todas as ligações entre as várias histórias dentro da história principal. É considerado o filme mais fraco da trilogia ("só" ganhou cerca de 70 prémios, contra os cerca de 80 do primeiro filme, e os quase 120 do último, "apenas" 2 Oscares em "apenas" 6 nomeações, contra 4 do primeiro em 13 nomeações e o "pleno" do último: 11 Oscares em 11 nomeações...), mas é elemento fundamental na história e muito bom.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Será Que Eles Acreditam No Que Dizem?

Receita do BE e do PCP para conter a despesa pública? Mais despesa pública...Não contentes (não o dizem "preto no branco", mas deixam "no ar") sugerem a saída do Euro (como cretinice não é nada mal visto...). O que é que se segue? Insinuar (porque propor é capaz de ser demais...) a saída da UE ?. Parece-me excelente se o objectivo for acabar com o país de vez, algo que não me parece que seja o objectivo do PCP, quanto ao BE reservo as minhas mais sinceras dúvidas (quem é capaz de defender a total descaracterização das nossas raízes e cultura, achando que quem vem de fora deve impor os seus hábitos, "borrifando-se" para quem o acolhe, é capaz de muito mais)...Estou a exagerar? Quem me dera...

O Sr Das Decisões

José Socrates (e aqui pouco ou nada interessam "gostos") é Secretário Geral do PS e PM. Numa eventual dissolução da AR (seja por que via for) e subsequentes eleições, Sócrates terá sempre a última palavra, relativamente ao seu papel no PS. Os outros líderes partidários cometem um erro se o menosprezarem, e Alegre (caso chegue a PR) cometerá um erro de consequências imprevisiveis, se resolver montar o seu modelo ignorando Sócrates.

Presidenciais 2011 - XII

Até á sua realização nem Sócrates sai pelo "seu pé", nem se arrisca a uma moção de confiança, nem Cavaco dissolve a AR, nem o PSD ou o CDS avançam com uma moção de censura, dado que para o governo cair, necessitam dos deputados comunistas ou dos bloquistas, e em circunstância alguma PCP ou BE, ajudarão a direita a chegar ao poder. Após as presidenciais, e caso Cavaco seja reeleito, só com um enorme conjunto de garantias Cavaco promoverá a dissolução da AR, quanto aos restantes partidos a postura será a mesma, com uma diferença: Sócrates poderá sair pelo "seu pé", mas só após a negociação de um conjunto de garantias, nas quais se inclui a escolha do seu sucessor. Caso Alegre ganhe, a sua primeira tentação será formar uma anormalidade (sem recurso a eleições): Uma enorme aliança de esquerda, com um PM que não o actual (e aí não vai ter sorte nenhuma, pois Sócrates não se vai demitir de líder do PS) e numa segunda fase dissolver a assembleia e convocar eleições, mas só se achar que o PS vence com alguém diferente de Sócrates na sua liderança, para depois poder alegremente patrocinar a anormalidade... Com Alegre a PR, qualquer moção de censura passa: A direita que crê no regresso ao poder, e a esquerda extra-PS que sabe que com Alegre na Presidência tem aqui a sua oportunidade. E o PS? Fica á espera da decisão de Sócrates (ver artigo, O Sr Das Decisões)...

O Estado Da Nação

O "folclore" na AR foi o do costume, pertencendo a Paulo Portas o momento mais "surreal": Propor um governo de salvação nacional, composto por PS, PSD e CDS, com um PM socialista que não José Socrates, para os próximos três anos, foi algo do dominio da "twilight zone"...(claro que todos percebemos aquilo que Portas queria que fosse percebido...).

O Monólogo Do Umbigo

Artigo de Lourenço Ataíde Cordeiro
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O Pedro, que é um homem da cultura, reagiu contra os filisteus (de direita) por causa da polémica dos cortes (que afinal já não são) aos subsídios a artistas independentes. Julgo que consigo identificar a classe a quem o Pedro se dirige e percebo perfeitamente o seu incómodo. Mas há mais vida para além da «direita dogmaticamente liberal» e da «esquerda analfabeta» no universo daqueles que questionam a política de apoios do Ministério da Cultura. Eu, que, sim senhora, também defendo o modelo do mecenato (embora reconheça que não é um modelo perfeito e que a sua implementação prática não é tão fácil quanto a sua formulação teórica), percebo o tom de algumas críticas e não são tão rápido a declarar qualquer manifestação de dúvida como «ódio à cultura». A cultura, quando fica em circuito fechado - isto é, quando o universo consumidor se funde quase totalmente com o universo criador - perde grande parte da sua razão de ser, e não é difícil encontrar manifestações culturais culpadas desse pecado. Uma coisa é uma companhia de teatro que vai representar Beckett a Aljustrel, outra é o «criador» que nunca saiu do Bairro Alto e que reclama a mensalidade para espalhar cascas de ovo partidas no chão da galeria com uma legenda a dizer «A CRIAÇÃO DO MUNDO». A «cultura», como tudo, não pode ficar refém dos caprichos daqueles que a produzem, tem de existir, em algum momento, um diálogo qualquer com o resto do mundo. A ideia não é acabar de vez com tudo o que não dê lucro, é acabar de vez com tudo o que não agradece a atenção

Música - Isengard Unleashed

Howard Shore, a voz é de Elisabeth Fraser

Música - Helm´s Deep

Howard Shore

Música - The Uruk-Hai

Howard Shore

Música - Foundation Of Stone

Howard Shore

Disco - The Lord Of The Rings: The Two Towers


Adaptação da 2ª parte da obra de Tolkien ao cinema (tal como as outras) entregue a Howard Shore na parte musical. A interpretação ficou a cargo da Orquestra Filarmónica de Londres, com várias colaborações incluindo a "Cocteau Twin" Elizabeth Fraser. Mais um trabalho notável, o qual proporcionou a Shore mais um Grammy.

A Esquerda Sarrafeira (Anafalbetos, É Algo Que Eles Não São, Salvo Melhor Opinião...)

Tentar qualquer diálogo racional com esta gente é perda de tempo. tudo serve para atacar a Igreja Católica (e longe de mim considerar a sua actuação como um modelo de virtudes) e tudo serve para defender regimes totalitários, os quais usam a religião como "fait-divers". A questão da proibição da Burca em França deixou a extrema-esquerda lusa em polvorosa. Duas questões, alguns "considerandos" e encerro o assunto: 1. Se me apetecer andar todo nú no meio da rua, o que é que me acontece?. 2. Se decidir entrar numa repartição de finanças com um capacete, ou com uma meia a ocultar o meu rosto, o que é que me acontece?. Considerandos: 1. Certas empresas (a minha por exemplo) obrigam a um "dress code". posso não o aceitar? Posso, tenho é que ir trabalhar para outro lado, nas sociedades civilizadas e democráticas existem regras de conduta...2. Os deputados do BE não se apresentam de gravata na AR (nada os obriga), mas (até prova em contrário) não estou a ver nenhum apresentar-se ou em fato de treino, ou em calções de banho, para não ir mais longe...(Os porquês ficam para os "génios" bloquistas...). 3. Posso viver até aos 100 anos, mas nunca hei-de perceber a defesa teórica da "bandalheira" por parte daqueles que, uma vez exercendo o poder (Deus e o Diabo nos livrem do BE...) adoptam modelos "a ferro e fogo"...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Música - Amon Hen

Howard Shore

Filme - O Senhor Dos Aneis - A Irmandade Do Anel


4 Oscares: Fotografia (Andrew Lesnie), Efeitos Especiais, Maquilhagem e Banda Sonora (Howard Shore) e 9 outras nomeações (Actor Secundário - Ian McKellen, Direcção Artistica, Guarda Roupa, Realização, Montagem, Canção Original, Filme, Som e Argumento Adaptado). No ínicio foram forjados 19 aneis, 3 para os Elfos, 7 para os anões e 9 para os humanos, por forma a que cada raça se governasse. Sauron (Sala Baker), forjou um só para si, capaz de destruir todos os outros, gracas ás suas propriedades maléficas. Elfos e humanos em aliança conseguem derrotar o Sr de Mordor, ficando o anel para Isildur (Harry Sinclair) o rei dos humanos, o qual não teve coragem para o destruir. Após a sua morte e durante 2500 anos o anel esteve perdido, sendo recuperado por Gollum, o qual o venerou e guardou durante 500 anos, até cair nas mãos de um Hobbit (Bilbo - Sir Ian Holm). 60 após, e no seu 111º aniversário, Bilbo passa o anel ao seu sobrinho Frodo com 33 anos, sem nunca se ter apercebido das suas reais capacidades. Com as forças das trevas de novo recompostas, contando com o aliado Saruman, Frodo tem que garantir não só a sua vida, como a da sua raça e restantes habitantes da terra média, onde vai contar com a ajuda dos seres livres, através de uma aliança: "A Irmandade do Anel". Técnicamente perfeito, relata nas suas quase 3 horas a primeira parte da eterna batalha do bem contra o mal.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu, Taberneiro, Me Confesso

Artigo de Rodrigo Adão da Fonseca
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Tenho alguma dificuldade em perceber o newspeak do Pedro Mexia, que não vê contradição em chamar “independentes” a artistas que vivem maioritariamente de subsídios estatais. Não haja confusões, não tenho qualquer “ódio à cultura”, e se dependessem de pessoas como eu, as actividades ditas culturais em Portugal dariam tendencialmente lucro: não me considerando um “homem de letras”, e muito menos um “intelectual”, para o meu nível de rendimento sou um grande consumidor de todo o tipo de oferta cultural, livros, discos, revistas, arte contemporânea, antiguidades, objectos de design, espectáculos.
Um artista, para poder qualificar para um subsídio, tem de conformar a sua produção à obediência de critérios definidos por quem concede as verbas, e sujeitar-se ao crivo da aprovação, tantas vezes dependente da pertença a cliques ou da promoção de supostas bandeiras. Se num quadro com estas características o Pedro Mexia e quem ele defende precisam de se sentir “independentes”, que assim seja. Não é caso porém para qualificar de “tontos, taberneiros, filisteus, analfabetos” os que têm dificuldade – certamente por limitações intelectuais – em compreender tal semântica. Até porque são estes “tontos, taberneiros, filisteus, analfabetos“ que os sustentam; certamente “tontos, taberneiros, filisteus, analfabetos“ porque, para lá do trabalho e das obrigações familiares, não lhes sobra muito tempo para se tornarem em seres iluminados, capazes de qualificar para a subsidiodependência.

Música - The Council Of Elrond

Interpretado por Enya, inclui o tema Aniron, cantado em Síndarin



Sindarin:

O môr henion i dhu:
Ely siriar, êl síla
Ai! Aníron Undómiel
Tiro! El eria e môr
I 'lir en êl luitha 'uren
Ai! Aníron...

English:

From darkness I understand the night:
dreams flow, a star shines
Ah! I desire Evenstar
Look! A star rises out of the darkness
The song of the star enchants my heart
Ah! I desire...

Música - A Knife In The Dark

Howard Shore

Música - Concerning Hobbits

Howard Shore

Música - The Prophecy

Howard Shore

Disco - The Lord Of The Rings: The Fellowship Of The Ring



Os três discos foram igualmente multi-premiados (mais de 30 prémios em mais de 40 nomeações), incluindo 3 Oscares e 4 Emmy´s. Howard Shore foi o compositor, e só ele arrecadou mais de 20 prémios em mais de 30 nomeações (incluindo 2 Oscares e 3 Grammy´s). Este é o primeiro disco, Shore compôs quase tudo (existem 2 canções a cargo de Enya) , as orquestras sinfónicas da Nova Zelândia e Londres interpretaram, Shore venceu o respectivo Oscar e Emmy, Enya foi nomeada para ambos os prémios. Ao todo Shore recolheu 10 prémios em 14 nomeações e Enya 3 em 6. O disco? Excelente, todo o "espirito" do filme é captado de uma forma notável.

Um Bocado Lentos Ao Que Me Parece...

A Moody´s fez o mesmo que os outros (apenas mais tarde), cortou 2 níveis no nosso nível de Rating (de Aa2 para A1). Traduzindo para português, o nosso nível de risco passou de um nível médio de pouco risco, para um nível médio de risco moderado.

Porque Será Que Me Parece Bastante Invernoso

O Boletim Económico de verão do BdP ?

Introdução Ao Senhor Dos Anéis II

Em virtude da profunda complexidade da história, decidi escrever uma segunda parte antes da abordagem dos filmes, por forma a tornar menos "pesada" a sua visualização...Existem inúmeros personagens, mas os principais são: Os 4 Hobbits (Frodo - Elijah Wood, Sam - Sean Astin, Pippin - Billy Boyd e Merry - Dominic Monaghan), o Elfo Legolas (Orlando Bloom), o Istari Gandalf (Sir Ian McKellen), o Humano Aragorn (Vigo Mortensen), o Grado Sméagol/Gollum (Andy Serkis), o anão Grimli (John Rhys-Davies) e o Istari Saruman (Sir Christopher Lee). A acção desenrola-se na 3ª era da Terra Média, cujo mapa era este. Os principais locais da acção são: Gondor (capital em Minas Tirith), Mordor, Rohan (com especial destaque para o Abismo de Helm e a capital Eldoras), Isengard e o Shire

Mais Uma Aberração Do Código Do IVA

Certos senhores muito preocupados com certas materias culturais, deviam igualmente preocupar-se com esta: Se eu adquirir o livro A, o qual ofereçe o disco B, sou taxado em 6%, mas se adquirir o mesmíssimo disco B, o qual ofereçe o mesmíssimo livro A, sou taxado em 21%... - Em ambos os casos levo os mesmos produtos para casa, o que varia é o imposto, em função da definição de qual é o produto "comprado" e o "oferecido"- Alguém me explica o motivo pelo qual os livros pagam 6% de IVA e os discos e DVD´S 21% ?

Resposta A Pedro Mexia

Pedro Mexia é um homem inteligente, mas todos temos dias não...Não pertenço á "direita dogmática liberal" e muito menos á "esquerda analfabeta", de forma alguma odeio a cultura, não sou filisteu nem tonto nem taberneiro, nem quero que o estado acabe com tudo aquilo que não dá lucro, pertenço é aquele grupo farto de pagar impostos para os devaneios dos outros (não me passa pela cabeça, em momento algum, pedir dinheiro ao estado para qualquer devaneio pessoal). Tem razão Pedro Mexia quando diz "Todos os artistas não vinculados a uma instituição são «independentes»", o problema é que essa "independência" acaba quando passa a ser sustentada "ad eternum" por todos. Efectivamente não percebo (pois é um contra-senso) que a "independência" seja uma situação profissional (como é que se é independente tendo o estado como pseudo-patrão ? - Se o estado financiar produz-se, se não, não se produz). Uma coisa são apoios do estado, outra é a "estado-dependência" a 100%. Deixo na integra o artigo "Os Filisteus" de Pedro Mexia

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Indivíduos de uma direita dogmaticamente «liberal», aliados a uma esquerda analfabeta, deram agora em atacar os artistas independentes. Armam-se em tontos, perguntando por que razão chamamos «independentes» a artistas «subsidiados», como se não percebessem que a «independência» é uma situação profissional, enquanto o «subsídio» é um modo de financiamento. Todos os artistas não vinculados a uma instituição são «independentes». Não existe nenhuma contradição entre isso e o facto de algumas artes precisarem de apoio financeiro, uma vez que não são sustentáveis apenas com a bilheteira. Dir-me-ão que devem ser pagos por mecenas, patronos, fundações? Óptimo, excelente, magnífico, eu também acho isso, assim a Lei do Mecenato funcione bem e os capitalistas mostrem um módico de apetência cultural. Mas claro que o discurso sobre os «independentes subsidiados», mascarado de indignação fiscal, é apenas o arremesso filisteu do costume. O velho ódio à cultura. O que a direita dogmática e a esquerda analfabeta querem é que tudo o que não dê lucro acabe de vez. Fazem-se de cosmopolitas, mas são uns taberneiros.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Música - Into The West

Composta por Howard Shore, interpretada por Annie Lennox, pertence á banda sonora de The Lord Of The Rings: The Return Of The King, e arrecadou o respectivo Oscar


Música - May It Be

Enya, pertence á banda sonora de The Lord Of The Rings: The Fellowship Of The Ring e foi nomeada ao respectivo Oscar


Introdução Ao Senhor Dos Anéis










J(ohn) R(onald) R(euel) Tolkien (Escritor, professor e filologo), escreveu entre 1937 e 1949 "O Senhor Dos Anéis", originalmente com o objectivo de ser um livro único, mas que acabou por ser publicado em 3 volumes (entre 1954 e 1955), tendo vendido até hoje mais de 150 milhões de exemplares . Peter Jackson (num dos projectos mais ambiciosos da 7ª arte - Mais de 9 horas de cinema, que ao todo, renderam 17 Oscares em 30 nomeações, e quase 250 prémios em mais de 450 nomeações...) pegou na obra e filmou-a em 3 partes (ver apenas um, ou dois filmes não faz sentido nenhum, tal como não os ver por ordem) com as seguintes datadas de lançamento: "A Irmandade do Anel"(2001), "As Duas Torres" (2002) e "O Regresso do Rei (2003). Obra de invulgar complexidade (fica aqui a muito útil "Enciclopédia Tolkien") será objecto de análise, filme a filme. Algumas curiosidades: A trilogia custou cerca de 300 milhões de dolares, mas rendeu quase 10 vezes mais. Os 3 filmes foram rodados ao mesmo tempo em mais de 100 localizações na Nova Zelândia, durante 18 meses, tendo entre realização, produção e pós produção ocupado 7 anos. Mais de 20 mil e 600 figurantes participaram no filme. 114 actores tem pelo menos uma intervenção falada. A equipe de produção contou com 2400 elementos. As filmagens resultaram em 914 metros de filme e 550 metros de "making of", tendo sido utilizados mais de 3 milhões de rolos de filme. Foram utilizadas 5 equipes de filmagem. Ao todo foram plantados mais de 5 mil metros cúbicos de flores e plantas para recriar a terra dos Hobbits (Shire). Foram fabricados 48 mil acessórios, entre espadas, lanças, machados e escudos. Foram criadas mais de 15 mil roupas, numa equipe que contava com 42 elementos entre alfaiates, sapateiros, joalheiros, costureiros e designers. Foram criadas 1600 proteses para os pés dos Hobbits, as quais levavam hora e meia a preparar. 30 actores aprenderam a falar dois dialectos ficticios (Quenya e Síndarin). São utilizados numa única cena mais de 250 cavalos, 70 deles especialmente preparados para a mesma. Existem inúmeros povos na história, com várias divisões e sub-divisões, onde se incluem entre outros: Ainur, Valar, Balrogs, Humanos, Elfos, Hobbits, Anões, Ents, Orcs, Trolls, Uruk-Hai... Foi criado um programa de computador (MASSIVE) para as grandes batalhas. Foram utilizados 68 cenários miniatura para as filmagens. A história é geralmente entendida como tendo a sua localização por volta do ano 5000 A.C., na terra, mas num mundo anterior/alternativo ao nosso. A duração total da história é de 13 meses. Existem milhões (literalmente) de sites com informação sobre o filme/obra, fica aqui mais uma ajuda